PPC 2019
PPC Licenciatura Ciências Biológicas - retificado em 06-11-25.pdf
Documento PDF (1.2MB)
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
PRÓ – REITORIA DE GRADUAÇÃO – PROGRAD
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – ICBS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE LICENCIATURA EM
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Maceió-AL
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL PRÓ–
REITORIA DE GRADUAÇÃO – PROGRAD
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – ICBS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIÓLOGICAS
Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas, elaborado com objetivo de adequação
às Diretrizes Curriculares Nacionais.
Reitora Diretor do Instituto
Prof.ª Dr.ª Maria Valéria Costa Correia Prof. Dra. Iracilda Maria de Moura Lima
Vice-reitor Vice-Diretor do Instituto
Prof. Dr. José Vieira da Cruz Prof. Dr. Renato Santos Rodarte
Pró-Reitora de Graduação Comissão de Elaboração do Projeto
Profa. Dra. Sandra Regina Paz da Silva Profa. Me. Giana Raquel Rosa – ICBS
Profa Dra. Lilian Carmen Lima dos Santos – ICBS
Coordenadoria de Cursos de Profa. Dra. Maria Danielle Araújo Mota – ICBS
Graduação – CCG Prof. Me Saulo Verçosa Nicacio – ICBS
Profa. Dra. Giana Raquel Rosa Profa. Dra. Sineide Correia Silva Montenegro – ICBS
Prof. Me. Aleilson da Silva Rodrigues – ICBS
Responsável pela Revisão
do Projeto Pedagógico
Daiane - Técnica em Assuntos
Educacionais/PROGRAD
Maceió, 2019
Sumário
1.
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................5
1.1 Contextualização ............................................................................................................ 5
1.2 Histórico do curso ......................................................................................................... 7
2. CONCEPÇÃO DO CURSO…………………………………...……………………………
12
2.1 Dados de identificação do curso ...............................................................................12
2.2 Objetivos ...................................................................................................................... 13
2.3 Perfil e competência profissional do egresso ......................................................... 14
3.
ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ........................................................................................16
3.1 Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas...............................16
3.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ........................................................................ 17
3.3 Quadro docente e técnico ..........................................................................................18
3.3.1 Docentes… ................................................................................................... 18
3.3.2 Técnicos… ..................................................................................................... 20
4.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR......................................................................................... 21
4.1 Matriz
e
proposta .................
curricular........................................................................................ 21
4.1.1 Matriz curricular…......................................................................................... 22
4.1.2 Proposta curricular… .................................................................................. 30
4.1.2.1 Programa das Disciplinas do Curso ............................................... 30
4.1.2.2 Atividades Acadêmicas científico-culturais ..................................... 58
4.1.2.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ....................................... 59
4.1.2.4 Interdisciplinaridade e Flexibilização Curricular… ........................ 61
4.1.2.5 Prática Pedagógica como Componente Curricular. ..................... 61
4.1.2.6 Estágio Supervisionado .................................................................... 67
4.1.2.7 Integração entre ensino, pesquisa e extensão ............................. 75
4.1.2.8 Política de Extensão.......................................................................... 76
5. METODOLOGIAS
DE..
ENSINO
GEM....................................................... 81
E
APRENDIZA-
6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM………………………………………………………
83
7.
GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA EEXTER-
NA
86
8.
OUTRAS AVALIAÇÕES ...................................................................................................... 88
9.
APOIO AOS DISCENTES… ................................................................................................. 89
10. INFRAESTRUTURA .............................................................................................................. 91
11. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 92
5
1. APRESENTAÇÃO
1.1 Contextualização
Fundada em 1961, a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) é uma
instituição federal de ensino superior, instalada no Campus A.C. Simões, em
Maceió, por ato do então presidente Juscelino Kubitscheck, reunindo as Faculdades
de Direito (1933); Medicina (1951), Filosofia (1952), Economia (1954), Engenharia
(1955) e Odontologia (1957).
A presença da UFAL no território alagoano, por meio de suas atividades de
ensino, pesquisa, extensão e assistência, representa importante vetor de
desenvolvimento de Alagoas, sobretudo por se tratar de um dos Estados que
apresenta elevadíssimos indicadores de desigualdades do Brasil. Mas, ao mesmo
tempo, significa enfrentar enorme desafio para exercer plenamente sua missão
social de “formar continuamente competências por meio da produção, multiplicação
e recriação dos saberes coletivos e do diálogo com a sociedade” (PDI/UFAL 20132017) em um contexto de grandes limitações e precariedades.
A inserção espacial da UFAL leva em consideração as demandas
apresentadas pela formação de profissionais em nível superior e a divisão do Estado
em suas meso e microrregiões. Essa configuração espacial é contemplada com uma
oferta acadêmica que respeita as características econômicas e sociais de cada
localidade, estando as suas unidades instaladas em cidades polo consideradas
fomentadoras do desenvolvimento local.
Nesse contexto, a UFAL, no movimento de interiorização cria dois campi no
interior do Estado: Campus Arapiraca (2006) e suas unidades em Viçosa, Penedo e
Palmeira dos Índios e Campus do Sertão (2009), com sede em Delmiro Gouveia, e
unidade em Santana do Ipanema.
A Universidade cresceu muito ao longo desses anos, tendo hoje cerca de 26
mil discentes matriculados nos 100 cursos presenciais de graduação, distribuídos
em 23 Unidades Acadêmicas, na capital (69), e nos campi de Arapiraca (23) e do
Sertão (8). Na modalidade de Educação a Distância (EAD), a UFAL possui 10
6
cursos em atividade e cerca de quatro mil graduandos. Na pós-graduação, são 39
programas strictu sensu oferecidos, sendo 30 mestrados e nove doutorados, que
contam com cerca de 2.312 discentes, e 13 especializações. Atualmente, a
universidade conta com 258 grupos de pesquisas, 1.125 linhas de pesquisa e 3.646
pesquisadores entre professores, técnicos e discentes. O quadro de pessoal
apresenta aproximadamente 1.700 servidores técnico-administrativos e 1.400
docentes, dos quais mais da metade são doutores.
A cidade de Maceió (capital de Alagoas), situada entre Salvador e Recife,
dois dos principais polos de expansão econômica e tecnológica do Nordeste,
cumpre uma função central na economia alagoana. Abriga 32% da população do
Estado de Alagoas (pouco mais de um milhão de habitantes) e 47% do Produto
Interno Bruto (PIB) do Estado (IBGE, 2014).
O PIB per capita estadual era de R$ 12.335,00, em 2014, sendo o setor de
serviços o mais importante na composição do valor agregado da economia, com
participação de 66,35 %. Os restantes 33,65% estão distribuídos em atividades
agrárias – tradicionalmente policultura no Agreste, pecuária no Sertão e cana-deaçúcar na Zona da Mata, além do turismo, aproveitando o grande potencial da
natureza do litoral. Nessas condições, o papel da UFAL é contribuir de forma
inequívoca para uma formação de pessoas que promovam um desenvolvimento
social, cultural, econômico que garanta a justiça social (tratando humanamente os
seres humanos) e justiça ecológica (tratando com respeito a natureza).
Dentro dessa perspectiva de contribuição e parceria da UFAL com o estado
de Alagoas, podemos destacar alguns objetivos relacionados com três eixos
principais: formação (aprimorar a oferta da educação com interrelação e qualidade),
conhecimento (desenvolver e consolidar áreas de conhecimento) e sociedade
(valorizar a cultura local e regional).
No movimento de garantir a participação democrática da comunidade
universitária, a estrutura administrativa e acadêmica da UFAL, é formada por dois
conselhos superiores: o Conselho Universitário (Consuni) e o Conselho de
Curadores (Cura), que são assessorados por Câmaras (acadêmica e administrativa)
e tendo ainda diversos fóruns (colegiados, licenciaturas, estágio, entre outros) como
espaços constitutivos de decisões coletivas.
7
1.2 Histórico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
A história do Curso de Ciências Biológicas do Instituto de Ciências
Biológicas e da Saúde, foi estudada como objeto de pesquisa pela professora Jane
Lyra na sua dissertação de mestrado apresentada ao Curso de Pós-graduação do
Centro de Educação da UFAL. O Curso, foi criado em 1973, como Curso de
Licenciatura em Ciências-Habilitação Biologia, em resposta às disposições da
reforma universitária fundamentada na lei no.5.692 de 11 de agosto de 1971,
respaldada pelo Parecer no.853/71, do Conselho Federal de Educação. Nasceu sem
estruturação prévia de docentes, recursos físicos e técnicos no então Instituto de
Ciências Biológicas-ICB que depois da reforma passou a ser denominado Centro
Ciências Biológicas-CCBi.
O Curso, de fato, foi instalado em 04 de março de 1974 com 40 alunos no
total, sendo 20 em cada entrada. De acordo com Lyra (2002) o curso tinha como
docentes, professores oriundos da área da saúde e da história natural como:
Professor José Marcio Malta Lessa (Odontologia), Maria Rosa de Albuquerque
Mendonça (História Natural), Arnóbio Valente Filho (Medicina), José Geraldo W.
Marques (História Natural), José Bento Pereira Barros (História Natural), José
Cordeiro da Silva (Veterinária), José Klinger (Agronomia), Selma Bertoldo Dioneli
(História Natural). Dessa forma a formação dos licenciados inicia com o viés da área
da saúde, distante da formação pedagógica.
O reconhecimento do curso foi um processo longo assumido pela
Coordenadora do Curso Professora Maria Rosa de Albuquerque, que identifica três
fases no curso: a implantação de 1973-1975, a tramitação e o reconhecimento
de 1976 a 1979 e as avaliações a partir de 1979. Esse curso tinha um núcleo
comum que correspondia à Licenciatura em Ciências para o 1º. Grau (ensino
fundamental) e a parte profissional, que correspondia efetiva Licenciatura em
Biologia. Foi na gestão da profa. Eneida Lipinsk Figueiredo que, em 2005, foram
elaborados dois Projetos Pedagógicos do Curso, o do Bacharelado e o da
Licenciatura, tendo a matriz de 2006 consolidado efetivamente a separação dos
cursos de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas.
8
As matrizes curriculares sofreram muitas modificações e adequações à
realidade da formação. A licenciatura, foi direcionada à formação de ser professor
de Ciências e Biologia e, o bacharelado, com a formação de ser biólogo.
Nesse Projeto Pedagógico, a implantação da matriz curricular em 2006,
configura como um divisor de águas, pois rompe com o modelo que visava a
formação conjunta nas disciplinas específicas e adota, para o curso de licenciatura,
as disciplinas pedagógicas, concomitante com as específicas, e a inclusão dos
projetos integradores, como prática como componente curricular. Os projetos
integradores contabilizavam um total de 280 horas, das 400 horas obrigatórias pela
legislação (Resol. CNE/CP Nº 02/2002).
A professora Sineide Correia Silva Montenegro foi quem coordenou a equipe
executora do PPC de 2006 que teve como consultores os professores Dr. Luiz Paulo
Mercado e Dra. Laura Pizzi do Centro de Educação-CEDU. A decisão de assumir
esse caminho tinha como objetivo central a formação do ser professor de Ciências e
Biologia, na perspectiva de uma educação emancipatória e não apenas uma
formação conteudística. A matriz 2006 teve dois cursos um vespertino iniciado
sempre no segundo semestre de cada ano com entrada de 25 discentes, e um
noturno com entrada de 25 discentes no primeiro semestre de cada ano. A partir de
2009, com a expansão proporcionada pelo Reuni, o curso passou a ter entrada
também no segundo semestre, totalizando 50 discentes por ano, no noturno.
Atualmente é considerado um único curso com duas entradas, vespertino e noturno.
A implantação da nova matriz gerou muitos conflitos principalmente com os
discentes que rejeitavam a ideia de não serem biólogos, e eram formados ainda em
um quadro docente bem bacharelesco. De fato, a separação do curso permitiu que a
coordenadora Sineide Correia Silva Montenegro, visse uma oportunidade de criação
do Setor de Práticas Pedagógicas, em 2008, para receber docentes licenciados
em Ciências Biológicas, mas com Mestrado ou Doutorado na área da Educação.
Essa mudança estrutural teve um significado relevante na consolidação do novo
projeto pedagógico do curso, refletindo na compreensão diferenciada do novo PPC,
de acordo com as novas diretrizes curriculares para a formação de professores
(Resolução CNE/CP Nº 02/2015).
A coordenação do curso representada pelas professoras Sineide Correia
Silva Montenegro e a Profa Liriane Monte Freitas (coordenadora e vice
9
coordenadora, respectivamente), iniciaram a implantação de vários programas
(PIBID, PAESPE, PLI1) que contribuem para que a Licenciatura em Ciências
Biológicas se consolidasse como um curso de formação de professores para a
educação básica.
O Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID foi criado pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), tendo
como finalidades: (a) a valorização do magistério pelo futuro docente; (b) a
valorização da escola pública como futuro campo de trabalho e (c) a melhoria das
ações pedagógicas nas escolas onde o programa é desenvolvido.
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas vem participando até hoje
desse Programa e tem sido o grande responsável pela aproximação entre quem
forma e quem está atuando na sala de aula. O PIBID possibilita a compreensão da
complexidade da escola, do aporte de conhecimentos necessários para uma
reflexão e ação conjunta entre docentes (Coordenadores de área) que formam
discentes (Bolsistas) e que dialogam com profissionais do ensino (Supervisores) na
maioria das vezes egressos dos nossos cursos.
O Programa de apoio às escolas públicas do estado de Alagoas – PAESPE,
ligado ao Programa de Educação Tutorial (PET), dos cursos de Engenharia, também
tem contribuído para a formação de nossos licenciandos, pois permite que, a partir
do 1º período do curso, possam participar de oficinas visando trabalhar conteúdos
da Biologia, na preparação de estudantes do ensino médio para o sucesso no
Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.
Outro Programa importante que o nosso Curso de Licenciatura participou foi o
Programa das Licenciaturas Internacionais -PLI em parceria com a CAPES e
Universidade de Coimbra, Portugal. Um desafio enfrentado no sentido de melhorar a
qualidade da educação e de promover uma vivência internacional para os discentes
oriundos de escolas públicas. Foi uma oportunidade de discentes e docentes da
UFAL trabalharem com seus pares da Universidade de Coimbra (a primeira
universidade da Europa). Essa experiência permitiu não apenas o intercâmbio entre
as duas instituições, mas também que tivessem uma compreensão mais ampla da
Educação, da Escola, de suas finalidades e o desenvolvimento de processos de
ensino e aprendizagem nos dois países. Todos os nossos cinco discentes que
1
PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência; PAESPE – Programa de Apoio às
Escolas Públicas de Alagoas; PLI – Programa Internacional das Licenciaturas.
10
participaram conseguiram a dupla diplomação.
Ao longo desses dez anos de curso, 129 alunos do noturno (figura 1) e 83 do
vespertino (figura 2) obtiveram diplomação2.
Figura 1. Distribuição do número de formandos do Curso Noturno de Licenciatura em
Ciências Biológicas/UFAL por ano de formatura.
Figura 2. Distribuição do número de formandos do Curso Vespertino de Licenciatura em
Ciências Biológicas/UFAL por ano de formatura.
O curso de Ciências Biológicas – Licenciatura, lidou com desafios, desde a
sua implantação, sobretudo relacionados à formação docente, em busca do
rompimento
de
uma
educação
bancária,
na
direção
de
uma
educação
emancipatória, conforme preconiza Paulo Freire. Este novo PPC vai proporcionar a
ressignificação da Prática como Componente Curricular, permitindo que o Setor de
2
Dados coletados até novembro de 2018.
11
Práticas Pedagógicas atue com disciplinas desde o início do curso, incorporando
essa dimensão, bem como na articulação do diálogo com os saberes específicos e
com a curricularização da extensão.
O campo de atuação do licenciado é diversificado, amplo, crescente e em
transformação contínua, justificando assim a oferta do curso pela maior
Universidade do estado de Alagoas. O magistério é a principal área de atuação
deste profissional, possibilitando que o licenciado desenvolva suas atividades
profissionais em instituições formais de educação do Ensino Fundamental e Médio,
além de espaços de educação não-formal.
12
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1 Dados de Identificação
Mantenedora: Ministério da Educação (MEC)
Município-Sede: Brasília - Distrito Federal (DF)
CNPJ: 00.394.445/0188-17
Dependência: Administrativa Federal
Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Código: 577
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Endereço do Campus sede:
Campus A. C. Simões – Cidade Universitária Maceió /AL
Rodovia BR 101, Km 14 CEP: 57.072-970
Fone: (82) 3214-1100 (Central)
Portal eletrônico: www.ufal.edu.br
Curso: Ciências Biológicas
Autorização: RESOLUCAO CEPE/UFAL 104 de 24/09/1974
Reconhecimento: Decreto 85.152 de 12/02/1979
Renovação de Reconhecimento: Portaria 920 de 27/12/2018
Modalidade: (Licenciatura) (Presencial)
Título oferecido: Licenciado em Ciências Biológicas
Nome da Mantida: Universidade Federal de Alagoas - Campus: A.C. Simões
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço de funcionamento do curso:
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Campus A. C. Simões – Cidade Universitária Maceió /AL
Rodovia BR 101, Km 14 CEP: 57072-970
Portal eletrônico do curso:
http://www.ufal.edu.br/unidadeacademica/icbs/graduacao/ciencias-biologicaslicenciatura
Conceito Preliminar de Curso (CPC): Conceito 03
Turnos de funcionamento: Vespertino e Noturno
Titulação conferida aos egressos: Licenciado em Ciências Biológicas
Formas de ingresso: o preenchimento das vagas atenderá aos critérios
estabelecidos para as diferentes modalidades de ingresso da Universidade Federal
de Alagoas, como via Sistema de Seleção Unificada (SISU), Programa Estudantes
Convênio de Graduação (PEC-G), Editais de Reopção e de Transferência; Programa
de Mobilidade Acadêmica Interinstitucional ou outras formas autorizadas pelo
Conselho Universitário, se houver, como políticas de ações afirmativas indígenas,
afrodescendentes, etc.;
13
Tempo mínimo e máximo de integralização (em semestres letivos):
TURNOS
Vespertino
Noturno
MÍNIMO
09 semestres
09 semestres
MÁXIMO
13 semestres
13 semestres
Número de vagas oferecidas a cada semestre:
•
Turno vespertino: 25 vagas (1º semestre)
•
Turno noturno: 25 vagas (1º semestre);
25 vagas (2º semestre).
Coordenadora do Curso:
Nome: Lilian Carmen Lima dos Santos
Formação acadêmica: Licenciada e Bacharel em Ciências Biológicas
Titulação: Doutora
Regime de trabalho: 40 DE
2.2 Objetivos
Objetivo Geral:
Formar professores das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio
na área de Ciências Biológicas para atender as demandas da Educação Básica.
Objetivos Específicos:
Estabelecer vínculos entre o programa de formação de professores das
licenciaturas da UFAL e instituições de Educação Básica, órgãos gestores do
sistema Estadual e Municipal de ensino;
Promover sólida formação teórico-prática e profissional nos campos da
educação e das ciências da natureza de forma integrada e contextualizada;
Promover uma reflexão crítica acerca do papel das ciências da natureza em
nossa sociedade a partir do entendimento de sua dinâmica sócio-histórica;
Promover a apropriação de novas tecnologias mediacionais na educação
científica, de modo que os futuros professores possuam uma compreensão dos
processos de produção e uso destas tecnologias, reconhecendo seu potencial e
14
suas limitações.
2.3 Perfil e competência profissional do egresso
Uma competência caracteriza-se por selecionar, organizar e
mobilizar, na ação, diferentes recursos (como conhecimentos,
saberes, processos cognitivos, afetos, habilidades, posturas) para o
enfrentamento de uma situação-problema específica. Uma
competência se desenvolverá na possibilidade de ampliação,
integração e complementação desses recursos, considerando sua
transversalidade em diferentes situações (BRASIL Inep, 2011, p.
22).
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFAL destina-se a formar
professores para atuar na educação básica, mais especificamente na disciplina
Ciências no Ensino Fundamental e Biologia no Ensino Médio, que tenham um amplo
conhecimento de sua área de formação, que sejam capazes de refletir sobre a sua
prática pedagógica e de intervir na realidade regional buscando transformá-la.
O Licenciado em Ciências Biológicas deverá ser um profissional que atenda
aos requisitos da formação de professor de Biologia do Ensino Médio e professor de
Ciências do Ensino Fundamental, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela
Base Nacional Comum para Educação Básica e as recomendações do MEC para os
Cursos de Licenciatura, conforme o Art. 62 da Lei 9.394/1996, de Diretrizes e Bases
da Educação, e a Resolução Nº 2, de 1 de julho de 2015.
Os formandos que atuarem no ensino deverão ser capazes de conduzir seus
estudantes do Fundamental e Ensino Médio para o desenvolvimento de
conhecimentos práticos, contextualizados, que respondam às necessidades da vida
contemporânea e para o desenvolvimento de conhecimentos mais amplos e
abstratos, que correspondam a uma cultura geral e a uma visão de mundo.
Nesse sentido, o curso deve propiciar não apenas as ferramentas
tecnológicas e cognitivas, mas as comportamentais que permitam ao Licenciado
procurar sua formação continuada e ser capaz de produzir conhecimentos. O
aprendizado dos estudantes e dos professores e seu contínuo aperfeiçoamento
devem ser construção coletiva, num espaço de diálogo propiciado pela escola,
promovido pelo sistema escolar e com a participação da comunidade.
Os licenciados deverão ser capazes de atuar nas diversas áreas profissionais
15
do professor de Ciências e Biologia, sendo enfatizadas ao longo do curso as
potencialidades regionais de sua atuação. Entretanto, a formação de qualidade
universal, baseada no processo de investigação científica de construção de
conhecimento deverá preparar o formando para atuar como sujeito da construção de
conhecimento em qualquer área afim.
O aspecto interdisciplinar dos conteúdos abordados e a íntima associação
entre pesquisa e ensino são concebidos como ferramentas indispensáveis à
formação de qualidade. Por outro lado, o estímulo e prática, de autonomia de
estudo vêm corroborar para a formação de um Licenciado capaz de dar
prosseguimento de maneira independente ao seu processo de aprendizagem.
Além dessas, acrescentamos as seguintes características que deverão
compor o perfil do Licenciado em Ciências Biológicas da UFAL:
✓ visão
crítica
dos
problemas
educacionais
brasileiros,
construindo
coletivamente soluções compatíveis com os contextos em que atua;
✓ visão ampla e crítica dos problemas do processo de ensino e aprendizagem
de Biologia e de Ciências;
✓ percepção da prática docente de Biologia e de Ciências como um processo
dinâmico, um espaço de criação e reflexão, onde novos conhecimentos são
gerados e modificados continuamente;
✓ visão da contribuição que a aprendizagem de Ciências e Biologia pode
oferecer à formação dos indivíduos para o exercício de sua cidadania;
✓ reconhecimento de seu papel social enquanto educador na construção de
uma sociedade mais justa e democrática;
✓ visão das ciências da natureza e da saúde enquanto construções humanas,
geradas dentro de um contexto cultural, social e econômico;
✓ comprometimento com as questões relativas à preservação do meio ambiente
e melhoria da qualidade de vida da população.
16
3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
3.1 Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
Considerando os artigos 25 e 26 do Regimento Geral da UFAL:
Art. 25. O Colegiado de Curso de Graduação é órgão vinculado à Unidade
Acadêmica, com o objetivo de coordenar o funcionamento acadêmico de Curso de
Graduação, seu desenvolvimento e avaliação permanente, sendo composto de:
05 (cinco) professores efetivos, vinculados ao Curso e seus respectivos suplentes,
que estejam no exercício da docência, eleitos em Consulta efetivada com a
comunidade acadêmica, para cumprirem mandato de 02 (dois) anos, admitida uma
única recondução;
01 (um) representante do Corpo Discente, e seu respectivo suplente, escolhido em
processo organizado pelo respectivo Centro ou Diretório Acadêmico, para cumprir
mandato de 01 (um) ano, admitida uma única recondução;
01 (um) representante do Corpo Técnico-Administrativo, e seu respectivo suplente,
escolhidos dentre os Técnicos da unidade acadêmica, eleito pelos seus pares, para
cumprir mandato de 02 (dois) anos, admitida uma única recondução.
Parágrafo Único – O Colegiado terá 01 (um) Coordenador e seu Suplente,
escolhidos pelos seus membros dentre os docentes que o integram.
Art. 26. São atribuições do Colegiado de Curso de Graduação:
17
I.
coordenar o processo de elaboração e desenvolvimento do Projeto
Pedagógico do Curso, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no
perfil do profissional desejado, nas características e necessidades da área
de conhecimento, do mercado de trabalho e da sociedade;
II.
coordenar o processo de ensino e de aprendizagem, promovendo a
integração docente-discente, a interdisciplinaridade e a compatibilização
da ação docente com os planos de ensino, com vistas à formação
profissional planejada;
III.
coordenar o processo de avaliação do Curso, em termos dos resultados
obtidos, executando e/ou encaminhando aos órgãos competentes as
alterações que se fizerem necessárias;
IV.
colaborar com os demais Órgãos Acadêmicos;
V.
avaliar e reformular em articulação com o NDE o PPC do Curso, conforme
prevê o Artigo 6° e 7° da Resolução CONSUNI/UFAL N° 06/2018.
A cada período o colegiado realizará três reuniões, a fim de planejar as demandas
do curso no início do período, acompanhar e avaliar demandas do curso junto com o
Núcleo Docente Estruturante e os discentes.
O Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, de acordo com
Portaria Nº 11, de 08 de março de 2018 é formado pelos seguintes membros:
Titulares:
Profa. Lilian Carmen Lima dos Santos (Coordenadora)
Prof. Saulo Verçosa Nicácio (Vice-coordenador)
Prof. Gilberto Costa Justino
Prof. Jorge Luiz Lopes da Silva
Profa. Maria Danielle Araújo Mota
Suplentes:
Profa. Leonora Tavares Bastos
Profa. Sineide Correia Silva Montenegro
Prof. Giana Raquel Rosa
Prof. Robson Guimarães Santos
Prof. Olagide Wagner de Castro
Representante dos Técnicos Administrativos:
Titular: Leonardo da Silva Firmo
Suplente: Genario Batista dos Santos
Representante dos Discentes:
18
Titular: Bibiane de Fátima Santos
Suplente: João Paulo da Silva Leite
3.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Em atendimento à Portaria 147/2007, ao Parecer CONAES 04/2010 e a
Resolução CONAES 01/2010, a UFAL instituiu, através da Resolução 52/2012, no
âmbito de seus Cursos de graduação, os Núcleos Docentes Estruturantes – NDE –
em conformidade com as especificações legais.
O NDE do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é composto de, no
mínimo, cinco membros, todos docentes com titulação de pós-graduação strito
senso e formação na área do Curso. Atualmente, temos sete membros (segundo a
Portaria N° 290 de 25 de fevereiro de 2016/UFAL), os quais foram indicados pelo
colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, com posterior
aprovação pelo conselho da Unidade Acadêmica do ICBS, garantindo-se, assim, a
representatividade das diversas áreas de conhecimento.
O NDE terá, segundo a Resolução 52/2012, as seguintes atribuições:
I.
Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II.
Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes no currículo;
III.
Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do
mercado de trabalho e consoantes com as políticas públicas relativas à
área de conhecimento do curso;
IV.
Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Graduação.
O acompanhamento se dará através de reuniões bimestrais com o colegiado
do curso, os representantes dos setores e gestores do Instituto de Ciências
Biológicas e da Saúde, realizando estudos e atualização periódica, verificando o
impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação do estudante e
analisando a adequação do perfil do egresso, considerando as DCN e as novas
demandas do mundo do trabalho.
Assim, o NDE do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é composto
pelos seguintes professores (conforme Portaria N° 1046 de 14 de junho de
2017/UFAL):
TITULARES:
Profa. Maria Danielle Araújo Mota, SIAPE nº 2270369 (Coordenadora)
Prof.ª Sineide Correia Silva Montenegro, SIAPE nº 1120274 (Vice-
19
coordenadora)
Prof.ª Giana Raquel Rosa, SIAPE nº1684331
Prof. Gilberto Costa Justino, SIAPE nº 1916144
Prof. Saulo Verçosa Nicácio, SIAPE nº 2269943
SUPLENTES:
Prof.ª Claudia Maria Lins Calheiros, matrícula SIAPE nº 2210612
Prof. Jorge Luiz Lopes da Silva, matrícula SIAPE nº 2568449
3.3 Quadro docente e técnico
3.3.1
Docentes
Quadro 1 – Corpo Docente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
DOCENTES
Ana Cristina Brito os Santos
Ana Carolina Sella
Cláudia Maria Lins Calheiros
Cristiane Marcela Pepe
Dalmo Almeida de Azevedo
Élica Amara Cecilia Guedes
Enio José Bassi
Eurípedes Alves da Silva Filho
Fernando Silvio Cavalcante Pimentel
Fernanda Cristina de Albuquerque Maranhão
Flávia de Barros Prado Moura
Francis Soares Gomes
Francisco Carlos Pereira
Francisco Javier Tovar
Gabriel Louis Le Campion
Georgia Sobreira dos Santos Cea
Giana Raquel Rosa
Gilberto Costa Justino
Graziela Cury Guapo
Hilda Helena Sovierzoski
Jorge Luis Lopes
Jorge Portella Bezerra
Karla Paresque
Lázaro Wender Oliveira de Jesus
Leonardo Brandão Marques
Letícia Ribes de Lima
Lílian Carmen Lima Santos
Liriane Monte Freitas
TITULAÇÃO
Doutora
Doutora
Doutora
Doutora
Doutor
Doutora
Doutor
Doutor
Doutor
Doutora
Doutora
Doutor
Doutor
Doutor
Mestre
Doutora
Mestre
Doutor
Doutora
Doutora
Doutor
Doutor
Doutora
Doutor
Doutor
Doutora
Doutora
Doutora
UNIDADE ACADÊMICA
ICBS
CEDU
ICBS
CEDU
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
CEDU
ICBS
ICBS
IQB
ICBS
ICBS
ICBS
CEDU
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
CEDU
ICBS
ICBS
ICBS
20
Lívia Andrade da Conceição
Lucas Anhezini de Araujo
Marcio Amorim Efe
Maria Cristina Caño de Andrade
Maria Danielle Araújo Mota
Nídia Noemi Fabré
Nívea Maria Rocha Macedo
Olagide Wagner de Castro
Osvaldo Viegas
Ozinaldo Oliveira dos Santos
Pedro Vieria da Silva
Priscila da Silva Guimarães
Renato Gaban Lima
Renato Santos Rodarte
Regianne Umeko Kamyia
Robson Guimarães dos Santos
Rodrigo Freitas Monte Bispo
Saulo Verçosa Nicácio
Sineide Correia Silva Montenegro
Silvana Ayres Martins
Tami Mott
Tereza Cristina dos Santos Calado
Vandick da Silva Batista
3.3.2
Doutora
Doutor
Doutor
Doutora
Doutora
Doutora
Doutora
Doutor
Doutor
Doutor
Especialista
Doutora
Doutor
Doutor
Doutora
Doutor
Doutor
Mestre
Doutora
Doutora
Doutora
Doutora
Doutor
FALE
ICBS
ICBS
IQB
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
IQB
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
ICBS
Técnicos
Quadro 2 – Corpo Técnico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
Setor/Laboratório
Coordenação do curso
Genética e Microbiologia Aplicada
Biologia Celular
Biologia Celular e Molecular
Botânica
Bioecologia e Conservação de Aves Tropicais
Biogeografia da Conservação
Conservação e Manejo de Recursos Naturais
Ecologia de Peixes e Pesca
Ecologia Quantitativa
Herpetologia
DNA Forense
Biologia Marinha (LABMAR)
Técnicos Responsáveis
Genario Bastista dos Santos
Rafael Vital dos Santos
Luiz Alex de Carvalho Wanderley
Rafael Vital dos Santos
Pomy de Cássia Peixoto Kim
Juliane Pereira da Silva
Lucas Ribeiro Gomes
Enaide Marinho de Melo Magalhães
Flávio Caxico de Abreu
Manoel José da Silva
Manoel Messias dos Santos
Maria Célia de Andrade Lira
21
Sílvia Maria Torres Abreu Farias
Maria de Fátima Maia Sarmento
Histologia
Farmacologia Antiviral e Celular
Farmacologia e Imunidade 1
Farmacologia e Imunidade 2
Microbiologia
Ensino de Ciênicas e Biologia
Pesquisas em Virologia e Imunologia
Vertebrados
Parasitologia e Patologia 1
Parasitologia e Patologia 2
Anatomia Humana
Anderson Brandão Leite
Emmily Margate Lima Rodrigues de Barros
Rosa Maria Barbosa da Silva
Ana Rachel Vasconcelos de Lima
Edelmo de Melo Gonçalves
Sérgio Rocha de Oliveira
Maria do Amparo dos Santos Soares
Anacleto Cassiano Santos
José Cícero dos Santos
José Antônio Alves da Silva
Pedro Neto da Silva
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
4.1 Matriz e Proposta Curricular
A aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em
nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura) e para formação continuada, em 1º de
julho de 2015, assinala um momento de transição para as políticas de formação dos
profissionais do magistério a Educação Básica. Nessa data, completados 13 anos,
revoga-se a Resolução CNE/CP 01/2002, que Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena e a Resolução CNE/CP 02/2002, que
institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena,
de formação de professores da Educação Básica em nível superior.
Para efetivar a reorganização do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas que atende as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para a formação
22
de professores, neste caso, o curso de licenciatura em Ciências Biológicas da
Universidade Federal de Alagoas- UFAL.
Em consonância com esta concepção, a noção de integração desses eixos
fundamenta-se numa matriz crítico-emancipatória, que inclui aspectos socioculturais
e históricos que envolvem a profissão e não se reduz à aquisição de competência e
habilidades técnicas visando somente ao desempenho operacional de determinada
função.
É um currículo que propõe o debate sobre o papel desse profissional na
sociedade formando-o para inserir-se na dinâmica do mundo do trabalho assumindo
valores ético que permitam uma atuação com qualidade técnica e comprometida
com contexto sociocultural e político no qual se insere.
Enfim, é preciso reformular o currículo atual da licenciatura não apenas
para adequar as novas Diretrizes Curriculares Nacionais, mas também para que
o corpo docente e discente possa por meio da reflexão-ação-reflexão como
preconiza o Plano Nacional de Educação “superar a histórica dicotomia entre a
teoria e a prática e o divórcio entre a formação pedagógica e a formação no
campo dos conhecimentos específicos que serão trabalhados na sala de aula”
4.1.1 Matriz curricular
Integração Curricular: diálogo possível
A integração do conhecimento obtido na concepção curricular é realizada em
direção ao macro, através de práticas de ensino e releitura das observações iniciais,
tendo a aprendizagem do estudante como eixo principal. Dentre os princípios
norteadores da concepção curricular, destaca-se a iniciação do estudante em
aspectos integradores de diversas disciplinas das áreas de ênfase das ciências
biológicas, procurando principalmente uma leitura macro ambiental e evolutiva da
diversidade biológica e aspectos didáticos-pedagógicos.
A integração curricular implica articular os saberes dos eixos – específicos,
ensino de ciência e biologia e educação – por meio do uso das categorias: cultura,
ciência e tecnologia, uma vez que são fundamentais para propiciar o domínio dos
fundamentos científicos que permeiam o processo educativo como um todo.
Essa integração exige a revisão de objetivos e métodos pedagógicos, uma
vez que deve cumprir as exigências dos perfis profissionais, elencados
23
sucintamente pelas diretrizes e possibilitar o entrelaçamento entre trabalho, ciência,
cultura, meio ambiente e tecnologia.
Nesse sentido, o currículo integrado busca estruturar-se numa base nacional
curricular única para todo o estado de Alagoas e assim atender a nova Base
Nacional Comum Curricular, buscando articular o trabalho, a cultura, a ciência, a
tecnologia, o meio ambiente e a pesquisa.
Na formação de professores são necessárias a articulação e a integração dos
conhecimentos científicos, tecnológicos, culturais e humanísticos com o mundo do
trabalho, que exige a adoção da pesquisa e da interdisciplinaridade como
estratégias pedagógicas fundamentais. Desse modo, os conteúdos se revestem de
significados em sua articulação com o cotidiano potencializando o aprendizado.
Hoje na escola, os professores de cada disciplina encarregam-se de abarcar
uma parte do todo, ou seja, preocupados no término de cada conteúdo existente no
livro didático, ancorados na ilusão de que, uma vez elucidadas as partes, o todo
será compreendido. Mas o todo é muito maior do que a soma das partes, pois ele é
composto das partes e das relações que as mesmas estabelecem entre si (MOTA,
2013).
Visando a ultrapassar os desafios de um currículo integrado, propomos a (re)
construção de um Itinerário Formativo Integrado, que deve ser sistematizado com o
objetivo de orientar as práticas dos professores e tornar mais significativo o
processo de aprendizado. Esse Itinerário deve permitir a consolidação gradual de
competências profissionais a partir do alcance dos objetivos de aprendizagem.
Sabemos não ser essa uma ação fácil, por outro lado, compreendemos seus
desafios, sendo necessário para seu sucesso um maior empenho na organização e
reflexão acerca da identidade do curso de formação de professores e de sua missão
em sala de aula.
A matriz curricular do curso compreende três ciclos ao longo do curso. O
primeiro é o Ciclo Básico, que corresponde aos dois primeiros semestres do curso,
composto por disciplinas básicas que permitirão ao aluno o entendimento sobre o
curso que está começando. São disciplinas de caráter introdutório que apresentam
ao aluno o mundo da profissão, proporcionando conhecimento sobre sua área de
24
atuação, bem como os aspectos éticos e legais que envolvem a sua atuação
profissional no final do curso de licenciatura em Ciências Biológicas.
O segundo conjunto de disciplinas é o Ciclo Intermediário, que corresponde
do 3º ao 5º semestre. Esse ciclo aglutina conteúdos mais específicos que
fundamentam, constroem conceitos biológicos em termos teóricos, práticos e de
valor.
Por fim, temos o Ciclo Avançado, que corresponde do 6º ao 8º semestre.
Esta última etapa reúne um conjunto de disciplinas que consolidam a atuação do
profissional e o contato direto com a escola por meio de práticas de estágio.
Quanto aos temas transversais – Educação Ambiental (Lei 9.795 de 27 de
abril de 1999), Educação em Direitos Humanos (Resolução Nº 1, de 30 de maio de
2012) e Educação das relações Étnico-raciais – estão contemplados no currículo do
curso nas disciplinas: Educação Ambiental e Cidadania, e Desafios para o Ensino
de Ciências e Biologia.
Segue a seguir o ordenamento curricular do curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas, especificando nome dos componentes curriculares (disciplinas),
carga horária total, bem como os núcleos e/ou classificação de vinculação, segundo
o PARECER N°01 CNE/CES 1301/2001 e a RESOLUÇÃO Nº 02 CNE/CES 2015.
Quadro 3 - Ordenamento Curricular do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas
DISCIPLINAS DO EIXO ESPECÍFICO
Química Geral
Física Geral
Princípios de Sistemática e Taxonomia Biológica
Ecologia
Protistas e Invertebrados I
Química Orgânica
Biologia Celular e Molecular
Invertebrados II
Genética Geral
Morfologia e Taxonomia de Plantas sem Sementes
Morfologia e Taxonomia de Plantas com Sementes
Bioquímica
Biologia de Cordados I
CH
36
54
36
72
54
36
54
54
36
54
72
36
54
25
Botânica Estrutural e Funcional
Genética de Populações
Fundamentos de Geologia
Genética Molecular
Anatomia Humana
Biologia de Cordados II
Biologia Evolutiva
Histologia
Metodologia Científica
Biologia da Conservação
Parasitologia
Embriologia
Fisiologia Humana
Paleontologia
Virologia e Imunologia
Bacteriologia e Micologia
CH TOTAL – EIXO ESPECÍFICO
DISCIPLINAS DO EIXO PEDAGÓGICO
Profissão Docente
Política, Organização e Gestão da Educação Básica
Didática
Desenvolvimento e Aprendizagem
Gestão da Educação do Trabalho Escolar
Libras
CH TOTAL – EIXO PEDAGÓGICO
DISCIPLINAS DO EIXO ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
72
36
36
36
54
54
36
54
36
36
36
36
36
54
54
54
1368
CH
54
72
72
72
72
54
396
CH
Fundamentos do Ensino de Ciências e Biologia
36
Educação Ambiental e Cidadania
Didática do Ensino de Ciências e Biologia
Desafios para o ensino de Ciências e Biologia
Pesquisa Educacional
Tecnologias Educacionais Digitais
CH TOTAL – EIXO DE ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
72
72
54
54
36
324
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
CH
Estágio Supervisionado 1
Estágio Supervisionado 2
Estágio Supervisionado 3
Estágio Supervisionado 4
CH TOTAL – ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO
Atividades Curriculares de Extensão 1 (ACE1)
Atividades Curriculares de Extensão 2 (ACE2)
100
100
100
100
400
CH
60
39
26
Atividades Curriculares de Extensão 3 (ACE3)
Atividades Curriculares de Extensão 4 (ACE4)
Atividades Curriculares de Extensão 5 (ACE5)
Atividades Curriculares de Extensão 6 (ACE6)
Atividades Curriculares de Extensão 7 (ACE7)
CH TOTAL – ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO
39
50
50
60
60
358
PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
Prática Pedagógica como Componente Curricular 1 (PRAC1)
Prática Pedagógica como Componente Curricular 2 (PRAC2)
Prática Pedagógica como Componente Curricular 3 (PRAC3)
CH TOTAL – PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
CH
110
110
180
400
Em seguida, temos a organização curricular a partir da distribuição por
períodos letivos:
Quadro 4 - Ordenamento Curricular do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas do turno VESPERTINO e NOTURNO por período
1º PERÍODO
Química Geral
Princípios de Sistemática e Taxonomia Biológica
Ecologia
Protistas e Invertebrados I
Fundamentos do Ensino de Ciências e Biologia
Profissão Docente
PRAC 1 – Parte 1
TOTAL
2º PERÍODO
Física Geral
Química Orgânica
Biologia Celular e Molecular
Invertebrados II
Política, Organização e Gestão da Educação Básica
PRAC 1 – Parte 2
TOTAL
3º PERÍODO
Morfologia e Taxonomia de Plantas sem Sementes
Bioquímica
Educação Ambiental e Cidadania
Didática
Desenvolvimento e Aprendizagem
ACE 1
TOTAL
4º PERÍODO
Biologia de Cordados I
Morfologia e Taxonomia de Plantas com Sementes
CH
36
36
72
54
36
54
55
343
CH
54
36
54
54
72
55
325
CH
54
36
72
72
72
60
366
CH
54
72
27
Genética Geral
Libras
Gestão da Educação do Trabalho Escolar
ACE 2
PRAC 2 – Parte 1
TOTAL
5º PERÍODO
Botânica Estrutural e Funcional
Genética de Populações
Biologia de Cordados II
Bacteriologia e Micologia
Didática do Ensino de Ciências e Biologia
ACE 3
PRAC 2 – Parte 2
TOTAL
6º PERÍODO
Genética Molecular
Anatomia Humana
Biologia Evolutiva
Biologia da Conservação
Metodologia Científica
Estágio Supervisionado 1
ACE 4
Disciplina Eletiva
TOTAL
7º PERÍODO
Histologia
Fundamentos de Geologia
Fisiologia Humana
Pesquisa Educacional
Estágio Supervisionado 2
ACE 5
PRAC 3 – Parte 1
TOTAL
8º PERÍODO
Parasitologia
Embriologia
Paleontologia
Tecnologias Educacionais Digitais
Estágio Supervisionado 3
ACE 6
PRAC 3 – Parte 2
TOTAL
9º PERÍODO
Imunologia e Virologia
36
54
72
39
55
382
CH
72
36
54
54
72
39
55
382
CH
36
54
36
36
36
100
50
54
399
CH
54
36
36
54
100
50
60
390
CH
36
36
54
36
100
60
60
382
CH
54
28
Desafios para o ensino de Ciências e Biologia
Estágio Supervisionado 4
Disciplina Eletiva
ACE 7
PRAC 3 – Parte 3
TOTAL
54
100
54
60
60
382
Em seguida, temos as disciplinas eletivas:
Quadro 5 – Quadro resumo com as disciplinas eletivas
DISCIPLINAS ELETIVAS
Biodiversidade, Sociedade e Desenvolvimento
Ciências e Tecnologias Contemporâneas
Técnica de Orientação no Campo
Trabalho de Campo Integrado
Biologia dos Insetos
Comportamento Animal
Oceanografia
Biologia Marinha
Experimentação Ambiental e Análise Ecológica
Ensino de Ciências e Saberes Populares
Ciências do Ambiente
Evolução Humana
Carcinologia
Endemias Urbanas e Periurbanas
Mastozoologia
Etnobiologia
Etnoecologia
Malacologia
Entomologia Geral
Fauna de Fundos Inconsolidados
Anelídeos
Evolução Molecular
Zoogeografia Marinha
Análise Ambiental
Redação Científica
Biologia de Leveduras
Ficologia
Bioespeleologia
Elementos de Bioestatística
Ecologia de Peixes
Ornitologia
Biomatemática
Micologia Geral
Tópicos Especiais em Ecologia
CH
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
29
Biologia dos Anfíbios
Anatomia Comparada
Princípios e Aplicações da Biotecnologia
Herpetologia
Ecologia Vegetal
Tópicos em Genética 1
Fisiologia do Metabolismo Vegetal
Inglês Instrumental
Aspectos Florísticos e Fisionômicos da Vegetação de Alagoas
Virologia Essencial
Ferramentas Computacionais em Ecologia
Farmacologia
Ornitologia de Campo
Didática no Ensino de Biologia Celular e Molecular
Investigação Molecular de Doenças Humanas
Zoobentos
Sistemática de Eudicotiledôneas
Engenharia Genética e Biotecnologia
Horticultura Intra - Urbana
Patologia
Ecologia Evolutiva
Tópicos em Aerobiologia
Biologia e Conservação das Tartarugas Marinhas
Ferramentas da Ciência da Conservação
Divulgação Científica em Ciências Biológicas
Biologia do Desenvolvimento
Histologia dos Sistemas
Reprodução Humana Assistida
Sustentabilidade
Ecologia de Ecossistemas
Biologia e Taxonomia de Insetos Aquáticos
Biologia Forense
Bacteriologia Clínica
Meio Ambiente e Gestão Ambiental
Elementos de Bioestatística
Biofísica
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
54
Em seguida, temos o quadro contendo a organização da carga horária
mínima do curso a partir dos componentes curriculares:
Quadro 6 - Quadro resumo com carga horária mínima em componentes curriculares
Disciplinas Específicas
Disciplinas do Ensino de Ciências e Biologia
Disciplinas da Resolução 04/2018 CONSUNI/UFAL
Estágio Curricular Obrigatório
1368
324
396
400
30
Trabalho de Conclusão de Curso
Atividades Acadêmicas Científico-Culturais
Atividades Curriculares de Extensão
Práticas Pedagógicas como Componente Curricular
Disciplinas Eletiva
Carga Horária Total do Curso
27
200
358
400
108
3.581
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA POR
COMPONENTE CURRICULAR
Específicas
Didático-pedagógicas
Estágio
PRAC
ACE
Atividades ACC
Eletivas
TCC
4.1.2 Proposta curricular
Para fortalecer esse processo nas escolas faz-se necessário o rompimento
com a ideia de conhecimento fragmentado e descontextualizado em vigor em muitos
cursos de formação de professores. O processo de integração entre os eixos exige
superar formas fragmentárias de educação, flexibilizando as estruturas curriculares
para que haja o entrelaçamento de saberes das diversas áreas do conhecimento de
modo a sintonizá-los com as características, necessidades e potencialidades de
desenvolvimento socioeconômico.
E para construirmos um curso de formação de Professores, propomos que
cada um de nós reflita: de que forma estamos formando os estudantes para atuar na
educação formal e não formal? De que forma os livros didáticos estão atendendo o
31
que ensinamos e que conceitos estão presentes nos mesmos? Como estamos
relacionando teoria e prática em nossas aulas?
São algumas inquietações que podemos discutir e avaliar enquanto colegiado
de um curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e assim colaborar com a
formação de professores de Ciências e Biologia.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores em nível
superior e as Diretrizes Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio
serão norteadoras para inclusão do conjunto dos conteúdos profissionais e dos
conteúdos da Educação Básica no planejamento da matriz curricular.
4.1.2.1 Programa das disciplinas:
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 36 h
CH Prática: 0 h
Ementa: Átomos, moléculas e ligações químicas. Compostos representativos e
grupos funcionais. Introdução às reações orgânicas: Ácidos e bases. Nomenclatura.
Noções de estereoquímica. Experimentos complementares.
Referência Básica
BARBOSA, L. C. A. Introdução à Química Orgânica. 2ª ed. Pearson, 2010.
SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. Química Orgânica. 10ª ed., Rio de Janeiro:
LTC, v. 1, 2012.
VOLLHARD, P; SCHORE, N. Química Orgânica: Estrutura e Função. 6ª Edição,
Porto
Alegre. Bookiman, 2013.
Referência Complementar
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. 4ª ed.; Editora Pearson Prentice Hall, São Paulo,
2006.
MANO, E, B.; SEABRA, A. P. Práticas de Química Orgânica. 3ª Edição, Blucher,
1987.
PINTO, A.C.; SILVA, B. V. A Química Perto de Você: Experimentos de Química
Orgânica. 1ª Ed. 2012. São Paulo. Editora SBQ. Disponível On Line.
Química: A Ciência Central -Theodore L. Brown, H. Eugene Lemay, Bruce E.
Bursten - 9ª edição - Pearson Education – Brasil, 2005.
Introdução a Química Geral - Frederick Bettelheim, William Brown Mary Campbell,
Shawn Farrel , 9ª edição – Cengage Learning- Brasil, 2011
DISCIPLINA: FÍSICA GERAL
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 54 h
CH Prática: 0 h
Ementa: Estudo e discussão sobre os conceitos básicos associados à Mecânica,
32
Termodinâmica, Oscilações e Ondas, Óptica, Eletromagnetismo e Astronomia,
presentes nos currículos do Ensino Fundamental da Educação Básica, enfatizando
suas relações com situações cotidianas.
Referência Básica
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamento de Física. 10ª
ed. Rio de Janeiro: LTC (2016).
OLIVEIRA FILHO, Kepler de Souza; SARAIVA, Maria de Fátima Oliveira.
Astronomia e Astrofísica. 4ª ed. São Paulo: Livraria da Física (2017).
YOUNG, Hugh D; FREEDMAN, Roger A. Física I, Sears e Zemansky: mecânica.
14ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil (2016).
Referência Complementar
WALKER, Jearl. O Circo Voador da Física. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC (2015).
BREITHAUPT, Jim. Física, Editora LTC, 2015
DISCIPLINA: PRINCÍPIOS DE SISTEMÁTICA E TAXONOMIA BIOLÓGICA
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 28 h
CH Prática: 8 h
Ementa: Essa disciplina trata da contextualização histórica, fundamentos filosóficos
e práticos da sistemática e taxonomia biológica.
Referência Básica
AMORIM, D.S. Elementos Básicos de Sistemática Filogenética. 2ª. ed. Ribeirão
Preto: Holos Editora, 1997.
AMORIM, D.S. Elementos básicos de sistemática filogenética. 3ª. ed. Ribeirão Preto:
Holos Editora, 2002.
SCHUH, R.T.; BROWER, A. V. Z. Biological Systematics: Principles and
Applications. 2ª. ed. Ithaca ang London: Cornell University Press, 2009.
PAPAVERO, N. (org.). Fundamentos práticos de Taxonomia Zoológica. São Paulo:
Editora Unesp, 1994.
Referência Complementar
HENNIG, W. Phylogenetic systematic. Urbana: University of Illinois Press, 1966.
KITCHING, I. J.; Forey, C. J.; Humphries, C. J.; Williams, D. W. Cladistics: the theory
and practice of parsimony analysis. 2ª. ed. New York: Oxford University Press, 1998.
ICZN. International code of zoological nomenclature. 4ª. ed. London: The
International Trust for Zoological Nomenclature, 1999.
RIDLEY, M. Evolução. 3ª ed. Porto Alegre. Editora Artmed, 2007.
DISCIPLINA: ECOLOGIA
Carga Horária: 72 h
CH Teórica: 36 h
CH Prática: 36 h
Ementa: O que é Ecologia. Bases Evolutivas. Condições, recursos e meio abiótico
global. Fundamentos da ecologia de indivíduos, populações, comunidades e
ecossistemas.
33
Referência Básica
BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. 2007 Ecologia - de Indivíduos a
Ecossistemas. Porto Alegre, Artmed. 740p.
ODUM, E.P & BARRETT, G.W. 2007 Fundamentos de Ecologia 5ª ed. Thomson
Learning.
TOWNSEND, C. R.; BEGON, M. & HARPER, J. L. 2006. Fundamentos em Ecologia.
2nd ed. Porto Alegre, Artmed Editora. 592p
Referência Complementar
GOTELLI, N. J. 2008. Ecologia. Editora Planta. 260 p.
KREBS, C. J. 1985. Ecología, Distribución y Abundancia. México DF.
PIANKA, E.R. 1999. Evolutionary ecology. 6th ed. Harper Collins College Publishers.
RICKLEFS, R. E. 2005. A economia da natureza: um livro-texto em ecologia básica.
3a edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 470 p.
STEVENS, M. H. (2009). A Primer of Ecology with R. Springer Science & Business
Media.
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 36 h
CH Prática: 0 h
Ementa: Estudo dos conhecimentos fundamentais da matéria viva e dos processos
metabólicos que sofrem os seus constituintes.
Referência Básica
STRYER, Lubert; BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L. Bioquímica. 7ª edição.
Editora Guanabara, 2014.
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6ª
edição. Artmed Editora, 2014.
RODWELL, Victor W. et al. Bioquímica Ilustrada de Harper. 30ª edição. McGraw
Hill Brasil, 2016.
Referência Complementar
VOET, Donald; VOET, Judith G.; PRATT, Charlotte W. Fundamentos de
Bioquímica-: A Vida em Nível Molecular. 4ª edição. Artmed Editora, 2014.
CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquimica. 8ª edição. São Paulo:
Cengage Learning, 2016.
SMITH, Colleen M.; MARKS, Allan D.; LIEBERMAN, Michael. Bioquímica médica
básica de Marks: uma abordagem clínica. 2ª edição. Artmed, 2007.
BRACHT, A. Métodos de laboratório em bioquímica. 1ª edição. Barueri: Ed.
Barueri, Manole, 2003.
DEVLIN, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 6ª edição. Ed.
Blucher, 2007
DISCIPLINA: PROTISTAS E INVERTEBRADOS I
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 27 h
CH Prática: 27 h
Ementa: Protistas: origem; história taxonômica. Morfologia, biologia e filogenia dos
principais táxons, com ênfase nos grupos de protistas de vida livre. Metazoa:
34
origem, diversificação e principais características. Morfologia, biologia e filogenia
dos principais táxons: Porifera, Cnidaria, Ctenophora, Platyhelminthes, Mollusca,
Annelida, Gastrotricha, Nemertea, Entoprocta, Gnathifera e Lophophorata.
Referência Básica
BRUSCA, Richard C.; MOORE, Wendy; SHUSTER, Stephen M. Invertebrados. 3ª
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 1032p.
FRANSOZO, Adilson; NEGREIROS-FRANSOZO, Maria Lucia. Zoologia dos
Invertebrados. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Rocca, 2016. 716p.
HICKMAN Jr., Cleveland P.; ROBERTS, Larry S.; LARSON, Allan. Princípios
Integrados de Zoologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 2016. 880p.
Referência Complementar
BRUSCA, Richard C; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2ª edição. Massachussetts,
Sinauer Associates Inc. Publishes, São Paulo, 2003. 936p.
DUNN, Casey W.; GIRIBET, Gonzalo; EDGECOMBE, Gregory D.; HEJNOL, Andreas.
Animal phylogeny and its evolutionary implications. Annual review of ecology,
evolution, and systematics, 45, 371-395. 2014.
RIBEIRO-COSTA, Cibele S.; ROCHA, Rosana M. Invertebrados: manual de aulas
práticas. 2ª ed., São Paulo: Holos, 2006. 226p.
RUPPERT, Edward E.; BARNES, Robert D. Zoologia dos invertebrados. São
Paulo: Rocca, 2005. 1145p.
SIMION, Paul; PHILIPPE, Hervé; BAURAIN, Denis; JAGER, Muriel, RICHTER, Daniel J.; DI FRANCO, Arnaud; ROURE, Beatrice; SATOH, Nori; QUÉINNEC, ÉRIC;
ERESKOVSKY, Alexander; LAPÉBIE, Pascal; CORRE, Erwan; DELSUC, Frédéric;
King, Nicole; WORHEIDE, Gert; MANUEL, Michael. A large and consistent phylogenomic dataset supports sponges as the sister group to all other animals. Current Biology, 27(7), 958-967. 2017.
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 36 h
CH Prática: 0 h
Ementa: Introdução à quimica orgânica; Representação Molecular; Nomenclatura
de compostos orgânicos; Análise conformacional de alcanos e cicloalcanos;
Estereoquímica.
Referência Básica
SOLOMOS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Química Orgânica. 10a ed., Rio de Janeiro:
LTC, v. 1, 2012.
McMurry, J. Química Orgânica. 7a ed., São Paulo: Cengage Learning, v. 1, 2013.
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. 4a ed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, v. 1,
2006.
Referência Complementar
VOLLHARDT, P.; SCHORE, N. Química Orgânica: estrutura e função. 6a ed., Porto
Alegre: bookman, 2013.
CAREY, F. A. Química Orgânica. 7a ed., Porto Alegre: AMGH, v. 1 e 2, 2011.
CLAYDEN, J.; GREEVES, N.; WARREN, S.; WOTHERS, P. Organic Chemistry. 1a
ed., Oxford University Press, 2011.
35
KLEIN, D. Química Orgânica. 2ª ed., São Paulo: GEN/LTC, v. 1, 2016.
DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 48 h
CH Prática: 6 h
Ementa: Estudo da (ultra) estrutura da célula animal e vegetal como unidade
funcional essencial à vida e dos constituintes diversos de diferentes tecidos nos
aspectos morfológicos, fisiológicos e macromoleculares, integrando os
conhecimentos de bioquímica, biologia molecular e genética na compreensão dos
mecanismos celulares, na homeostasia, nas alterações metabólicas e patológicas.
Referência Básica
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; et al. Biologia Molecular da Celula. 6ª ed.
Editora Artmed, 2017.
ALBERTS, B.; BRAY, D.; HOPKIN K.; et al. Fundamentos da Biologia Celular: Uma
Introdução à Biologia Molecular da Célula. 4ª ed. ArtMed, 2017.
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Biologia Celular e Molecular. 16ª ed. Guanabara
Koogan, 2014
Referência Complementar
LODISH, H.; BERK, A.; KAISER, C. A.; et al. Biologia Celular e Molecular. 7ª ed. Editora Artmed, 2014.
POLLARD, T.; EARNSHAW, W.; LIPPINCOTT-SCHWARTZ, J.; JOHNSON, G. Cell
Biology. 3rd ed. Elsevier, 2017.
BOLSORVER, S. R.; HYAMS, J. S.; et al. Biologia Celular. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
COOPER, G.M.; HAUSMAN, R.E. A célula – Uma abordagem molecular 3ª ed. Art med Ciências, 2007.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
DISCIPLINA: GENÉTICA GERAL
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 36 h
CH Prática: 0 h
Ementa: Estudo dos mecanismos gerais de hereditariedade em eucariontes.
Referência Básica
SNUSTAD e SIMMONS. Fundamentos de Genética. Sétima Edição. Editora Guanabara Koogan, 2017.
GRIFFITHS, WESSLER, CARROLL e DOEBLEY. Introdução à Genética. Décimo
primeira Edição. Editora Guanabara Koogan, 2016.
PIERCE, B. Genética um enfoque conceitual. Quinta Edição. Editora Guanabara Koogan, 2016
Referência Complementar
BURNS, G. Genética, uma introdução à hereditariedade. Sexta Edição. Editora Guanabara Koogan, 1986.
KLUG, W. , CUMMINGS, M.R., SPENCER, C.A., PALLADINO, M.A. Conceitos de
Genética. Nona Edição. Editora ARTMED, 2009.
36
DISCIPLINA: INVERTEBRADOS II
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 27 h
CH Prática: 27 h
Ementa: Metazoa: morfologia, biologia e filogenia dos principais táxons:
Chaetognatha, Nematoda, Scalidophora (Priapulida, Loricifera e Kinorhyncha),
Panarthropoda (Tardigrada, Onychophora, Arthropoda), Echinodermata e
Hemichordata.
Referência Básica
BRUSCA, Richard C.; MOORE, Wendy; SHUSTER, Stephen M. Invertebrados. 3ª
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 1032p.
FRANSOZO, Adilson; NEGREIROS-FRANSOZO, Maria Lucia. Zoologia dos
Invertebrados. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Rocca, 2016. 716p.
HICKMAN Jr., Cleveland P.; ROBERTS, Larry S.; LARSON, Allan. Princípios
Integrados de Zoologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 2016. 880p.
Referência Complementar
BRUSCA, Richard C; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2ª edição. Massachussetts,
Sinauer Associates Inc. Publishes, São Paulo, 2003. 936p.
DUNN, Casey W.; GIRIBET, Gonzalo; EDGECOMBE, Gregory D.; HEJNOL, Andreas.
Animal phylogeny and its evolutionary implications. Annual review of ecology,
evolution, and systematics, 45, 371-395. 2014.
RIBEIRO-COSTA, Cibele S.; ROCHA, Rosana M. Invertebrados: manual de aulas
práticas. 2ª ed., São Paulo: Holos, 2006. 226p.
RUPPERT, Edward E.; BARNES, Robert D. Zoologia dos invertebrados. São
Paulo: Rocca, 2005. 1145p.
SIMION, Paul; PHILIPPE, Hervé; BAURAIN, Denis; JAGER, Muriel, RICHTER, Daniel J.; DI FRANCO, Arnaud; ROURE, Beatrice; SATOH, Nori; QUÉINNEC, ÉRIC;
ERESKOVSKY, Alexander; LAPÉBIE, Pascal; CORRE, Erwan; DELSUC, Frédéric;
King, Nicole; WORHEIDE, Gert; MANUEL, Michael. A large and consistent phylogenomic dataset supports sponges as the sister group to all other animals. Current Biology, 27(7), 958-967. 2017.
DISCIPLINA: BIOLOGIA DE CORDADOS I
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 45 h
CH Prática: 9 h
Ementa: Essa disciplina trata da origem e evolução dos cordados “não-amniotas” e
de suas principais linhagens, bem como de suas caracterizações morfológicas,
biológicas, biogeográficas, sistemáticas, de diversidade e conservação.
Referência Básica
BENEDITO, E. 2015. Biologia e Ecologia dos Vertebrados. São Paulo:Roca.244 pp.
HICKMAN, C.P., Roberts, L.S., Larson, A. 2004. Princípios integrados de zoologia.
11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 846 pp. HILDEBRAND, M. 2006.
Análise da estrutura dos vertebrados. 2. ed. São Paulo: Atheneu. 637 pp.
KARDONG, K.V. 2011. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 5.
37
ed. São Paulo: Roca. 913 pp.
LIEM, K.F., Bemis, W.E., Walker, W.F., Grande, L. 2013. Anatomia funcional dos
vertebrados: uma perspectiva evolutiva. São Paulo, SP: Cengage Learning. 529 pp.
POUGH, F.H., Janis, C.M., Heiser, J.B. 2008. A vida dos vertebrados. 4 ed. Atheneu
Editora, São Paulo. 750 pp.
Referência Complementar
DAWKINS, R. 2009. A Grande história da evolução: na trilha dos nossos ancestrais.
São Paulo: Companhia das Letras. 759 pp.
KOLBERT, E. 2015. A Sexta extinção - uma história não natural. Rio de Janeiro:
Intrínseca. 336 pp.
VITT. L.J., Caldwell, J.P. 2014. Herpetology: an introductory biology of amphibians
and reptiles. 4. ed. Academic Press-Elsevier. 757 pp
HELFMAN, G.S., Collette, B.B., Facey, D.E., Bowen, B.W. 2009. The Diversity of
fishes: biology, evolution and ecology. 2. ed. Wiley-Blackwell. 720 pp
Benton, M. 2014. Vertebrate Palaeontology. 4. ed. Wiley-Blackwell. 480 pp.
DISCIPLINA: BOTÂNICA ESTRUTURAL E FUNCIONAL
Carga Horária: 72 h
CH Teórica: 56 h
CH Prática: 16 h
Ementa: Estudo teórico-prático da estrutura e funcionamento de células, tecidos e
órgãos vegetais, vegetativos e reprodutivos, e sua relação com as funções
metabólicas e funcionais em um enfoque evolutivo.
Referência Básica
APEZZATTO-DA-GLÓRIA, Beatriz; CARMELLO-GUERREIRO, Sandra Maria.
Anatomia vegetal. 3a. edição. Viçosa: UFV, 2012.
BENINCASA, Margarida Maria Pereira, LEITE, Isabel Cirstina. Fisiologia vegetal. 1 a.
edição. São Paulo – Jaboticabal: FUNEP, 2002.
KERBAUY, Gilberto Barbante. Fisiologia Vegetal. 1a. edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004
KERBAUY, Gilberto Barbante. Fisiologia Vegetal. 2a. edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
LARCHER, Walter. Ecofisiologia Vegetal. 2 a. edição. São Paulo – São Carlos:
Rima, 2004.
TAIZ Lincoln, ZEIGER Eduardo. Fisiologia Vegetal. 5 a. edição. Porto Alegre:
ArtMed Editora S.A., 2004.
Referência Complementar
CUTTER, Elizabeth. Anatomia Vegetal: Parte 1 – Células e Tecidos. 2a. edição. São
Paulo: Editora Roca, 2002.
CUTTER, Elizabeth. Anatomia Vegetal: Parte 2 – Órgãos – Experimentos e
Interpretação. 1a. edição. São Paulo: Editora Roca, 2004.
ESAU, Katherine. Anatomia das plantas com sementes. 1a. edição. São Paulo:
Edgard Blücher, 1976.
FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 5a.
edição. São Paulo: Nobel, 1981.
38
RAVEN, Peter Hamilton; EICHHORN, Susan; EVERT, Ray. Biologia Vegetal. 6a.
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
DISCIPLINA: BACTERIOLOGIA E MICOLOGIA
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 42 h
CH Prática: 12 h
Ementa: Fundamentos de Bacteriologia e Micologia. Importância e diversidade dos
micro-organismos. Classificação, citomorfologia, genética, ecologia, nutrição e
metabolismo de bactérias e fungos. Controle do crescimento.
Referência Básica
BROOKS, G.F.; CARROL, K.C.; BUTEL, J.S. et al. Microbiologia Médica de Jawetz,
Melnik e Adelberg. 26 ed. Mac Graw Hill Education e Artmed. 2014.
BURTON, G.R.W.; ENGELKIRK, P.G. Microbiologia para as Ciências da Saúde. 7ª.
Ed., Guanabara Koogan. 2005.
MARANHÃO, F. C. A.; SILVA, D. M. W.; KAMIYA, R. U. Bacteriologia Geral para as
Ciências Biológicas e da Saúde, edUFAL, 2011.
RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. M. S. R. Microbiologia Prática - Roteiro e Manual:
Bactérias e Fungos. 1a. edição, Atheneu, 2002.
TORTORA; FUNKE; CASE. Microbiologia. 12ª. Edição. Artmed, 2016.
Referência Complementar
ALEXOPOULOS, C.J.; MIMS, C.W.; BLACKWELL, M. Introductory Mycology, 4a.
ed., Ed. John Wiley & Sons, Inc. USA, 1996.
VERMELHO, A.B.; BASTOS, M.C.F.; SÁ, M.H.B. Bacteriologia Geral. Guanabara
Koogan, 2008.
DISCIPLINA: BIOLOGIA DE CORDADOS II
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 45 h
CH Prática: 9 h
Ementa: Origem e evolução dos Amniota e de suas principais linhagens, bem como
de suas caracterizações morfológicas, biológicas, biogeográficas, sistemáticas, de
diversidade e conservação.
Referência Básica
BENEDITO, E. 2015. Biologia e Ecologia dos Vertebrados. São Paulo:Roca.244 pp.
HICKMAN, C.P., Roberts, L.S., Larson, A. 2004. Princípios integrados de zoologia.
11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 846 pp.
HILDEBRAND, M. 2006. Análise da estrutura dos vertebrados. 2. ed. São Paulo:
Atheneu. 637 pp.
KARDONG, K.V. 2011. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 5.
ed. São Paulo: Roca. 913 pp.
LIEM, K.F., Bemis, W.E., Walker, W.F., Grande, L. 2013. Anatomia funcional dos
vertebrados: uma perspectiva evolutiva. São Paulo, SP: Cengage Learning. 529 pp.
POUGH, F.H., Janis, C.M., Heiser, J.B. 2008. A vida dos vertebrados. 4 ed. Atheneu
Editora, São Paulo. 750 pp.
Referência Complementar
39
BENTON, M. 2014. Vertebrate Palaeontology. 4. ed. Wiley-Blackwell. 480 pp
DAWKINS, R. 2009. A Grande história da evolução: na trilha dos nossos ancestrais.
São Paulo: Companhia das Letras. 759 pp.
FELDHAMER, G.A., DRICKAMER, L.C., VESSEY, S.H., MERRITT, J.F.,
KRAJEWSKI, C. 2015. Mammalogy: adaptation, diversity and ecology. 4. ed.
Baltimore: Johns Hopkins University. 747 pp
GILL, F. Ornithology. 3a. ed. New York: W. H. Freeman ans Company, 2007.
Kolbert, E. 2015. A Sexta extinção - uma história não natural. Rio de Janeiro:
Intrínseca. 336 pp.
Vitt. L.J., Caldwell, J.P. 2014. Herpetology: an introductory biology of amphibians
and reptiles. 4. ed. Academic Press-Elsevier. 757 pp
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 27 h
CH Prática: 27 h
Ementa: Estudo teórico-prático da estrutura e funcionamento dos sistemas:
esquelético, articular, muscular, circulatório, respiratório, digestório, urinário, genital
masculino, genital feminino e nervoso, bem como da introdução ao estudo da
anatomia humana.
Referência Básica
GARDNER, E. D. Anatomia: Estudo Regional Do Corpo Humano.4. ed. Rio De
Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
KOPF-MEYER, P.Atlas de Anatomia Humana: Wolf-Heidegger. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
MOORE, K. L., DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Referência Complementar
DANGELO, J.G., FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2007.
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana - 3 Volumes. 23. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 2013.
DRAKE, R. L.; VOGL, A. W.; MITCHELL, A. Gray’s Anatomia básica. 1.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
TORTORA, J; NIELSEN, M. Princípios de anatomia humana. 12.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.
MARTINEZ, A. M. B. ; UZIEL , S. ;
ALLODI,D. Neuroanatomia Essencial. 1. ed.
Guanabara Koogan,2014.
CTA-SBA.Livro:Terminologia Anatômica Internacional.São Paulo: Manole, 2001.
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 28 h
CH Prática: 8 h
Ementa: Estudo das relações parasito-hospedeiro. Morfologia e ciclo vital dos
40
parasitos pertencentes a Protozoa, Platyhelminthes, Nemathelminthes, Arthropoda e
Mollusca. Sobre as doenças que causam: patogenia, sintomatologia e epidemiologia
comuns nas populações humanas, com ênfase em medidas preventivas. Aspectos
gerais das principais parasitoses endêmicas no país.
Rey, L. Bases da Parasitologia Humana, 3ª.ed, 2010, Editora Guanabara-Koogan;
idem em E-Book ;
Rey, L. Parasitologia, 4ªed., 2008. Editora Guanabara-Koogan;
Neves, DP. Parasitologia Humana, 12ªed., 2011. Editora Atheneu;
Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso-Ministério da Saúde, 8ª ed. rev.Brasília: Mininistério da Saúde, 2010. Para download em www.saude.gov.br
Coura, JR. Síntese das Doenças Infecciosas e Parasitárias, Editora GuanabaraKoogan, 2008.
Ferreira, M. U., Parasitologia Contemporânea, Editora Guanabara- Koogan, 2012
Berenguer, J. G.: Manual de Parasitologia, 1ª ed., Editora Argos, 2007.
DISCIPLINA: BIOLOGIA EVOLUTIVA
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 30 h
CH Prática: 6 h
Ementa: História do pensamento evolutivo. Processo de evolução biológica
contextualizado com biogeografia, filogenética, ecologia e outras disciplinas.
Referência Básica
FUTUYMA, D. Biologia Evolutiva. Terceira Edição. FUNPEC EDITORA. 2009.
RIDLEY, M. Evolução. Terceira Edição. Artmed Editora. 2006.
HARTL, D.L.; CLARK, A.G. Princípios de Genética de Populações. Quarta Edição.
Artmed Editora. 2015
Referência Complementar
HARTL, D.L. Principios de genética de população. Terceira Edição. FUNPEC
EDITORA. 2008.
DARWIN, C. A origem das espécies. Várias editoras.
SNUSTAD, SIMMONS. Fundamentos de Genética. Sétima Edição. Editora
Guanabara Koogan. 2017.
DISCIPLINA: GENÉTICA DE POPULAÇÕES
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 30 h
CH Prática: 6 h
Ementa: Estudo da dinâmica dos genes nas populações e de seus efeitos.
Referência Básica
HARTL, D.L.; CLARK, A.G. Princípios de Genética de Populações. 4ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.; TEMPLETON, A.R. Genética de Populações e Teoria
Microevolutiva. Ribeirão Preto: SBG, 2011
RIDLEY, M. Evolução. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Referência Complementar
41
BEIGUELMAN, B. Genética de populações humanas. Ribeirão Preto: SBG, 2008.
GRIFFITHS, A.J.F; WESSLER, S.R.; CARROLL, S.B.; DOEBLEY, J. Introdução à
Genetica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
HEDRICK, P.W. Genetics of populations. 3d. ed. Massachussetts: Junes and
Bartlett, 2005.
PIERCE, B.A. Genética Um Enfoque Conceitual. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
SNUSTAD, D.P.; SIMMONS, M.J. Fundamentos de Genética. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 28 h
CH Prática: 8 h
Ementa: Noções de Geologia Histórica e Estrutura da Terra: A Crosta. 2. Tectônica
de Placas. 3. Minerais e Rochas (Magmáticas, Metamórficas e Sedimentares). 4.
Dinâmica Interna: Magma. Vulcanismo. Terremoto. Epirogênese. 5. Geologia
Estrutural e Teorias Geotectônicas. 6. Noções de Estratigrafia. 7. Dinâmica Externa:
Intemperismo. Formação de solos. 8. Águas continentais de superfície e sua ação
geológica. Ação geológica do gelo, dos ventos e do mar. 9. Geologia do Brasil.
Geologia de Alagoas. 10. Risco Geológico. 11. Geologia Ambiental.
Referência Básica
WICANDER, R. & MONROE, J. S., 2009. Fundamentos de Geologia. São Paulo:
Cencage Learning. 555p.
POMEROL, C.; LAGABRIELLE, Y.; RENARD, M. & GUILLOT, S.2013. Princípios de
Geologia: Técnicas, modelos e teorias. Porto Alegre: Bookman, 14º edição, 1017p.
PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J. & JORDAN, T. H. 2008. Para Entender a
Terra. Porto Alegre: Bookman, 4º edição, 656p.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO M. C. M. de; FAICHILD, T. R. & TAIOLI, F. 2001.
Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos. 568p.
Referência Complementar
POPP, J. H., 1987. Introdução ao estudo da estratigrafia e da interpretação de
ambientes de sedimentação. Curitiba: Scientia Et Labor/Editora Universitária/UFPR.
323p.
SUGUIO, K. 2010. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. São Paulo:
Oficina de Textos, 408p.
SUGUIO, K. 2003. Geologia Sedimentar. São Paulo: Editora Edgard Blücher LTDA.
1º edição, 400p.
DISCIPLINA: GENÉTICA MOLECULAR
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 30 h
CH Prática: 6 h
Ementa: Teoria e prática dos princípios básicos da genética molecular dos
principais grupos de organismos.
42
Referência Básica
SNUSTAD e SIMMONS. Fundamentos de Genética. Sétima Edição. Editora Guanabara Koogan, 2017.
GRIFFITHS, WESSLER, CARROLL e DOEBLEY. Introdução à Genética. Décimo
primeira Edição. Editora Guanabara Koogan, 2016.
PIERCE, B. Genética um enfoque conceitual. Quinta Edição. Editora Guanabara
Koogan, 2016.
Referência Complementar
STRACHAN, T, READ, A. Genética Molecular Humana. Quarta Edição. Editora
Artmed, 2013.
WATSON, BAKER, BELL, GANN, LEVINE, LOSICK. Biologia Molecular do Gene.
Sétima Edição. Editora Artmed, 2015.
LEVIN, B. Gene IX. Nona Edição. Editora Artmed, 2008
DISCIPLINA: VIROLOGIA E IMUNOLOGIA
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 46 h
CH Prática: 8 h
Ementa: Fundamentos de Virologia. Famílias virais de interesse clínico, veterinário
e biotecnológico. Princípios básicos de funcionamento do sistema imunológico, de
sua estrutura e organização. Mecanismos naturais de resistência. Indução das
respostas adquiridas celular e humoral estimuladas pelo antígeno e suas
consequências.
Referência Básica
KORSMAN SNJ, ZYL GU, NUTT L, PREISER W, ANDERSON MI. Virologia. 1ª ed.
Elsevier, 2014.
SANTOS NOS, ROMANOS MTV, WIGG MD. Virologia Humana. 3ª ed. Guanabara
Koogan, 2015.
SANTOS NSO, ROMANOS MTV, WIGG MD. Introdução à Virologia Humana. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Abbas AK, Lichtman AH, Pillai S. Imunologia celular e molecular. 8° ed. São Paulo:
Elsevier, 2015.
Janeway C, Travers P. Imunobiologia, o sistema imune na saúde e na doença. 6°
ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Abbas AK, Lichtman AH. Imunologia Básica. Funções e Distúrbios do Sistema
Imunológico. 2ª edição, 2007.
Abbas AK, Lichtman AH. Imunologia Básica. 4ª edição, 2013.
Murphy K. Imunobiologia de Janeway. 8° ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Referência Complementar
KNIPE DM, HOWLEY PM (Eds.). Fields Virology. 6th ed. Philadelphia: Lippincott Williams
and Wilkins, 2013.
Delves P. et al. Fundamentos de Imunologia. 13ªed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 2018.
Tizard, Ian R. Imunologia veterinária. 9. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2014.
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA
43
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 16 h
CH Prática: 20 h
Ementa: Estudar estratégias metodológicas na estrutura da pesquisa e dos
conteúdos de textos acadêmicos e científicos.
Referência Básica
CARVALHO, M. C. M. de (Org.) Construindo o Saber: metodologia científica:
fundamentos e técnicas. Campinas/SP: Papirus, 1994.
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1987.
. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 2000.
. Pesquisa: principio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1991.
ECO U. Como se faz uma tese. 16ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.
GARDNER J. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
GIL AC. Como elaborar projeto de pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1996.
RAMPAZZO L. Metodologia científica. São Paulo: Loyola, 2002.
SALOMON DV. Como fazer uma monografia. 9ª ed. SERSão Paulo: Martins
Fontes, 2000.
Referência Complementar
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 1995.
SEVERINO AJ. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo:Cortez, 2002.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Saúde Pública. Biblioteca/CIR.
Guia de apresentação de teses. São Paulo: A biblioteca, 2006.
DISCIPLINA: MORFOLOGIA E TAXONOMIA DE PLANTAS SEM SEMENTES
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 24 h
CH Prática: 30 h
Ementa: Histórico, sistemas de classificação, nomenclatura botânica e métodos de
estudo em taxonomia dos grupos abordados; Classificação, morfologia, reprodução
(ciclos de vida), origem, evolução de Glaucophyta, Rhodophyta, Chlrorophyta,
Zygnematales, Coleochaetales, Charales, Hepathophyta, Anthocerotophyta,
Bryophyta, Rhyniophyta, Lycopodiophyta e Monylophyta (Trimerophytales,
Equisetopsida, Psilotopsida, Marattiopsida e (Polypodiopsida); origem evolutiva e
conquista do ambiente terrestre (estruturas e adaptações) de Embryophyta.
Referência Básica
BICUDO, C.E.M. & Menezes, M.Gêneros de algas de águas continentais do
Brasil. Rima, São Carlos, 2005
BOLD, H.C. & Wynne, M.J. Introduction to the algae. Prentice-Hall; 2 edition,1984.
FRANCESCHINI, I.; BURLIGA, A.L.; REVIERS, B.; PRADO, J.; HAMLAOUI, S..
Algas - uma abordagem filogenetica, taxonomica e ecologica. Artmed, 2010
GRADSTEIN, S. R.; COSTA, D. P. da The Hepaticae and Anthocerotae of Brazil.
Nova York: The New York Botanical
Garden Press. 2003.
GRAHAM, L. E.; WILCOX, L. W. Algae. Prentice-Hall, Inc. 2aEd. 2009.
HOEK, C. Van Den; MANN, D. G.; JAHNS, H. M. Algae An Introduction to
Phycology. Cambridge: Cambridge University Press., 2002.
44
JUDD, W.S., CAMPBELL, C.S., KELLOGG, E.A., STEVENS, P.F. & DONOGHUE
M.J. Plant Systematics: A Phylogenetic
Approach. Second Edition. Sinauer Associates, Inc., Sunderland, MA.2002.
LEE, Robert Edward. Phycology, Cambridge University Press ,4ed. 2008
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro:
8ed. Ed. Guanabara Koogan, 2014.
REVIERS, B. de. Biologia e Filogenia de Algas. São Paulo: Editora Artmed. 2006..
ROUND, F.R. Biologia das algas. Rio de Janeiro. Guanabara Dois, 1983.
SHAW, A.J.; K.S. RENZAGLIA. Phylogeny and diversification of bryophytes.
American Journal of Botany . v.91,p: 1557-1581. 2004
Referência Complementar
BICUDO, Carlos; MENEZES, Mariângela. Introdução: as algas do Brasil. Scielo,
2010.
COSTA, D.P; LUIZI-PONZO, A.P. Introdução: as briófitas do Brasil. In: FORZZA,
RC., org., et al. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Catálogo
de plantas e fungos do Brasil [online]. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio:
Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro, v. 1 p. 61-68., 2010
POMPEO et al. (Orgs.). Ecologia de reservatórios e interfaces, São Paulo :
Instituto de Biociências da Universidade de Sao Paulo, 2015.
VIDOTTI, Eliane Cristina; ROLLEMBERG, Maria do Carmo E. Algas: da economia
nos ambientes aquáticos à bioremediação e à química analítica. Quim. Nova, v. 27,
n. 1, p:139-145, 2004
DISCIPLINA: MORFOLOGIA E TAXONOMIA DE PLANTAS COM SEMENTES
Carga Horária: 72 h
CH Teórica: 45 h
CH Prática: 45 h
Ementa: Princípios, métodos e ideias dominantes em Sistemática de
Espermatófitas; Morfologia dos órgãos vegetativos e reprodutivo de
Spermatohphyta; Classificação atual das Espermatófitas, de acordo com o
Angiosperm Phylogeny Group; Caracterização e Classificação das Cycadophyta e
suas principais famílias; Caracterização e Classificação das Ginkgophyta e sua
única família; Caracterização e Classificação das Pinophyta e suas principais
famílias; Caracterização e Classificação das Gnetophyta e suas principais famílias;
Caracterização e Classificação das Magnoliophyta e as principais famílias da flora
brasileira.
Referência Básica
GONÇALVES, Eduardo Gomes & LORENZI, Harri. Morfologia Vegetal:
organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. 2ª
edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Brasileira. 2007.
JUDD, Walter S., CAMPBELL, Christopher S., KELLOG, Elizabeth A., STEVENS,
Peter F. & DONOGHUE, Michael D. Sistemática Vegetal. Um enfoque
filogenético. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed Editora S.A. 2009.
SOUZA, Vinícius Castro & LORENZI, Harri. Chave de identificação para as
principais famílias de Angiospermas nativas e cultivadas no Brasil. 2ª edição.
45
Instituto Plantarum de Estudos da Flora Brasileira. 2007.
SOUZA, Vinícius Castro & LORENZI, Harri. Botânica Sistemática. Guia ilustrado
para Identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas do Brasil,
baseado em APGIII. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora
Brasileira. 2012.
Referência Complementar
BARROSO, Graziela Maciel. Sistemática de angiospermas do Brasil, vol. 1. 1ª
edição. Rio de Janeiro: Livros Téc. e Cient. Ed. Rio de Janeiro. 1978.
BARROSO, Graziela Maciel. Sistemática de angiospermas do Brasil, vol. 2. 1ª
edição. Viçosa: Univ. Federal de Viçosa. 1984.
BARROSO, Graziela Maciel. Sistemática de angiospermas do Brasil, vol. 3. 1ª
edição. Viçosa: Univ. Federal de Viçosa. 1984.
CRONQUIST, Arthur. An integrated system of classification of flowering plants.
1a edição. Columbia: Columbia Univ. Press. New York. 1981.
CRONQUIST, Arthur. The evolution and classification of flowering plants. 1ª
edição. New York: The New York Botanical Garden. 1988.
LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de
plantas arbóreas nativas do Brasil, v. 1. 1ª edição. Nova Odessa: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora Brasileira. 1992.
LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de
plantas arbóreas nativas do Brasil, v. 2. 1ª edição. Nova Odessa: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora Brasileira. 2002.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas
arbóreas nativas do Brasil, v. 3. 1ª edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de
Estudos da Flora Brasileira. 2009.
RAVEN, Peter H., EVERT, Ray F. & EICHHORN, Susan. Biologia Vegetal. 7ª
edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan. 2007.
DISCIPLINA: PALEONTOLOGIA
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 42 h
CH Prática: 12 h
Ementa: A construção do conceito de tempo na História da Terra. Divisões e
princípios da Paleontologia. Princípios da Paleontologia. Principais aplicações da
Paleontologia na Geologia e na Biologia. Tafonomia. Biostratinomia e Processos de
fossilização. Estratigrafia e Bioestratigrafia. O registro fóssil do Éon Arqueozóico e
do Éon Proterozóico. Eventos de extinção em massa. A vida nas Eras Paleozóica,
Mesozóica e Cenozóica. Os principais grupos orgânicos. Características climáticas e
paleogeográficas do Planeta. Atividades práticas. Trabalho de campo.
Referência Básica
CARVALHO, I. de S., Editor, 2010. Paleontologia: conceitos e métodos. Vols. 1, 2 e
3, Rio de Janeiro: Interciência, 3º edição, 756p.
MENDES, J. C. 1982. Paleontologia Geral. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e
Científicos Ed. AS, 2º edição, 368p.
46
HOLZ, M. e SIMÕES, M. G., 2002. Elementos fundamentais de tafonomia. Porto
Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 231p.
BENTON, M. J. 2006. Paleontologia dos Vertebrados. São Paulo: Atheneu Editora
São Paulo 3º edição, 566p.
Referência Complementar
SOUTO, P. R. F. 2008. Copróloitos do Brasil: Principais ocorrências e estudo. Rio
de Janeiro: Publit, 93p.
SALGADO-LABOURIAU, M. L., 2010. História Ecológica da Terra. São Paulo:
editora Edgard Blücher LTDA, 189p.
ROMER, A. S. & PARSONS T. S., 1985. Anatomia comparada dos vertebrados. São
Paulo: Atheneu Editora São Paulo LTDA, 559p.
DISCIPLINA: HISTOLOGIA
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 30 h
CH Prática: 24 h
Ementa: Estudo dos diferentes tecidos animais.
Referência Básica
JUNQUEIRA, Luiz Carlos; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 13ª edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
ROSS, Michael H; PAWLINA, Wojciech. Histologia: texto e atlas em correlação com
a biologia celular e molecular. 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
PIEZZI, Ramon S.; FORNÉS, Miguel W. Novo atlas de Histologia normal de di Fiore.
1ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Referência Complementar
ABRANHANSOM, Paulo. Histologia. 1ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016 .
GARTNER, Leslile P; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. 6ª edição. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
KIERSZENBAUM, Abraham L; TRES, Laura L. Histologia e Biologia Celular: uma
introdução à patologia. 4ª edição, Elsevier, 2016.
MACHADO-SANTELLI, Gláucia Maria. Histologia – Imagens em foco. 1ª edição, São
Paulo: Manole, 2003.
ROSS, Michael H; PAWLINA, Wojciech; BARNASH, Todd A. Atlas de Histologia
Descritiva. 1ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2012.
DISCIPLINA: EMBRIOLOGIA
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 28 h
CH Prática: 8 h
Ementa: Estudo comparativo dos eventos embrionários iniciais e do
desenvolvimento dos principais sistemas orgânicos.
Referência Básica
GILBERT, SCOTCH. Biologia do Desenvolvimento. 5a edição. Ribeirão Preto –
Funpec Editora, 2003.
MOORE, Keith L; PERSAUD, T.V.N; TORCHIA, Mark G. Embriologia Básica. 8ª
edição. Rio de Janeiro, Elsevier Editora LTDA, 2013.
47
SCHOENWOLF, Gary . C.;
BLEYL, Steven B. Larsen Embriologia Humana. 5ª
edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
WOLPERT, Lewis; WOLPERT, Lewis; BEDDINGTON, R; BROCKES, J; JESSELL,
T; LAWRENCE, P; MEYEROWITZ. Princípios
de Biologia do Desenvolvimento. 3ª
Edição. Porto Alegre: Editora ARTMED, 2008.
Referência Complementar
COCHARD, L. R. Atlas de Embriologia Humana de Netter. Porto Alegre: Editora
ARTMED, 2003
SADLER, Thomas W. Langman Embriologia Médica. 13ª edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2016.
MOORE, Keith L.; Persaud, T.V.N.; Torchia, Mark G. Embriologia Clínica. 10ª
edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
DISCIPLINA: DIDÁTICA DO ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
Carga Horária: 72 h
CH Teórica: 36 h
CH Prática: 36 h
Ementa: A função social do ensino de Ciências Biológicas. O processo de
aprendizagem em Ciências e Biologia. Referentes curriculares nacionais e regionais
para o ensino de ciências da natureza. Planejamento do ensino. Modalidades
didáticas no ensino de Ciências e Biologia. A avaliação da aprendizagem e
alternativas metodológicas para o ensino de Ciências Naturais e Biologia, bem como
estratégias de ensino. O papel da experimentação no ensino de Ciências Naturais.
Avaliação de recursos didáticos.
Referência Básica
CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências:
Tendências e inovações. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001
POZO, Juan Ignacio; CRESPO, Miguel Ángel Gómez. A aprendizagem e o ensino de
ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4. ed. São Paulo: Ed. da USP, 2004.
CACHAPUZ, A. et al. A Necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo:
Cortez, 2005
Referência Complementar
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo. Cortez. 1994.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 8. ed. Petrópolis: Vozes,
2007.
VEIGA, I. P. A. A prática pedagógica do professor de didática. Campinas:
Papirus, 1989
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 – ESPAÇO NÃO FORMAL
Carga Horária: 100 h
CH Teórica: 50 h
CH Prática: 50 h
Ementa: Acompanhamento de uma experiência local de educação não-escolar
(trabalhos desenvolvidos no Museu, Arboretum e Usina Ciência). Fundamentação
48
teórica de textos e reflexão sistematizada dessa experiência, ressaltando a sua
dimensão educativa para a formação profissional do professor de Ciências Naturais
e/ou Biologia.
Referência Básica
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e o educador social: atuação no
desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010.
JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não-formais de educação
para a formação da cultura científica. Revista Em Extensão. Uberlândia, vol.7,
n.1, 2008.
JANUÁRIO, G. O Estagio supervisionado e suas contribuições para a prática
pedagógica do professor. In: SEMINÁRIO DE HISTORIA E INUESTIGAÇÕES DE/
EM AULAS DE MATEMATICA, 2, 2008, Campinas. Anais: II SHIAM. Campinas:
GPS/FE - Unicamp; 2008. V. Único. P.1-8.Líder Livro, 2012
Referência Complementar
POZO, Juan Ignacio; CRESPO, Miguel Ángel Gómez. A aprendizagem e o ensino de
ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.; KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4. ed. São Paulo: Ed. da
USP, 2004.; CACHAPUZ, A. et al. A Necessária renovação do ensino das ciências. São
Paulo: Cortez, 2005
DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 24 h
CH Prática: 12 h
Ementa: Estudo das bases funcionais do corpo humano, apresentando uma visão
integrada da fisiologia nas células, tecidos e sistemas orgânicos.
Referência Básica
CONSTANZO, L. Fisiologia. 5a. Ed. Guanabara Koogan, 2015
SILVERTHORN,D.U. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 7a. ed. Artmed,
2017
KOEPPEN, BRUCE M.; STANTON, BRUCE A. Fisiologia. Berne & Levy. 7ª. Ed.
Elsevier, 2018.
Referência Complementar
WIDMAIER,E.P.; RAFF, H.; STRANG, K.T. VANDER. Os mecanismos das funções
corporais. 12a. Ed. Guanabara Koogan, 2013.
AIRES, MARGARIDA. Fisiologia. 4ª. Ed. Guanabara Koogan, 2012.
LENT, ROBERTO. Cem bilhões de neurônios. 1ª. Ed. Atheneu. 2008.
DISCIPLINA: BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 18 h
CH Prática: 18 h
Ementa: Estudo dos princípios e métodos utilizados na conservação da
biodiversidade e dos ecossistemas naturais. Modelos de conservação no Brasil e no
Mundo.
Referência Básica
49
BEGON, M., TOWNSEND, C. & HARPER, J. 2007. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. 752 pp.
CULLEN Jr., L., R. RUDRAN C. &VALLADARES-PADUA (Org.). Métodos de
Estudos em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Ed. da UFPR;
Fundação O Boticário de Proteção á Natureza. Curitiba.
PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. São Paulo: Planta, 2001.
Referência Complementar
RICKLEFS, R. E. 2003. A Economia da Natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan S.A.
SOLÉ-CAVA, A.M.2001. Biodiversidade molecular e genética da conservação. In:
MATIOLI, S.R. (ed.). Biologia Molecular e Evolução, Ribeirão Preto: Holos Editora.
p.172-192.
HUNTER, Jr., M.L. 2002. Fundamentals of conservation biology. Blackwell Science,
Cambridge, Massachusetts.
MEFFE, G.K.; CARROL, C.R. 1997. Principles of Conservation Biology. Sinauer
Associates, New York.
SUTHERLAND, W.J. 2000. The Conservation Handbook: Research, Management
and Policy. Blackwell Science, Oxford.
NEWTON, A.C. 2007. Forest ecology and conservation: a handbook of techniques.
Oxford University Press, Oxford, UK.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2 – OBSERVAÇÃO ESCOLAR
Carga Horária: 100 h
CH Teórica: 50 h
CH Prática: 50 h
Ementa: Observação no espaço escolar. Mapeamento e diagnóstico da educação
escolar na região. Visita a diferentes instituições escolares de Ensino Fundamental e
Médio, Educação de Jovens, Adultos e Idosos, e Educação Especial nos meios
urbanos e rural. Atenção especial para a condição do ensino de Ciências e/ou de
Biologia nessas instituições. Propostas de intervenção para a melhoria da educação
escolar e do ensino de Ciências e/ou Biologia na região.
Referência Básica
PIMENTA, S. G. & LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2008.
(Coleção docência em formação: série saberes pedagógicos).
PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação de Professores. 6ª ed. São Paulo: Cortez,
2006.
KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de Ciências e Cidadania. 2.ed. São
Paulo: Moderna, 2007.
MANTOAN, M. T. E. O direito a diferença nas escolas. Pátio – Revista Pedagógica,
Porto Alegre, v. 8, n. 32, p. 12-15, 2004.
Referência Complementar
BIANCHI, A. C.; ALVARENGA, M. & BIANCHI, R. Orientação para Estágio em
Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. LIBÂNEO, J. C. Didática. São
Paulo: Cortez, 1994.
PICONEZ, S. C. B. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado.12ª ed. São
50
Paulo: Papirus, 2002. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).
MANTOAN, M. T. E. O direito de ser, sendo diferente, na escola. Revista CEJ,
Brasília, n. 26, p. 36-44, 2004.
GADOTTI, M. Educação de jovens e adultos: correntes e tendências. In: GADOTTI,
M.; ROMÃO.
J.E (Org). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. 12. ed. São
Paulo: Cortez, 2011
GOUVEIA, D. S. M.; SILVA, A. M. T. B. A FORMAÇÃO EDUCACIONAL NA EJA:
DILEMAS E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS. Ens. Pesqui. Educ. Ciênc. (Belo
Horizonte), Belo Horizonte , v. 17, n. 3, p. 749-767, 2015.
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DO ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 20 h
CH Prática: 16 h
Ementa: Processos históricos do Ensino de Ciências e Biologia. O que é ciência. O
papel do professor de Ciências e Biologia e seu campo de atuação. Desafios do
ensino de Ciências e Biologia.
Referência Básica
KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de Ciências e Cidadania. 2.ed. São
Paulo: Moderna, 2007.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI. J. A.; PERNAMBUCO, M. Ensino de Ciências:
Fundamentos e Métodos; São Paulo: Cortês, 2002.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de; GIL-PEREZ, Daniel. Formação de Professores
de Ciências – Tendências e Inovações. 6. ed, São Paulo: Cortez, 2001
Referência Complementar
KRASILCHICK, Miriam. Reformas e Realidade: O caso do Ensino das Ciências. São
Paulo em perspectiva. 14(1), 2000
CACHAPUZ, Antonio; GIL PÉREZ, Daniel; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de;
PRAIA, João; VILCHES, Amparo. A Necessária Renovação do Ensino de Ciências.
São Paulo: Cortez, 2005.
CHASSOT, A. Alfabetização Científica – questões e desafios para a educação. Ijuí:
Unijuí, 2000.
NARDI, R. (Org.). A pesquisa em ensino de Ciências no Brasil: alguns recortes. São
Paulo: Escrituras, 2007.
BIZZO, Nélio. Ciências: Fácil ou difícil? São Paulo: Ática ,2000
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS DIGITAIS
Carga Horária: 36 h
CH Teórica: 16 h
CH Prática: 20 h
Ementa: Novos cenários na Educação. Competência digital e novos papéis do
professor e do aluno. Pesquisa e aplicação de tecnologias digitais para
aprendizagem ativa. Estudo e habilidades para o uso dos recursos digitais no âmbito
educacional aplicados ao ensino de Ciências e Biologia.
Referência Básica
51
KENSKI, V. M. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. 8ª ed.
Campinas, SP: Papirus, 2012.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida.
Novas tecnologias e mediação pedagógica. 17. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010
PRESNKY, Marc. Nativos digitais imigrantes digitais. On the Horizon, NCB
University Press, v. 9, n. 5, out. 2001.
Referência Complementar
MORAN, J. M. Como utilizar a internet na educação. Ciência da Informação, v. 26,
n. 2, p. 146-153, 1997. Disponível em: <http://www.brapci.inf.br/v/a/882>.
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar
lá. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LÈVY, Pierre. Inteligência coletiva: para uma antropologia do ciberespaço. São
Paulo: Loyola, 2007.
SETTON, M. das G. Mídia e educação. São Paulo: Contexto, 2010.
SOUZA, CHM e GOMES, MLM. Educação e Ciberespaço. Brasília, Editora Usina de
Letras, 2009
SANCHO, J. G. Tecnologías para transformar la educación. Madrid: Akal, 2006.
DISCIPLINA: PESQUISA EDUCACIONAL
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 27 h
CH Prática: 27 h
Ementa: Pressupostos e características da pesquisa em educação. Tendências da
pesquisa educacional no Brasil. O profissional da educação frente aos desafios
atuais no campo da pesquisa educacional. Etapas de um projeto de pesquisa
educacional para o Trabalho de Conclusão de Curso. A pesquisa quantitativa e
qualitativa em educação. Práticas de pesquisa na escola de Educação básica.
Referência Básica
BORTONNI-RICARDO, S.M. O professor pesquisador: Introdução à pesquisa
qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
DEMO, P. Pesquisa: Princípio Científico e Educativo. 3ª ed. São Paulo: Cortez,
Autores Associados, 1992.
GATTI, B.A. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano,
2002.
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, Belo Horizonte: Editora
UFMG, 1999.
Referência Complementar
FAZENDA, I.C.A. A pesquisa em Educação e as transformações do conhecimento.
Campinas, SP: Papirus, 1995.
SANTOS FILHO, J.C.; GAMBOA, S.S.(Org.) Pesquisa Educacional: QuantidadeQualidade. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2013.
52
DISCIPLINA: DESAFIOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 27 h
CH Prática: 27 h
Ementa: A produção do conhecimento científico e suas relações socioculturais. As
diferenças de gênero, de corpo, de sexualidade. Elaboração de projetos didáticos no
ensino de Ciências e Biologia para a pluralidade e inclusão escolar (Aulas de
campo, feiras, mostras,
Referência Básica
CANDAU, V. M. Sociedade, cotidiano escolar e cultura(s): uma aproximação.
Educação & Sociedade, ano XXIII, no 79, 2002, p. 125-161.
VERRANGIA, D. e SILVA, P. B. G. e. Cidadania, relações étnico-raciais e educação:
desafios e potencialidades do ensino de Ciências. Educação e Pesquisa, São Paulo,
v. 36, no 3, 2010, p. 705-718.
Silva, R.C. Orientação Sexual: possibilidade de mudança na escola. Campinas, SP:
Mercado das Letras, 2002 (Coleção Dimensões da Sexualidade)
Fagundes, T.C.P.C. Barbosa, M.P.M. Oficinas sobre Sexualidade e Gênero.
Salvador: Helvécia, 2007.
CARVALHO, A. M. P. de e GIL-PEREZ, D.G. Formação de professores de ciências.
7ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
DELIZOICOV, D. et al. Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo:
Cortez,2002, 265 p.
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4ª edição, São Paulo: 2008.
Referência Complementar
ARROYO, M. A educação básica e o movimento social no campo. ARROYO, M.;
CALDART, R.; MOLINA, M. (Org.). Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes,
2004.
AIKENHEAD, G. e LIMA, K. E. C. Ciência, Cultura e Cidadania: Educação em
Ciências Transcultural. In: Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em
Ciências, Vol. 9, no 3, 2009.
BAPTISTA, G. C. S. Importância da demarcação de saberes no ensino de Ciências
para sociedades tradicionais. Ciência & Educação, v.16, No 3, 2010, p. 679-694.
CARVALHO, M. Quem é negro, quem é branco: desempenho escolar e
classificação
racial de alunos. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro: ANPEd; Campinas:
Autores Associados, n. 28, 2005, p. 62-75.
Figueiró, M.N.D. Formação de Educadores Sexuais: Adiar não é mais possível.
Campinas, SP: Mercado de Letras; Londrina, PR: Eduel, 2006. (Coleção Dimensões
da Sexualidade)
Aquino, J.G. (org). Sexualidade na Escola: Alternativas Teóricas e Práticas. São
Paulo: Summus, 1997.
Moro, C.C. A Questão de Gênero no Ensino de Ciências. Chapecó: Argos, 2001.
53
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA
Carga Horária: 72 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 32 h
Ementa: Complexidade e as mudanças de paradigmas na Educação Ambiental;
Concepções de EA, Ambiental e Educação; A globalização da natureza e a natureza
de globalização, o padrão tecnológico e o padrão de consumo; O histórico e os
conceitos adotados para a sustentabilidade e cidadania planetária; Os princípios do
Consumo Sustentável. Conceitos de atitudes, valores, ações e projetos
comunitários.
Referência Básica
BOFF, L. Virtudes para um outro mundo possivel. Hospitalidade. Sao Paulo:
Vozes.2015
GADOTTI,M. Pedagogia da Terra. São Paulo:Petropolis,2000
LOUREIRO,C.F.B (Org) Pensamento complexo, Dialética e Educação Ambiental.
Sao Paulo: Cortez,2006
MORIN, E. Os sete saberes necessários a educação do futuro.
PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da Natureza e a Natureza da
Globalização. Civilização Brasileira, 2006
SEIFFERT, M.E.B. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação
ambiental. São Paulo: Atlas, 2011.
Referência Complementar
CARVALHO, Isabel C.M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São
Paulo: Cortez, 2006.
LOUREIRO,C.F.B e TORRES,J.R. Educação Ambiental. Dialogando com Paulo
Freire. São Paulo, Cortez,2014
BOFF, L. Sustentabilidade: O que é - O que não é. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2012.
CAMRGO, A.L. de B. Desenvolvimento Sustentável: Dimensões e Desafios. Campinas, SP: Papirus, 2003.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 – REGÊNCIA
Carga Horária: 100 h
CH Teórica: 50 h
CH Prática: 50 h
Ementa: Acompanhamento do Estágio supervisionado em situações concretas de
ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental. Desenvolvimento da
ideia do professor/pesquisador de sua prática, possibilitando o exercício da pesquisa
sobre aprendizagem de conceitos fundamentais em Ciências
Referência Básica
PIMENTA, S. G. & LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2008.
(Coleção docência em formação: série saberes pedagógicos).
PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação de Professores. 6ª ed. São Paulo: Cortez,
2006.
Referência Complementar
BIANCHI, A. C.; ALVARENGA, M. & BIANCHI, R. Orientação para Estágio em
Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. LIBÂNEO, J. C. Didática. São
54
Paulo: Cortez, 1994.
PICONEZ, S. C. B. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado.12ª ed. São
Paulo: Papirus, 2002. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4 – REGÊNCIA
Carga Horária: 100 h
CH Teórica: 50 h
CH Prática: 50 h
Ementa: Acompanhamento do Estágio supervisionado em situações concretas de
ensino e aprendizagem em Biologia no Ensino Médio. Desenvolvimento da ideia do
professor/pesquisador de sua prática, possibilitando o exercício da pesquisa sobre
aprendizagem de conceitos fundamentais em Biologia
Referência Básica
PIMENTA, S. G. & LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2008.
(Coleção docência em formação: série saberes pedagógicos).
PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação de Professores. 6ª ed. São Paulo: Cortez,
2006.
Referência Complementar
BIANCHI, A. C.; ALVARENGA, M. & BIANCHI, R. Orientação para Estágio em
Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. LIBÂNEO, J. C. Didática. São
Paulo: Cortez, 1994.
PICONEZ, S. C. B. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado.12ª ed. São
Paulo: Papirus, 2002. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).
DISCIPLINA: LIBRAS
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 27 h
CH Prática: 27 h
Ementa: Estudo da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): aspectos gramaticais,
expressões não manuais. Cultura e identidade surdas. Surdez e o sujeito surdo.
Comunicação em Libras.
Referência Básica
CARVALHO, Paulo Vaz de. Breve história dos surdos no mundo e em Portugal.
Lisboa: Editora Surd’Universo, 2007.
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos. Ideologias e
práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995.
NEMBRI, Armando Guimarães e SILVA, Angela Carrancho da. Ouvindo o silêncio:
surdez, linguagem e educação. 3ª Ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2012.
QUADROS, Ronice M., KARNOPP, Lodernir Becker. Línguas de sinais brasileira:
Estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Referência Complementar
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de & DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades
Ilustradas em Sinais da Libras. Rio de Janeiro:
REVINTER, 2004.
BARROS, Mariângela Estelita. ELiS: sistema brasileiro de escrita das línguas de
55
sinais. Porto Alegre: Penso, 2015.
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos. Ideologias e
práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
COUTINHO, Denise. Libras e Língua Portuguesa: semelhanças e diferenças. João
Pessoa Editor: Arpoador, 2000.
GONZÁLEZ, María Ángeles Rodríguez. Lenguaje de Signos. Confederación
Nacional de Sordos de España, Madrid, 1991.
QUADROS, Ronice M. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem.
PortoAlegre: Artes Médicas, 2007.
QUADROS, Ronice M. Estudos Surdos I e II. Santa Catarina: Editora Arara Azul,
2006.
RIBEIRO, Veridiane Pinto. Ensino de língua portuguesa para surdos: percepções de
professores sobre adaptação curricular em escolas inclusivas. Curitiba: Editora
Prismas, 2013.
SACKS, Oliver W. Veo Voces: viaje al mundo de los sordos. Madrid: Grupo Anaya
S/A, 1996.
SALLES, Heloisa M. M. Lima et al. Ensino de língua portuguesa para surdos:
caminhos para prática pedagógica. 2 v.: Programa nacional de apoio à educação
dos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2005.
SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações
neurolinguísticas. 4ªEd. São Paulo: Plexus, 2007.
SKLIAR, Carlos. A Surdez. 3ª Edição. Porto Alegre: Mediação, 2005.
DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
Carga Horária: 54 h
CH Teórica: 54 h
CH Prática: 0 h
Ementa: Estudo da constituição histórica e da natureza do trabalho docente,
articulando o papel do Estado na formação e profissionalização docente e da escola
como lócus e expressão desse trabalho.
Referência Básica
ARANTES, Valéria Amorim (Org.) Profissão docente: pontos e contrapontos. São
Paulo: Summus, 2009.
CERICATO, Itale Luciene. A profissão docente em análise no Brasil: uma revisão
bibliográfica. Rer. Bras. Estudos Pedagógicos, Brasília, v.97 n.246, p273-289, maio/
ago.2016.
D'AVILA, CRISTINA MARIA. Profissão docente; novos sentidos, novas perspectivas.
Campinas: Papirus, 2015.
Referência Complementar
PENIN, Sonia. Profissão docente e contemporaneidade. IN: ARANTES, Valéria
Amorim (Org.) Profissão docente: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2009.
MESQUITA, Normandia de Farias. Desenvolvimento profissional docente: a
formação continuada como um dos elementos In: de; ANDRADE, FraciscoAri de
SANTOS, Jean Mac Cole. Ditos e interditos em educação brasileira. Curitiba,
56
Brasil,2012.
VICENTINI, PAULA PERIN. Historia da profissao docente no brasil; representações
em disputa. São Paulo: Cortez, 2015.
DISCIPLINA: POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL
(POEBB)
Carga Horária: 72 h
CH Teórica: 72 h
CH Prática: 0 h
Ementa: Estudo das politicas e da organização dos Sistemas Educacionais
brasileiro e alagoano no contexto das transformações da sociedade contemporânea,
a partir de análise histórico-crítica das políticas educacionais, das reformas de
ensino, dos planos de educação e da legislação educacional.
Referência Básica
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia: geral e
Brasil. Moderna, São Paulo, 2006.
SAVIANI, Dermeval. Da LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional.,4ª ed.
Revisada. Campinas, SP, Autores Associados, 2011, (Coleção Educação
Contemporânea).
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSHI, Mirza Seabra.
Educação escolar: políticas, estruturas e organização. 10ª edição revisada e
ampliada. Cortez, São Paulo, 2012.
Referência Complementar
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e sociedade. 7 ª ed., São Paulo, Centauro,
2007.
AZEVEDO, Janete Maria Lins. A educação como política pública. 3 ed.
Campinas/SP: Autores Associados, 2008.
VERÇOSA, Élcio de Gusmão. Cultura e Educação em Alagoas: história, histórias. 4ª
edição. Maceió, EDUFAL, 2006.
ABREU, Mariza. Organização da Educação Nacional na Constituição e a LDB. Ijui/
SC: UNIJUI. 1999.
Revista Brasileira de Educação. São Paulo: ANPED, 1996 – Quadrimestral. ISSN
1413-2478.
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Carga Horária: 72 h
CH Teórica: 72 h
CH Prática: 0 h
Ementa: Estudo dos processos psicológicos do desenvolvimento e da
aprendizagem na infância, na adolescência e na fase adulta segundo as teorias da
Psicologia em sua interface com a Educação.
Referência Básica
COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação:
psicologia evolutiva. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 1995, vol. 1.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do
comportamento. São Paulo: Artmed, 2007.
KUPFER, M. C. Freud e a Educação. O mestre do impossível. 3ª Ed. São Paulo:
57
Scipione, 1995.
Referência Complementar
ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico.
Porto Alegre: Artmed, 1981.
BAER, D. M., ROSALES-RUIZ, J. In the analysis of behavior, what does “develop”
mean? Revista Mexicana de Análisis de la Conducta, n. 24, vol. 2, 127-136.
COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação:
psicologia evolutiva. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 1995, vol. 1.
HENKLAIN, M. H. O., CARMO, J. S. Contribuições da Análise do Comportamento à
Educação: um convite ao diálogo. Cadernos de Pesquisa, 43, 704-723, 2013.
HUBNER, M. M. C.; MOREIRA, M. B. Temas clássicos da Psicologia sob a ótica da
Análise do Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
KUPFER, M. C. Educação para o futuro: Psicanálise e Educação. 2ª Ed. São Paulo:
Escuta, 2001. – Capítulo 1: Limites e alcance de uma aproximação entre psicanálise
e educação.
MENEZES, A. P. A. B.; ARAÚJO, C. R. “Redescobrindo” a Teoria Psicogenética à
Luz da Psicologia Educacional: Contribuições e possíveis desdobramentos. In:
CORREIA, M. (Org.). Psicologia e escola: uma parceria necessária. Campinas, SP:
Editora Alínea, 2009, p. 15 – 43.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sóciohistórico. São Paulo: Scipione, 2010.
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 12 ed. Porto Alegre,
Artmed, 2013.
SHAFFER, D. R.; KIPP, K. Psicologia do Desenvolvimento: infância e adolescência.
São Paulo: Cengage Learning, 2012.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
DISCIPLINA: DIDÁTICA
Carga Horária: 72 h
CH Teórica: 72 h
CH Prática: 0 h
Ementa: Estudo da didática, como práxis docente, nas suas dimensões política,
técnico-pedagógica, epistemológica e cultural, bem como suas relações com o
currículo e na constituição do ensino, considerando diferentes contextos sóciohistóricos. Reflexão e conhecimento das proposições teórico-práticas quanto à
relação professor-aluno-conhecimento e aos processos de planejamento e avaliação
do ensino-aprendizagem.
Referência Básica
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carrilho. Planejamento na sala de aula. 13 ed. Petrópolis:
Vozes, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2013.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 42 ed. Campinas: Autores Associados,
2012.
Referência Complementar
58
CASTRO, Amélia Domingues. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensinar a
ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira Thompson
Learning, 2001.
FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da
Didática. 7 ed. Campinas/SP: Papirus, 2005. - LUCKESI. Avaliação da
aprendizagem, componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011.
MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. 4 ed. São Paulo: FTD, 1997.
MENEGOLLA, M. e SANTANNA I.M. Por que planejar? Como planejar? Curriculo –
Área – Aula. Petrópolis, Vozes, 2006.
DISCIPLINA: GESTÃO DA EDUCAÇÃO E DO TRABALHO ESCOLAR
Carga Horária: 72 h
CH Teórica: 72 h
CH Prática: 0 h
Ementa: Estudo da gestão educacional no âmbito do(s) sistema(s), com foco no
planejamento e na/da escola como organização social e educativa: concepções,
características e elementos constitutivos do sistema de organização e gestão do
trabalho escolar, segundo pressupostos teóricos e legais vigentes, na perspectiva
do planejamento participativo, tendo como eixo o projeto político-pedagógico.
Referência Básica
LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. 6ª ed (rev e
ampl.) São Paulo: Heccus Editora, 2013.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e
Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2004.
VEIGA, I. P. A. e FONSECA, Marilia (orgs.). As dimensões do Projeto PolíticoPedagógico. São Paulo: Papirus, 2001.
Referência Complementar
DAVIS, Claudia (org). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A,
2002.
GANDIN, Danilo. Soluções de planejamento para uma prática estratégica e
participativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa. 4ª ed. São Paulo: Cortez,
2011.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto
político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
VEIGA, I. P. A.(org). Quem sabe faz a hora de construir o Projeto PolíticoPedagógico. Campinas, SP: Papirus 2007.
4.1.2.2 Atividades Acadêmicas Científico-Culturais
Conforme estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, os cursos de
formação inicial de professores, precisam destinar 200 (duzentas) horas de sua
carga horária total para atividades teórico-práticas de aprofundamento em
áreas específicas de interesse dos/as estudantes, as quais podem ser
59
constituídas por:
a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica,
iniciação à docência, residência docente, monitoria e extensão, entre
outros, definidos no projeto institucional da instituição de educação
superior e diretamente orientados pelo corpo docente da mesma
instituição;
b) atividades práticas articuladas entre os sistemas de ensino e
instituições educativas de modo a propiciar vivências nas diferentes
áreas do campo educacional, assegurando aprofundamento e
diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos
pedagógicos;
c) mobilidade estudantil, intercâmbio e outras atividades previstas no
PPC;
d) atividades de comunicação e expressão visando à aquisição e à
apropriação de recursos de linguagem capazes de comunicar,
interpretar a realidade estudada e criar conexões com a vida social.
As atividades complementares se constituirão em um somatório de atividades
consideradas relevantes para a complementação da formação do professor de
Ciências e Biologia. No cômputo de tais atividades, se enquadram: a participação
dos discentes em eventos de divulgação científica, congressos, simpósios, ciclos de
seminários; o envolvimento em projetos de Extensão; a realização de estágios de
iniciação científica; a participação em projetos de ensino; mini- cursos de férias e a
participação em projetos acadêmicos, dentre outras. Estas atividades não só
contribuem para a flexibilização curricular, como também permitem que o estudante
vivencie a interação entre teoria e prática, como parte do mesmo processo no
estágio profissionalizante.
Propomos algumas atividades complementares à formação do Licenciado em
Ciências Biológicas, que visam propiciar uma complementação de sua postura de
estudioso e pesquisador, integralizando o currículo, tais como a produção de
monografias e a participação em programas
Incorporação das
de iniciação científica e à docência.
Atividades Complementares de Graduação em que se
prevê a validação no histórico de atividades que vão desde disciplinas ofertadas em
outros cursos, passando por estágios voluntários até participação em projetos de
pesquisa e extensão.
60
4.1.2.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC é um estudo realizado pelo
estudante e orientado por um professor da UFAL, que engloba atividades práticas e/
ou teóricas permitindo ao estudante a ampliação, aplicação e demonstração dos
conhecimentos adquiridos ao longo do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas, como também aplicar a metodologia científica na execução do mesmo.
Se tratando de um requisito obrigatório para integralização do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas, os temas abordados no TCC deverão ser,
obrigatoriamente, direcionados para a área de formação dos estudantes, que é o
Ensino de Ciências e Biologia. De acordo com a resolução nº 25/2005- CEPE de 26
de novembro de 2005, o TCC não constitui uma disciplina, mas será computada
uma carga horária de 27 horas nesse projeto pedagógico que está sendo proposto.
Quanto a forma de apresentação será uma monografia acadêmica (com o mínimo
de 30 páginas a partir da Introdução).
O TCC será desenvolvido pelo estudante a partir do 6º Período, e será
devidamente acompanhado por um Orientador. A orientação de um TCC por um
professor externo ao curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFAL será
permitida desde que sua solicitação como Professor-Orientador tenha sido aprovada
pelo Colegiado do Curso. As linhas de pesquisa propostas para a realização das
monografias estão elencadas associadas aos setores e seus respectivos
professores.
Para cada linha de pesquisa o Colegiado do Curso indicará um ORIENTADOR
ACADÊMICO que será responsável pelo cadastramento dos orientadores docentes
ou pesquisadores como também pela discussão sobre as escolhas dos temas das
monografias visando promover a integração entre os docentes e estudantes nas
reflexões sobre os temas escolhidos.
Há ainda, um professor coordenador de TCC e um vice coordenador, que são
indicados pelo colegiado do curso, no mesmo período em que ocorre a mudança de
coordenação do curso. Esse coordenador divulga para os docentes e os discentes,
por meio eletrônico um modelo para projeto de TCC, juntamente com o modelo de
carta de aceite do orientador e elaboração do TCC, bem como as normas para
61
serem seguidas nessa elaboração (Normas e orientação para apresentação do
TCC, do Curso Licenciatura em Ciências Biológicas, padrão UFAL de normalização
e Normas da ABNT).
O estudante entrega uma cópia digitalizada do TCC, salva em pdf, em cd que
será entregue na coordenação do curso.
4.1.2.4 Interdisciplinaridade e Flexibilização curricular:
A flexibilização curricular tem que ser entendida claramente nos seus porquês, nos seus conteúdos científicos-culturais, nos seus modos/caminhos
de concretização, nas subjetividades dos sujeitos que fazem parte dos processos pedagógicos nas mais diversas instâncias do currículo, e na sua
perspectiva de materializar o princípio da indissociabilidade entre o ensino,
pesquisa e extensão. (FORGRAD,2003).
A interdisciplinaridade e a flexibilização curricular podem se desenvolver a
partir de atividades, projetos de ensino e aprendizagem ou eixos que integram os
componentes curriculares.
Os conteúdos dos componentes curriculares devem estar compatíveis com o
perfil definido para o egresso.
Nesse aspecto, as atividades complementares de graduação, semipresenciais, projetos de ensino e aprendizagem, estágios, aproveitamentos de estudo, de extensão, e pesquisa, práticas, além de proporcionarem a relação teoria e prática, devem conferir ao currículo a flexibilidade necessária para garantir a formação do perfil
de um egresso generalista e humanista.
4.1.2.5 Prática Pedagógica como Componente Curricular - PRAC
Este documento apresenta a estruturação da prática pedagógica como
componente curricular (PPCC) no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Alagoas. Tal
estruturação considera o preconizado na legislação vigente, mais especificamente
62
nas diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores para a
educação básica (Resolução CNE Nº 01/2002, revogada), na Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da
Educação Básica (Resolução CNE Nº 02/2015), na Resolução Consuni-Ufal Nº
06/2018, na discussão teórico-epistemológica acerca da prática pedagógica como
componente curricular na formação docente, expressas no Parecer CNE Nº 02/2015
e nas especificidades formativas do professor de Ciências Naturais e Biologia,
profissional formado nesse curso.
A Resolução Consuni-Ufal nº 6/2018, define os componentes curriculares
comuns aos cursos de formação de professores para a educação básica, no âmbito
da UFAL e, apresenta os componentes curriculares comuns a todos os cursos de
licenciatura, no artigo 2, inciso II, a Prática Pedagógica como componente curricular,
que corresponde a 400 horas incluídas na carga horária total do curso, conforme
expressa a Resolução CNE 02/2015.
Ainda a resolução nº 6/2018, no artigo 4, normatiza a apresentação das 400
horas destinadas à Prática Pedagógica como Componente Curricular no Projeto
Pedagógico do Curso, integradas aos estudos ao longo do curso, constituindo uma
dimensão formativa do professor, que apresenta indissociabilidade com o conteúdo
de natureza técnico-científica e os conhecimentos pedagógicos construídos ao longo
do curso.
Art. 4 – Os Projetos Pedagógicos dos Cursos, além de estar
integrados ao Plano de Desenvolvimento Institucional- PDI e ao
Plano de Desenvolvimento das Unidades acadêmicas- PDU,
deverão:
I - Conter a distribuição das 400 (quatrocentas) horas destinadas à
Prática Pedagógica como componente curricular, desde o início e ao
longo do curso, de acordo com a resolução nº 02/2015, constituindose pela abordagem da pesquisa e/ou extensão, considerando-se e
atendendo às seguintes características:
a) A correlação teoria e prática é um movimento contínuo entre saber fazer e fazer na busca de significados na gestão, administração e resolução de situações próprias do ambiente escolar (Resolução CNE N. 02/2015);
b) Pode se referir à produção no campo da Educação (práticas pedagógicas formal e não formal, práticas pedagógicas relativas
aos direitos humanos, relações de gênero e étnico raciais, ambientais, entre outras) e do campo didático-pedagógico das respectivas áreas de ensino (currículo, metodologias de ensino e aprendizagem, pesquisa educacional e práticas pedagógicas formal e
não-formal, entre outras);
63
c) Serem constituídas como por componentes curriculares com, no
mínimo, carga horária de 54 horas;
A distribuição da carga horária e a estruturação da Prática Pedagógica como
Componente Curricular (PRAC) é orientada pela Resolução CNE 02/2015, que
fundamenta-se no Parecer CNE/CES 15/2005, ao apresentar a definição de prática
pedagógica como componente curricular como sendo “o conjunto de atividades
formativas que proporcionam experiências de aplicação de conhecimentos ou de
desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da docência” (BRASIL,
2005, p.3), conceito reafirmado pela atual DCN para formação inicial e continuada
da formação dos profissionais do magistério para a educação básica (Res. CNE Nº
02/2015). Ao regulamentar a operacionalização da PRAC, explicita que as mesmas
se materializam pela realização de atividades que permitem fazer o uso, no ensino,
dos conhecimentos, competências e habilidades construídos ao longo do curso, nas
atividades formativas diversas que o constituem. Quanto ao gerenciamento dessas
atividades, o parecer CNE/CES 02/2005 apresenta a prerrogativa de que as
atividades de práticas das disciplinas específicas não devem se configurar como
PRAC. No texto, a Comissão do CNE apresenta o exemplo do curso de Química
cabendo, por analogia, fazer esse entendimento para o curso de Ciências
Biológicas. Assim, para as disciplinas específicas que possuem práticas, não podem
ser consideradas como PRAC, conforme consta no referido parecer (cf. Parecer
CNE/CP 02/2015, p. 32). Esclarecem, ainda que é fundamental para a formação
docente que a PRAC seja oferecida desde o início do curso e acompanhada pelos
docentes do curso e pela própria instituição formadora. Nesse sentido,
[...] As atividades caracterizadas como prática como componente
curricular podem ser desenvolvidas como núcleo ou como parte de
disciplinas ou de outras atividades formativas. Inclui as disciplinas
de caráter prático relacionadas à formação pedagógica, mas não
aquelas
relacionadas
aos
fundamentos
técnico-científicos
correspondentes a uma determinada área do conhecimento.
O entendimento acerca da PRAC fundamenta-se na base legal já
apresentada e nos Pareceres CNE/CP nºs 9 e 28/2001, que orientam as Resoluções
CNE/CP nºs 1 e 2/2002. No Parecer CNE/CP nº 9/2001, no item 3.2.5, ao discutir a
prática durante a formação dos professores da educação básica traz a seguinte
concepção:
64
Uma concepção de prática mais como componente curricular implica
vê-la como uma dimensão do conhecimento que tanto está presente
nos cursos de formação, nos momentos em que se trabalha na
reflexão sobre a atividade profissional, como durante o estágio, nos
momentos em que se exercita a atividade profissional (BRASIL,
2001, p.23).
Seguindo essa perspectiva, a PRAC insere-se durante o curso de formação
docente, nos momentos direcionados à reflexão sobre a prática de ensino, que
articulem os conhecimentos discutidos a partir da linguagem técnico-científica
inerente ao âmbito de referência em que foi produzido e das discussões
pedagógicas acerca dos processos educativos. A partir dessa articulação se busca
um redirecionamento desses conceitos e discussões desenvolvidos ao longo do
curso, projetando o olhar para o fazer docente, que considerem as especificidades
educativas a partir do componente curricular que o docente em formação estará
apto a conduzir na educação básica e as questões no âmbito da educação de um
modo geral, indispensáveis à formação do professor. Essa articulação é evidenciada
no Parecer CNE/CP nº 9/2001, ao tratar do eixo articulador das dimensões teóricas
e práticas:
[...] Assim, a prática na matriz curricular dos cursos de formação não
pode ficar reduzida a um espaço isolado, que a reduza ao estágio
como algo fechado em si mesmo e desarticulado do restante do
curso. (...) Nessa perspectiva, o planejamento dos cursos de
formação deve prever situações didáticas em que os futuros
professores coloquem em uso os conhecimentos que aprenderem,
ao mesmo tempo em que possam mobilizar outros, de diferentes
naturezas e oriundos de diferentes experiências, em diferentes
tempos e espaços curriculares (...) (BRASIL, 2001, p.57).
Esse planejamento considera a formação e participação dos diferentes atores
envolvidos nesse processo de articulação entre teoria e prática, necessários à
formação docente. Tais atores colaboram com esse processo e redimensionam sua
formação. Os quadros abaixo apresentam uma síntese dos objetivos pretendidos
para a formação de diferentes atores, os caminhos a serem trilhados para a
viabilização do desenvolvimento dessas possibilidades formativas e os eixos
norteadores da estruturação da Prática Pedagógica como Componente Curricular no
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.
Quadro 7 – Prática Pedagógica como Componente Curricular 1 (PRAC 1)
PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 1 – 110 horas
65
Ementa: Atividades formativas que identifiquem e desenvolvam a identidade docente
do professor de Ciências e Biologia. Trajetória e concepções de ser professor de
Ciências e Biologia. Práticas desenvolvidas pelos diversos atores da docência em
Ciências e Biologia.
TEMÁTICA
Ser professor de
Ciências e Biologia
Pelo discente
Dimensão Pessoal
Compreender as
trajetórias de vida
e práticas vividas
pelos discentes
na sua vida
escolar.
Dimensão Prática
Dimensão
Profissão
Identificar as
práticas
pedagógicas que
o discente
vivenciou na
educação básica.
Ressignificar,
através das
trajetórias
vivenciadas no
curso, as
condições de
exercício da
profissão docente.
Pelo professor de
Educação Básica
Compreender as
trajetórias de vida e
práticas vividas
pelos professores
da Educação Básica
na sua vida
profissional.
Pelo professor do
Ensino Superior
Compreender as
trajetórias de vida
e práticas vividas
pelos professores
de Ensino Superior
em sua vida
profissional.
Identificar as
práticas
pedagógicas dos
professores de
educação básica.
Identificar as
práticas
pedagógicas dos
professores no
ensino superior
Identificar, as fases
do ciclo de vida
profissional dos
professores da EB.
Caracterizar o
professor formador
dos licenciandos.
OPERACIONALIZAÇÃO
1º período: 55 horas
2º período: 55 horas
Dimensão pessoal e prática
Recursos: Memorial do discente sobre sua trajetória e
concepções de ser professor; Coleta da história de vida dos
professores de Ciências e Biologia; CHD com os elementos
comuns das trajetórias de vida. Quadro demonstrativo das
práticas desenvolvidas pelos diversos atores; Vivências das
práticas identificadas.
Dimensão profissão
Recursos: Seminários com análise e síntese dos ciclos vitais.
Quadro 8 – Prática Pedagógica como Componente Curricular 2 (PRAC 2)
PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 2 – 110 horas
Ementa: Atividades formativas que identifiquem dificuldades de ensinagem e
aprendizagem em Ciências e Biologia, e também no próprio curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas. Concepções sobre inclusão escolar.
TEMÁTICA
Do discente
Do professor de
Do professor do
66
Dificuldades de
Ensinagem
(Anastassiou)
Identificar as
dificuldades
vivenciadas a
partir de seus
professores na
EB para ensinar
os conteúdos
Dificuldades de
Aprendizagem
Conhecer as
principais
dificuldades de
aprendizagem.
Inclusão
Identificar, nos
discentes,
concepções de
inclusão.
Educação Básica
Ensino Superior
Identificar as
dificuldades que
os professores de
EB possuem ao
ensinar Ciências e
Biologia.
Identificar as
dificuldades que os
professores de ES
possuem ao ensinar
as disciplinas do
curso.
Identificar as
dificuldades de
aprendizagem na
sala de aula de
EB.
Identificar, como
ocorre a inclusão
nas escolas da
EB.
Pesquisar como os
professor de ES
percebem as DA de
seus discentes.
Identificar, como
ocorre a inclusão na
Universidade
OPERACIONALIZAÇÃO
4º período: 55 horas
5º período: 55 horas
Recursos: Seminário sobre ensinagem e apresentação dos
resultados da pesquisa.
Recursos: Oficinas e vivências de dificuldades de
aprendizagem e outras atividades de inclusão (convidar
profissionais diversos).
Quadro 9 – Prática Pedagógica como Componente Curricular 3 (PRAC 3)
PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 3 – 180 horas
Ementa: Concepções de gênero e sexualidade. Atuação do professor de Ciências e
Biologia na Educação de Jovens e Adultos e na Educação Afro-indígena.
TEMÁTICA
Do discente
Sexualidade
Trabalhar as
concepções de
gênero e
sexualidade.
Educação de
Jovens e Adultos
Recuperar a
observação
realizado em
Estágio 2 (EJA)
Do professor de
Educação Básica
Identificar, na EB,
as concepções de
gênero e
sexualidade.
Identificar principais
dificuldades de
atuação no EJA.
Quem são os
professores de
EJA?
Do professor do
Ensino Superior
Identificar, no ES,
as concepções de
gênero e
sexualidade.
Refletir as práticas
pedagógicas para o
discente
trabalhador.
67
Educação afro
indígena
Identificar
discentes que
tenham origem
indígena,
quilombola.
Promover workshop
com professores
que trabalham e
vivenciam esse
cotidiano.
Desenvolver
práticas para serem
aplicadas em
escolas indígenas e/
ou quilombolas.
OPERACIONALIZAÇÃO
7º período: 60 horas
8º período: 60 horas
9º período: 60 horas
Sexualidade: Seminário e oficinas
Recursos: Oficinas, seminários e pesquisas sobre o trabalho
de sexualidade na escola de EB.
Educação de Jovens e Adultos
Recursos: Oficinas e seminários sobre como trabalhar
Ciências e Biologia na EJA.
Educação afro indígena
Recursos: Oficinas e seminários sobre a questão afroindígena.
A consolidação da Prática Pedagógica como Componente Curricular é
possível com a articulação desses elementos, quais sejam as expectativas
formativas dos docentes, professores formadores no ensino superior e professores
da educação básica, bem como as estratégias metodológicas que permitam
estruturar o diálogo necessário entre os conteúdos de natureza técnico-científica e a
reflexão sobre as searas da prática docente. O fortalecimento da Prática como
Componente Curricular se dá com a promoção dos espaços de debate que
retroalimentem essa relação indissociável entre os saberes que devem ser
construídos ao longo do curso, mediados por professores formadores, que o núcleo
se incumbe organizar e promover.
4.1.2.6 - Estágio Supervisionado Obrigatório
O Estágio Supervisionado (ES), nos cursos de Licenciatura, é regido pelas
Políticas Nacionais que determinam sobre a regulamentação e especificidades das
atividades desenvolvidas durante o período de estágio. Cabe ao Colegiado a com petência de normatizar e acompanhar o Estágio Supervisionado.
O ES caracteriza-se como elemento integrador entre os componentes curriculares específicos do curso ao contribuir na construção da identidade docente como
educador(a) e pesquisador(a), bem como na construção dos saberes e fazeres do
68
profissional professor. Segundo Pimenta & Lima (2011, p. 6) o estágio “se produz na
interação dos cursos de formação com o campo social no qual se desenvolvem as
práticas educativas”, ou seja, o período de estágio deve proporcionar ao discente a
vivência de situações didático-pedagógicas em espaços educacionais formais e não
formais.
Pimenta e Lima (2005, p. 6) trazem uma importante reflexão quando consideram que:
Entendemos que o estágio se constitui como um campo de conhecimento, o que significa atribuir-lhe um estatuto epistemológico que supera sua tradicional redução à atividade prática instrumental. Enquanto campo de conhecimento, o estágio se produz na interação
dos cursos de formação com o campo social no qual se desenvolvem
as práticas educativas.
Nesse sentido, a Lei nº 11.788/2008 que regulamenta o estágio curricular su pervisionado, define o estágio como um ato educativo escolar e supervisionado, desenvolvido no ambiente de educação básica, seja no ensino regular, profissionali zante, indígena e do campo, porém o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas/
UFAL, além de considerar os ambientes de educação básica, concebe, também, a
realização dos estágios em ambientes não formais de ensino.
No Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, o
Estágio Supervisionado articula teoria e prática, permitindo ao discente uma vivência
pedagógica no meio em que irá futuramente atuar. Como procedimento didáticopedagógico, o estágio é visto como elo entre as várias disciplinas específicas do cur so e tem por finalidade principal fornecer ao licenciando oportunidade de apropriação contextualizada na realidade escolar da prática docente.
Com o estágio, pretende-se criar condições para que o futuro professor se defronte com os problemas específicos dos processos de ensinar e aprender e com a
dinâmica própria do espaço escolar, sob a supervisão da UFAL, como instituição formadora, e da Escola, como instituição de educação básica. Desta forma, o discente
poderá, ao mesmo tempo, avaliar se sua formação está sendo adequada para o tra balho que irá futuramente realizar, e ainda analisar como este trabalho está sendo
desenvolvido por outros profissionais. Além disso, por meio do estágio, será possível
avaliar se os objetivos propostos no Projeto Pedagógico estão sendo atingidos.
69
O estágio será planejado e avaliado por meio de parceria entre estagiário,
professor orientador e professor supervisor, ou seja, respectivamente, pelo curso de
formação e a escola que recebe os discentes em formação, para que a experiência
prática não fique em um espaço isolado e com finalidade em si mesmo.
De acordo com o art. 3º inciso VI do § 5º da Resolução CNE/CP nº 2/2015, ao
afirmar “o reconhecimento das instituições de educação básica como espaços necessários à formação dos profissionais do magistério” tem-se as escolas de educa ção básica como campo de estágio, visto que o § 6º dessa mesma resolução estabelece a parceria entre a instituição de ensino superior e o sistema de educação
básica em regime de colaboração, ao tempo em que no inciso II, determina que haja
“a inserção dos estudantes de licenciatura nas instituições de educação básica da
rede pública de ensino, espaço privilegiado da práxis docente”.
Em relação à carga horária do estágio, as Resoluções CNE/CP nº 2/2002 e
Resolução nº 2, DE 1º de julho de 2015, determinam que o estágio curricular supervisionado obrigatório deve ser de 400 horas, a partir do início da segunda metade do
curso.
No curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde-ICBS/UFAL, o Estágio Supervisionado Obrigatório, deve ser coordenado por um docente escolhido pelo colegiado do curso e designado por meio
de portaria pela Unidade Acadêmica, orientado por docentes do Setor de Práticas
Pedagógicas e ser supervisionado por professores das unidades escolares de educação básica da rede pública de ensino, nas quais os estágios supervisionados são
realizados.
4.1.2.6.1 - Objetivos do Estágio Supervisionado Obrigatório
O ES deve permitir ao licenciando vivenciar situações prático-pedagógicas aproximando-o da realidade do futuro campo de atuação profissional, promo vendo uma integração entre a universidade e a sociedade. Os estágios supervisionados têm como objetivo o desenvolvimento da aprendizagem por meio do pro cesso didático-pedagógico que visa a construção do conhecimento, desenvolvi-
70
mento de habilidades e competências para o exercício da docência sob orienta ção e supervisão.
São objetivos do estágio curricular obrigatório:
a) Desenvolver competências e habilidades necessárias à atuação do professor
de Ciências e Biologia na Educação Básica e em espaços não-formais de educação;
b) Compreender o trabalho docente na realidade escolar a fim de favorecer o tra-
balho coletivo mediado pelo diálogo;
c) Possibilitar o desenvolvimento da integração entre teoria e prática pedagógica
e ensino x pesquisa, no exercício da regência e da mediação;
d) Favorecer condições necessárias para analisar, compreender e atuar na reso-
lução de situações do cotidiano escolar e em espaços não-formais de educação;
e) Desenvolver a participação efetiva no trabalho pedagógico para a promoção
da aprendizagem de sujeitos;
f) Possibilitar o desenvolvimento do comportamento ético e do aprimoramento
profissional, incentivando o estudante a buscar sua autonomia e a lidar com as
diversidades do cotidiano escolar e em espaços não-formais de educação;
g) Permitir que o estudante aprimore suas habilidades de relacionamento huma-
no, comunicação interpessoal de qualidade e de interpretação da realidade
percebida no campo de estágio nos diferentes contextos sociais;
h) Fomentar, pelo constante contato com a realidade do campo de estágio, a re -
flexão e a avaliação dos sujeitos envolvidos, acerca do regulamento do estágio, como também, potencializar possível reformulação do Projeto Pedagógico
do Curso (PPC), quando necessário.
4.1.2.6.2- Organização das atividades a serem desenvolvidas e carga horária do Estágio Supervisionado Obrigatório
O Manual de Estágio, elaborado pelos docentes que compõem o Setor de
Práticas Pedagógicas do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas/UFAL, regulamenta, dentre outros aspectos a distribuição dos estágios nos respectivos períodos acadêmicos, a divisão de carga horária e os espaços de desenvolvimento das
ações didáticas nos estágios, as quais são descritas no quadro abaixo:
Quadro 10 – Configuração dos estágios supervisionados com distribuição de carga
horária e espaços educacionais de atuação
Estágio Supervi-
Carga
Espaço de atuação de Estágio
71
sionado
Horária
1
100h
Ambiente não-formal de educação
2
100h
Observação do ambiente escolar
3
100h
Regência: Anos finais do Ensino Fundamental
4
100h
Regência: Ensino Médio
As atividades de ES são ofertadas a partir do 6o período do curso, conforme
determina o Projeto Curricular do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.
A documentação para início das atividades nos estágios consiste em: Carta
de Apresentação e Termo de Compromisso de Estagiário assinados pelo
coordenador de estágio e Elaboração do Plano de Estágio assinado pelo
supervisor. A Frequência que deve ser assinada durante o estágio pelo supervisor,
e a Declaração de Estágio, documento emitido pela Instituição campo de estágio,
serão entregues ao orientador do estágio.
4.1.2.6.3 – Estágio Supervisionado 1
O Estágio Supervisionado 1 é caracterizado pelo acompanhamento de uma
experiência local de educação não-escolar ou não-formal, preferencialmente, em espaços da própria Universidade Federal de Alagoas como: o Museu de História Natural, Arboretum de Alagoas, Usina Ciência, dentre outros espaços físicos.
É preciso considerar que as práticas de educação que ocorrem além da escola, ainda que contando com a presença de um mediador, estagiário ou voluntário
em substituição à figura tradicional do professor, visam implementar processos de
ensino e aprendizagem. Isso implica reconhecer que, inevitavelmente, tanto quanto
as práticas de educação escolar, as chamadas práticas de educação “não formal”
também estão submetidas às dinâmicas didático-pedagógicas.
A orientação do estágio tem como ação didática a fundamentação teórica a
partir de leituras, discussões e socializações de atividades de forma reflexiva, ressal tando a sua dimensão educativa para a formação profissional do professor de Ciências e/ou Biologia e sua atuação em espaços não-formais de educação.
72
4.1.2.6.4 – Estágio Supervisionado 2
O Estágio Supervisionado 2 é caracterizado como o estágio de observação
de vivências de práticas educativas no espaço escolar em diversas modalidades de
ensino na Educação Básica: Ensino Fundamental (Anos Finais), Ensino Médio,
Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial, permitindo também a reflexão
sobre: Educação Indígena, Educação do Campo, Educação Quilombola, Educação
Profissional e Educação a Distância.
Um dos papéis do estagiário no espaço escolar, está ligado a observar e a
refletir sobre a escola enquanto organismo vivo com identidade própria, formada
pela comunidade que a integra. Dessa forma, se faz necessário que o estagiário no
espaço escolar, observe e ouça os que compõem a escola: professores, alunos,
funcionários e gestores, entre outros; promovendo a formação de um professor
reflexivo e pesquisador.
O licenciando realizará o mapeamento e diagnóstico da educação escolar,
por meio de visitas a diferentes instituições formais de ensino fundamental e médio.
Atenção especial para a condição do ensino de Ciências e/ou de Biologia nessas
instituições. Serão elaboradas propostas de intervenção para a melhoria da
educação escolar e/ou do ensino de Ciências e Biologia na região.
4.1.2.6.5 – Estágios Supervisionados 3 e 4
Os Estágios Supervisionados 3 e 4 se caracterizam pelas atividades de regência de sala de aula em que o estagiário experiência situações concretas de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental e em Biologia no Ensino
Médio, podendo também ocorrer na Educação de Jovens, Adultos e Idosos e/ou nas
diversas modalidades da Educação Básica.
As atividades a serem desenvolvidas são: visita à Instituição de ensino campo de estágio, organização dos planos de trabalho como: projetos de ensino, projetos de aprendizagem, planos de aula, análise dos livros didáticos, dentre outras
ações didáticas.
Durante o estágio, o licenciando poderá participar em conselhos de classe/
73
reuniões de professores, atividades de planejamento e avaliação realizadas pelos
docentes da Educação Básica, desde que seja permitido pela gestão e coordenação
da escola campo.
Para os discentes que já possuem habilitação para a docência, em relação
aos Estágios Supervisionados, a Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015 determina
que,
Art. 15. § 7º Os portadores de diploma de licenciatura com
exercício comprovado no magistério e exercendo atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo
de 100 (cem) horas. (grifo nosso)
No Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFAL, o aproveitamento
das horas que se refere o parágrafo acima, ocorrerá no Estágio Supervisionado 2,
estágio de OBSERVAÇÃO do ambiente escolar, visto que para o exercício da pro fissão do professor de Ciências e Biologia é necessário a conclusão do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas ou equivalente, conforme art. 62 da Lei 9394/96,
Decreto 3276/99, Resolução 1/99. De acordo com o Art. 15 da resolução nº 2 de
2015, o estudante licenciado em áreas afins com o curso poderá ter redução de até
200h de estágio, definida pelo colegiado do curso.
No caso da contabilização das horas para o Estágio Supervisionado 2, o(a)
aluno(a) deverá preparar processo específico através do Departamento de Registro
e Controle acadêmico/DRCA no início do período letivo, anexando carteira de trabalho assinada ou contracheque da Instituição onde leciona.
4.1.2.6.6 - Acompanhamento Pedagógico
O acompanhamento pedagógico do estágio no curso prevê:
• A integração do processo da Prática de Ensino sob forma de estágio supervisionado;
• Escrita e reflexões apresentadas semanalmente através de diário de formação enviados/entregues ao professor-orientador/UFAL
• Possibilidade do acompanhamento on-line, onde as atividades serão realizadas através do sistema MOODLE-UFAL;
4.1.2.6.7 – Atribuições dos envolvidos no estágio
74
O coordenador de estágio deve tratar de ações administrativas relacionadas
aos estágios no curso, como: procura, contato, cadastro e manutenção de espaços
para estágios; registro e salvaguarda dos documentos de estágio em arquivo no curso; representação institucional do curso em eventos e ações ligadas aos estágios;
elucidar dúvidas e prestar esclarecimentos com relação a convênios e as legislações
de estágio da UFAL e do curso.
Quanto ao professor orientador, cabe as ações de ordem acadêmica, de
acompanhar e avaliar os estagiários e os documentos de estágios a ele apresentados; manter contato com o supervisor de estágio, servindo de primeiro contato entre
o espaço de estágio e a IES; e, elucidar dúvidas e prestar esclarecimentos com rela ção aos planos de trabalho/atividades dos estágios.
O supervisor de estágio, deve acompanhar e monitorar as ações didáticopedagógicas dos estagiários, bem como, elaboração do plano de estágio, registro de
frequência, e avaliação do estágio. Em hipótese alguma deverá deixar o estagiário
sem supervisão no local de estágio.
4.1.2.6.8 - Processo de avaliação
O processo de avaliação do estagiário incluirá:
• Organização e entrega do plano de estágio, diários de formação e do relatório
final, devidamente embasados na literatura estudada ao longo do curso e sujeitos à avaliação do professor- orientador/UFAL.
• Entrega da documentação obrigatória do Estágio - Termo de Compromisso de
Estagiário - TCE, Plano de Estágio, Declaração de Conclusão do Estágio e
Ficha de Frequência, devidamente assinados e carimbados pelo professor
supervisor e pelo diretor ou responsável na instituição concedente, bem
como, da avaliação de desempenho nos estágios de regência, dentro dos
prazos pré-estabelecidos pelo cronograma de estágio.
OBS.: Será considerado reprovado o aluno (a) que:
• Deixar de entregar ao seu professor-orientador de Estágio/UFAL toda a documentação obrigatória de Estágio;
75
• Deixar de cumprir a carga horária em efetivo exercício na instituição concedente, de acordo com o plano do professor orientador/UFAL e com o projeto
de estágio;
• Deixar de entregar os diários de formação e o Relatório Final de Estágio;
• Não existe atividade de reavaliação, segunda chamada ou prova final de Estágio Supervisionado Obrigatório, pois este não se configura como disciplina.
4.1.2.6.9 - Oficialização do Estágio
O estágio só poderá ser realizado após a sua oficialização, conforme processo abaixo:
a) Verificação de interesse da Instituição que pretende realizar o estágio → O
discente deve visitar instituições variadas e selecionar a que melhor se adequa
à sua atuação como estagiário no semestre em questão.
b) Disponibilização de documentos → o professor coordenador de estágio/ufal,
disponibilizará aos discentes os documentos sem os quais não poderão iniciar
o estágio. Os documentos são os seguintes: Carta de Apresentação do Estagiário, Termo de Compromisso de Estágios (documento obrigatório - Lei n.º
11.788/2008), Dados de Identificação da Instituição e do Supervisor que
acompanhará o aluno na instituição concedente, Ficha de presenças ao Estágio e, ao final do semestre, a Declaração de Conclusão do Estágio e as Fichas de Avaliação do Estágio e do Estagiário.
c) Entrega de documentos → O discente, obrigatoriamente, deverá entregar ao
seu professor coordenador de estágio, todos os documentos necessários
para o início e término do estágio.
4.1.2.6.10 - Controle de Frequência
O estagiário deverá assinar e registrar suas atividades diariamente na ficha
de presença, que deve ser devidamente assinada e carimbada pelas pessoas responsáveis pelo estágio na instituição concedente.
76
4.1.2.7 Integração entre ensino, pesquisa e extensão
A pretendida condição de cidadania se faz cada vez mais necessária nos dias
atuais, quando a problemática ambiental está na ordem do dia e a discussão e
busca de soluções para as questões ambientais é responsabilidade de todos os
cidadãos em abordagens inter e transdisciplinar. É preciso fomentar a realização de
ações integradas na área do Meio Ambiente com a participação dos docentes e
alunos da UFAL, juntamente com professores e alunos da rede escolar publica
estadual ou municipal. A articulação se fará por meio de um projeto de extensão,
treinamento e estágios que permitirão ao aluno refletir sobre uma determinada
experiência local levando-o ao debate crítico das finalidades dos programas e
atividades escolares voltados para a educação ambiental favorecendo a construção
de novos saberes.
Os projetos que serão elaborados por professores-orientadores (UFAL) e
professores tutores (Escola) e poderão serem estruturados em cinco etapas:
1ª. Etapa – Formação dos grupos e pesquisa sobre experiências nas escolas;
2ª. Etapa – Escolha das experiências a serem debatidas, do coordenador (UFAL) e
do tutor do projeto (Escola);
3ª. Etapa – Estudo de caso: diagnóstico da realidade e contextualização com as
pesquisas realizadas nas Universidades;
4ª. Etapa – Resultados finais e/ou parciais da experiência em forma de relatório;
5ª. Etapa – Exposição sob a forma de painel e/ou exposição oral, em evento de
extensão com essa finalidade.
4.1.2.8 Política de Extensão do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
A UFAL reafirma a Extensão Universitária como processo acadêmico definido
e efetivado em função das exigências da realidade, além de indispensável na formação do estudante, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade e
incentiva a promoção da extensão em todas as áreas temáticas e diretrizes gerais
definidas pela Política Nacional de Extensão Universitária.
No âmbito do Curso de Ciências Biológicas Licenciatura, diversas ações de
extensão têm sido desenvolvidas com o objetivo de contribuir na formação dos dis-
77
centes, de forma contextualizada socialmente, envolvendo diversas comunidades,
no sentido da melhoria das condições de vida dessas populações.
A Resolução 65/2014 - CONSUNI/UFAL, no art. 3°, trata que “a Extensão Universitária, inspirada no princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e
político que promove a interação transformadora entre a Universidade e outros setores da sociedade”.
O Plano Nacional de Educação - PNE (2001-2011), aprovado pela Lei 10.172
de 09 de Janeiro de 2001, no capítulo que trata da Educação Superior, especificamente na Meta 23, assegura a implantação do Programa de Desenvolvimento da
Extensão Universitária em todas as Instituições Federais de Ensino Superior no quadriênio de 2001-2004 e afirma que, “no mínimo, 10% do total de créditos exigidos
para a graduação no ensino superior no país será reservado para a atuação dos alunos em ações extensionistas”. Essa orientação é reafirmada pelo PNE (2011-2020),
o qual só entrou em vigor em 2014 e está em exercício até o ano de 2024. Em sua
Meta 12.7, esse novo PNE traz a seguinte estratégia para subsidiar a extensão: “as segurar, no mínimo, dez por cento do total de créditos curriculares exigidos para a
graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação,
prioritariamente, para áreas de grande pertinência social”.
Em conformidade com as orientações do PNE, a UFAL, em seu PDI (20132017), considera que: “as atividades (AÇÕES) de extensão devem ser parte integrante dos currículos dos cursos de graduação, assegurando, no mínimo, 10% do
total de créditos curriculares exigidos na forma de programas e projetos de extensão
universitária”. Para o cumprimento dessa demanda, foi aprovada pelo Conselho da
Universidade Federal de Alagoas a Resolução 04/2018 – CONSUNI/UFAL, a qual
define que o referido percentual deverá ser cumprido através de ações de extensão
que estejam formalizadas enquanto componente curricular obrigatório.
Programa de Extensão da Unidade
O Programa de Extensão do Instituto de Ciências Biológicas se denomina
ProExBioS foi criado no sentido de reunir os projetos e demais ações de extensão
desta unidade acadêmica de modo a torná-los um todo orgânico. Seu principal obje-
78
tivo é articular os conhecimentos produzidos no campo das Ciências Biológicas, nas
áreas educacional, ambiental e da saúde, a partir das diversas demandas sociais,
especificamente no que diz respeito à luta e garantia de direitos e da cidadania. Objetiva ainda incentivar e consolidar ações com abordagens interdisciplinares e interprofissionais, conforme as orientações pautadas tanto no Plano Nacional de Extensão Universitária (1999), quanto na Política Nacional de Extensão Universitária
(2012).
Em acordo com a Política Nacional de Extensão Universitária (PNEU 2012),
as áreas temáticas do Programa de Extensão do Curso envolvem áreas temáticas
de Educação, Meio Ambiente e Saúde. Os cursos de Bacharelado e Licenciatura em
Ciências Biológicas criaram um programa único de extensão: Extensão em Ciências
Biológicas, Educação, Meio Ambiente e Saúde para Transformação.
Os dispositivos utilizados para a materialização da extensão serão os equipamentos científico culturais da própria UFAL, como o Museu de História Natural da
UFAL, Arboretum e Usina Ciência, além de outros projetos de docentes de várias
unidades acadêmicas com relação direta com o ICBS, entre outras instituições científicas culturais pertencentes a demais unidades acadêmicas e/ou PROEX.
Para atender o objetivo, a pretendida condição de cidadania se faz cada vez
mais necessária nos dias atuais, quando a problemática que envolve o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, que deve ser discutida para a busca de soluções
para questões que são de responsabilidade de todos os cidadãos, materializando as
abordagens inter e multidisciplinar e enfatizando o diálogo de profissionais de diver sas áreas do conhecimento. As ações extensionistas no curso fomentam a realização de tarefas integradas com a participação dos docentes e alunos da UFAL, juntamente com servidores e a comunidade do entorno da UFAL e de regiões do interior
do Estado.
A metodologia do programa de extensão envolverá a articulação por meio da
participação dos discentes em projetos de extensão, eventos e projetos com tarefas
individuais e/ou em grupo, com objetivo comum, que permitirá ao aluno refletir sobre
uma determinada experiência local, levando-o ao debate crítico das finalidades dos
programas e atividades acadêmicas voltadas para a educação ambiental e da saú-
79
de, favorecendo a construção de novos saberes e sua responsabilidade junto ao desenvolvimento socioambiental.
O projeto BIOPRÁTICAS: Práticas do Ensino de Ciências e Biologia em Diferentes Espaços de Educação tem por objetivo estreitar os laços entre o saber científico e a escola, possibilitando aos docentes e graduandos novos recursos que possibilitem fornecer aos alunos um ensino de qualidade, contextualizado e atual. Pretende-se com este projeto estabelecer uma aproximação entre o Instituto de Ciências Biológicas e Saúde (ICBS/UFAL), Museu de História Natural-UFAL e a comunidade escolar da rede pública do município de Maceió, com o objetivo de contribuir e
atender às necessidades desta, a partir de um trabalho responsável, significativo, integrado e cooperativo de reflexão entre os envolvidos. De maneira que se faz neces sário o desenvolvimento de atividades que proporcionem àqueles que não fazem
parte desse contexto ou mesmo de egressos, o acesso às discussões que se promovem no seu interior e, assim, buscando nelas formas de promover a melhoria da
situação do ensino das Ciências da Natureza no estado de Alagoas.
O projeto “BIOLOGANDO: o diálogo entre o conhecimento científico e cotidiano de Ciências e Biologia” pretende estabelecer uma aproximação entre o Instituto
de Ciências Biológicas e Saúde (ICBS/UFAL), Usina Ciências e a comunidade escolar da rede pública do município de Maceió. Nos últimos anos a Usina Ciência da
UFAL deu passos significativos no sentido de constituir uma infraestrutura de qualidade para o desenvolvimento de ações de divulgação cientifica, consolidando-se
como espaço de apoio didático pedagógico e de popularização da ciência, desem penhando um papel importante para a melhoria da qualidade do ensino básico em
Alagoas.
O Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde implementou o projeto de extensão “Ciências em foco: vivência laboratorial e mostra científica”. Este projeto objetiva promover a interação entre a sociedade e a Universidade Federal de Alagoas,
por meio de construção de mostra científica direcionada a estudantes do Ensino Médio, fomentando o contato desses jovens com o universo das Ciências Biológicas e
da Saúde, mais propriamente com o ambiente das pesquisas científicas desenvolvi das pelo Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, da Universidade Federal de
Alagoas. Para tanto, os discentes de cursos de graduação da UFAL, sob a supervi-
80
são de docentes do ICBS, tem a oportunidade de vivenciar a rotina de diferentes laboratórios de pesquisa científica e desenvolver instrumentos de comunicação científica para alunos do ensino médio. Discentes, técnicos administrativos e participantes externos poderão desenvolver também divulgação estratégica das atividades do
projeto, sob supervisão de um docente participante do projeto. Nesse contexto, espera-se que os graduandos envolvidos no projeto tenham acesso a diversas áreas
de atuação do Instituto e adquiram conhecimentos e experiência que contribuirão
para a sua formação e atuação profissional. A Mostra a ser preparada evidenciará o
conhecimento científico produzido no ICBS/ UFAL, visando despertar o interesse
dos jovens pela Ciência, em particular pelas pesquisas na área de saúde, diversida de biológica e conservação. Somando-se, espera-se que com a construção dessa
Mostra seja possível o intercâmbio de experiências entre a Universidade e o Ensino
Médio do Estado de Alagoas, estimulando o pensamento crítico, observando a ciência e o contexto social, por meio de discussões sobre a importância da inovação e
da aplicabilidade do conhecimento científico para o bem-estar social. As atividades
previstas a serem produzidas para a Mostra Científica são oficinas, atividades de
campo, ações de comunicação científica (painéis, apresentação de trabalhos e mesas redondas), jogos, oficinas, exposição de vídeos, fotografias e amostras materiais
e eventuais outras do ambiente laboratorial nas dependências do ICBS/ UFAL. Essas atividades de extensão serão preparadas durante todo o ano por alunos, técni cos e professores do ICBS, em grupos por setores e terão como metas: 1) divulgar
as contribuições científicas do ICBS para a sociedade; 2) estimular os estudantes do
Ensino Médio a ingressarem em cursos de graduação na UFAL, em particular na
área de Ciências Biológicas e/ou da Saúde; 3) aproximar os estudantes do Ensino
Médio da realidade acadêmico-científica, de modo a despertar nestes o interesse
pela pesquisa científica; 4) sensibilizar os discentes de graduação e pós-graduação
participantes do projeto sobre a importância social da Universidade, da atividade de
extensão como processo educativo, cultural, científico e profissional, que articula o
ensino e a pesquisa de forma indissociável, viabilizando, assim, a relação de desenvolvimento e transformadora entre Universidade e Sociedade.
No tocante à preservação do meio ambiente, o Arboretum da UFAL é um espaço já utilizado por vários professores de diversos cursos da UFAL, sendo referên cia para as ações de reconhecimento ambiental e educação ambiental, envolvendo
81
a visitação de alunos de escolas das comunidades circunvizinhas a UFAL. O projeto
Arboretum também envolve a produção de mudas e o cultivo de plantas de interesse
medicinal. Neste sentido, este espaço será um dos equipamentos do curso de Bacharelado para desenvolver junto com os estudantes e com a comunidade do entorno da Universidade projetos de valorização do meio ambiente e de uso e valorização
sustentável do ambiente. Os discentes terão contato com profissionais de várias
áreas, como biólogos, engenheiros florestais, agrônomos, arquitetos, professores de
biologia, além de profissionais da área de comunicação. A extensão associada a
projetos de reflorestamento e conhecimento de plantas medicinais, geralmente, associado ao conhecimento tradicional, faz parte da dinâmica da relação obrigatória
entre estudantes de biologia e comunidade.
Além desses ambientes, o corpo docente do curso vem desenvolvendo atividades de extensão em outros espaços da Universidade como o Museu de História
Natural, onde os estudantes têm a oportunidade de verificar a forte relação entre ensino, pesquisa e extensão de forma efetiva, dada a função do museu. Este espaço é
importante, pois além da execução de trabalhos de cunho científico, direcionados
para um público bastante específico, o conhecimento produzido é disponibilizado
para a população através de uma exposição de longa duração, instalada em área de
cerca de 230 m², apresentando informações relacionadas ao ambiente natural, aberta a professores e alunos do ensino público e privado e público em geral. As relações com os órgãos de visitação com acervo biológico como museus são importantes para a compreensão do que é proposto para a formação extensionista de biólogos e um momento de interação com pessoas oriundas de educação formal, como
estudantes, mas também de educação não formal, visitantes apaixonados pelas
obras de História Natural, inerente ao conhecimento biológico.
O Museu de História Natural da UFAL possui atividades de pesquisa e de
aquisição de material biológico ou associado, para adequação e modernização da
infraestrutura do acervo biológico, paleontológico e geológico. Neste espaço, os discentes realizam trabalhos de campo envolvendo comunidades de Alagoas e de outros estados, no reconhecimento e na valorização do material fossilizado, além de
interagir com um público do ensino formal, como alunos de escolas de educação
básica, bem como com profissionais desta área. Devido a função de extensão, o
82
museu atua como um espaço de educação não formal. A extensão desenvolvida naquele espaço tem papel socioambiental extremamente relevante, além da valoriza ção da importância do patrimônio biológico, paleontológico e geológico, sempre associado ao conhecimento de comunidades tradicionais e não tradicionais, tornandose visível a relevância deste espaço para a formação de biólogos da UFAL. Os discentes dos cursos de Ciências Biológicas poderão planejar e desenvolver a exposição dos conteúdos materiais apresentados, despertando a curiosidade dos visitantes, elementos fundamentais para o aprendizado e para a valorização do patrimônio
histórico de Alagoas e região. O Museu de História Natural da UFAL é um espaço
típico para o envolvimento de estudantes e pesquisadores de várias áreas do conhe cimento, como biólogos, geógrafos, geólogos, museólogos, arqueólogos e professores de Ciências e Biologia.
O evento de extensão mais antigo e frequentemente realizado pelo curso, junto ao curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, é a “Semana da Biologia”, que
proporciona um momento de aprendizagem, divulgação, troca de experiências e interação entre os alunos dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Bio lógicas, professores e profissionais das mais diversas áreas do conhecimento. A
ação é efetivamente organizada pelos discentes, com a participação de técnicos e
do corpo docente ligado aos cursos. Ocorre anualmente e geralmente, no mês de
setembro, mês em que se comemora o dia do Biólogo. Nesta ação extensionista, os
estudantes entram em contato com discentes e professores de outras instituições,
além do contato com profissionais da área de biologia. Os discentes participam de
toda a organização da estrutura e execução do evento, desenvolvendo um trabalho
em grupos, capacidade de resolução de problemas e comunicação com estudantes
e pessoas de fora da Universidade, além de envolverem-se com a programação científica e sua divulgação, que torna este processo um marco importante para aprender a planejar, a cooperar com a equipe, a lidar com grandes volumes de informa ção, imprevistos e no estabelecimento de objetivos, metas e chegada aos resultados. Os discentes também são responsáveis por receber os participantes do evento,
vindo inclusive de outras instituições e de outros estados, trocando experiências e
ampliando o contato com a pesquisa científica realizada em outras instituições.
83
O Projeto Ecológico de Longa Duração (PELD) que é desenvolvido na Área
de Proteção Ambiental Costa dos Corais (APA-Costa dos Corais está ligando pesquisa e também envolvendo comunidades de pescadores que, junto com os discentes do ICBS tem desenvolvido atividades que tem contribuído para o crescimento e
desenvolvimento dos estudantes envolvidos com questões socioambientais. O conhecimento das comunidades tem gerado conhecimento e ajudado no desenvolvimento de pesquisas cujos resultados têm sido relevantes para os próprios morado res das regiões urbanas que ocorrem naquele ambiente. Neste ambiente, os discentes têm a oportunidade de vivenciar de perto a realidade das comunidades e juntos
discutirem e interpretarem as principais questões relacionadas a sustentabilidade do
uso dos recursos ambientais. No projeto PELD, os discentes desenvolvem trabalhos
com profissionais de várias instituições nacionais e internacionais. Comunidades de
pescadores e comunidades localizadas em áreas relacionadas a áreas de preserva ção são atores importantes de projetos estabelecidos em cursos de ciências biológicas, obrigatoriamente ligados aos projetos desenvolvidos para a preservação da
qualidade de vida das pessoas e a sustentabilidade. Neste contexto, o perfil do
egresso do curso está intimamente relacionado com o respeito à vida, sendo necessária a capacidade de articulação e de busca autônoma para encontrar alternativas
para ajudar a solucionar problemas socioambientais, desta forma, contribuindo para
conservação e o uso sustentável dos recursos naturais.
O projeto “Alga não é lixo, é luxo” desenvolvido por discentes e docentes do
curso, que visa sensibilizar estudantes da Educação Básica, além de frequentadores
e toda sociedade sobre a importância das algas para a vida no planeta. A iniciativa
partiu de um ex-aluno do curso de Ciências Biológicas da UFAL. Conhecedor da
problemática, o egresso elaborou seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentando o projeto, que foi adotado pelo Laboratório de Ficologia do ICBS da UFAL.
O objetivo é propor à sociedade a desconstrução do conceito de que algas são materiais descartáveis e que não contribuem para a comunidade e o meio ambiente,
desmistificando também a visão de que alga é lixo. Os discentes participantes fazem
visitas às praias, coletam algas para estudos e produzem materiais de orientação
aos banhistas, esclarecendo sobre a relevância e qualidade ambiental e os impactos
da preservação das algas.
84
O projeto mitos e verdades sobre serpentes: como desmistificar este grupo taxonômico tem como objetivo desmistificar e elucidar mitos e crenças populares envolvendo animais que sofrem com o preconceito e a ignorância e comumente são
vistos como símbolo de perigo, sendo frequentemente mortos devido a isso. A falta
de conhecimento sobre a importância das serpentes para a dinâmica ecológica dificulta a compreensão e aceitação por populares quanto as políticas de conservação
desses animais. Este fato dificulta qualquer aproximação deste tema com a sociedade em geral. As ações deste projeto envolvem a construção de moldes 3D das dentições das serpentes que são utilizados em conjunto com palestras educativas em escolas, condomínios ou outros locais de acordo com a demanda. Este projeto é importante, pois os discentes de graduação em Ciências Biológicas passam a traba lhar juntos com o público fora da universidade e, neste contexto, podendo ligar conhecimento adquirido em pesquisa e em sala de aula com a curiosidade de pessoas
que frequentemente enxergam estes animais como perigo. Este trabalho tem um
enorme benefício para a população e para a conservação das espécies ameaçadas,
pois o ambiente urbano vem ocupando o espaço natural onde estes animais estão
presentes.
Finalmente, o projeto Horta Vertical dos Perdidos do ICBS envolve a construção de uma horta vertical no ICBS por alunos do curso de Bacharelado em Ciências
Biológicas com materiais recicláveis e sementes ou mudas adquiridas em lojas especializadas. Posteriormente, o projeto será compartilhado com escolas de bairros
para a proposição da construção de hortas a partir da utilização de espécies vegetais de interesse população e dos alunos das escolas. O projeto também prevê a estruturação de uma horta na Usina Ciência. Este projeto tem várias aplicações na
vida dos envolvidos que, dos benefícios que os organismos vegetais proporcionam
ao ambiente trabalha a importâncias das plantas em ambientes domésticos e públicos, como sombra, diminuição da temperatura, produção de alimento, circulação do
ar decorrente das trocas gasosas das plantas, obtenção de chás com propriedades
medicinais além da questão estética, através de suas cores, aromas, tamanhos e
formatos já são muito conhecidas desde os primórdios da civilização humana e a
prática de ter vegetais por perto também remete ao mesmo tempo. Ademais, o projeto também envolverá a discussão do uso de materiais recicláveis, como garrafas
pet que acabam sendo acumuladas e utilizadas para criadouro de mosquitos, veto-
85
res de doença, sendo material de obstrução para o movimento de água nos esgotos,
além de demorarem centenas de anos para serem decompostas na natureza.
Os projetos mencionados acima poderão fazer parte das atividades desenvolvidas pelos discentes do curso para materializar a curricularização da extensão,
além da possibilidade de surgirem novos projetos dentro do Programa.
A gestão e o estímulo à extensão junto aos cursos do ICBS serão acompanhados pelo Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão-NEPEx do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. A criação desse Núcleo foi necessária considerando a
necessidade do acompanhamento e operacionalização das atividades de extensão
na formação acadêmica dos discentes.
Nesse sentido, os Colegiados e os Núcleos Docentes Estruturante-NDE dos
cursos de Ciências Biológicas Bacharelado e Licenciatura e Coordenação de Extensão do ICBS deverão compor o NEPEx, delegando um representante para compor
esse Núcleo, além de um representante técnico e discente dos Colegiados para que
possam definir as atividades do Programa de Extensão a serem desenvolvidas ao
longo dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas.
O NEPEx terá como princípios:
1. Formar pessoas para compreensão da aprendizagem e da vida como processos
entrelaçados e integrados tendo como base o trabalho coletivo;
2. Conhecimento teórico-metodológico, técnico-científico e da prática pedagógica;
3. Ênfase na gestão participativa com responsabilidade social.
A proposta do NEPEx tem como objetivos:
• Proporcionar a inclusão e valorização das comunidades do entorno da UFAL e
de espaços onde residem os discentes, nas ações de ensino, pesquisa e extensão, estimulando as trocas dos conhecimentos populares e científicos;
86
• Potencializar as ações extensionistas em espaços não formais da Universidade
como o Arboretum, Museu de História Natural, Usina Ciência e outros;
• Possibilitar auto-identificação de potencialidades e habilidades, visando o resgate e valorização de comunidades afrodescendentes e indígenas;
• Assessorar entidades na organização de programas e projetos de valorização
de pessoas com necessidades especiais, idosas, de comunidades afrodescendentes, comunidades indígenas;
• Criar fórum permanente de atualização e autodesenvolvimento, através de debates e pesquisas sobre questões de interesse das comunidades envolvidas nas
atividades extensionistas.
Os pedidos de registros dos projetos de extensão serão homologados pelo
Colegiado do Curso uma vez que o NEPEx é um Núcleo de apoio com representantes dos colegiados e NDE criado para acompanhamento e avaliação dos Projetos de
Extensão.
As Atividades Curriculares de Extensão (ACE), totalizarão 358 horas divididas
em sete momentos inseridos na Matriz Curricular. A ACE 1 está relacionada a compreensão de conceitos básicos da extensão universitária, a ambientação nas comu nidades atendidas pelo projeto e contextualização de pesquisas realizadas pela universidade. Na ACE 2, os discentes realizam o levantamento das demandas locais,
se reunindo com as comunidades e analisando as demandas a serem transformadas. A ACE 3 envolve a fase de imersão e implementação de atividades junto com
as comunidades. Na ACE 4, os discentes iniciam atividades em comunidades relaci onadas ao projeto de escolha deles, desde que sejam ofertados pelo Programa de
Extensão do ICBS ou de outras unidades da Universidade, com duração mínima de
dois semestres. Na ACE 5, os discentes continuam e finalizam o projeto iniciado na
ACE anterior. Nas ACE 6 e 7, os discentes participam da organização e execução
de eventos e/ou produtos de extensão originados de projetos anteriores.
Quadro 11 - Atividades Curriculares de Extensão (ACE)
Atividades
Curriculares de Extensão
Etapas
Carga
horária
Período
87
ACE 1
ACE 2
ACE 3
ACE 4
ACE 5
ACE 6
ACE 7
Projeto do Programa de Extensão do ICBS envolvendo as áreas de Educação, Ambiente e
Saúde, destinado à fundamentação teórica, ambientação, planejamento e execução de ações
pelos discentes nas comunidades.
Espaço destinado à participação em projeto
ofertado pelo Programa de Extensão do ICBS
ou de outras unidades da UFAL.
Espaço destinado à intervenção dos discentes
em eventos e/ou outras atividades extensionistas nas áreas de Educacional, Ambiente e Saúde do Programa de Extensão do ICBS.
60h
39h
39h
3º
4º
5º
50h
50h
6º
7º
60h
60h
8º
9º
Neste contexto, serão oferecidos no mínimo dois projetos ao longo do curso,
o primeiro com duração de três semestres e o segundo com duração de dois semes tres, e dois eventos, cursos ou produtos de extensão com duração de um semestre,
para cada discente.
Ementas das ACE
Componente curricular: ACE1 – Ambientação
Período letivo de oferta: 3º período
Distribuição de carga horária: 60 h
Teórica: 10
Prática: 50
Ementa:
Projeto destinado à iniciação e participação diagnóstica pelos discentes das ações
de extensão nas áreas do Programa de Extensão do ICBS.
Público-alvo: Comunidade diversas (ex.: tradicionais, escolares, entorno da UFAL,
quilombolas etc.) atendidas pelo projeto.
Objetivos: Propor ao discente o conceito e princípios da extensão; diagnosticar
possíveis áreas para intervenção extensionista; estimular o debate crítico das
finalidades dos programas e atividades acadêmicas voltadas à educação,
ambiente e saúde; favorecer a construção de novos saberes e perceber sua
responsabilidade junto ao desenvolvimento socioambiental.
Metodologia:
• 1ª etapa – Compreensão dos conceitos e princípios da extensão
universitária;
• 2ª etapa – Formação dos grupos e pesquisa sobre experiências das
comunidades;
• 3ª etapa – Diagnóstico das possíveis áreas e contextualização das
pesquisas realizadas pela Universidade para desenvolvimento das
ações extensionistas.
Indicadores: Número e diversidade de participantes (discentes, docentes,
egressos, profissionais, instituições e comunidade); envolvimento das várias áreas
de conhecimento; envolvimento dos discentes membros da organização da
atividade (proatividade, liderança, capacidade de analisar e resolver problemas e
imprevistos, cooperatividade); captação e gerenciamento de recursos
88
orçamentários e humanos, infraestrutura, logística; preparação, marketing e
divulgação; apresentação, avaliação e impacto dos resultados da atividade.
Instrumentos de avaliação e acompanhamento da ACE: Envolvimento do discente
com as atividades propostas e seus resultados. Os instrumentos serão:
formulários e relatórios.
Bibliografia Básica:
Plano de Desenvolvimento Institucional/UFAL– PDI (2013-2017).
Plano Nacional de Educação – PNEU (2014-2024), aprovado pela Lei Nº
13.005/2014, de 25 de junho de 2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação
- PNE e dá outras providências.
Resolução Nº 65/2014-CONSUNI/UFAL, de 03 de novembro de 2014. Estabelece
a atualização das diretrizes gerais das atividades de extensão no âmbito da UFAL.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como
componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação da UFAL.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão universitária: conceitos, métodos e
práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
ESTATUTO E REGIMENTO GERAL DA UFAL. Capítulo IV – Da Extensão.
Regulamentado pela Portaria Nº 4.067, de 29 de dezembro de 2003.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983,
93p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras e SESu/MEC. Política Nacional de Extensão
Universitária, Manaus, 2012.
REDE NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Documentos. Plano
Nacional de Extensão Universitária, 2001. Disponível em: http://www.renex.org.br
Acesso em: 17 jun. 2019.
REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE (REXD). Disponível em:
<https:// http://www.seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate Acesso em: 17 jun
2019.
Componente curricular: ACE2 – Planejamento
Período letivo de oferta: 4º período
Distribuição de carga horária: 39 h
Teórica: 9
Prática: 30
Ementa: Projeto destinado à participação diagnóstica e planejamento de ações
transformadoras pelos discentes junto com a comunidade nas áreas do Programa
de Extensão do ICBS.
Público-alvo: Comunidade diversas (ex.: tradicionais, escolares, entorno da UFAL,
quilombolas etc.) atendidas pelo projeto.
Objetivos: Propor ao discente o levantamento de demandas da realidade local;
promover o debate e a reflexão em grupo (discentes, docentes e comunidade)
sobre a situação encontrada; definir quais as demandas serão transformadas;
planejar as ações a serem desenvolvidas.
Metodologia:
• 1ª etapa – Visitas a uma determinada realidade para o reconhecimento
das demandas locais;
• 2ª etapa – Reuniões junto à comunidade para debater e escolher as
demandas a serem transformadas.
89
• 3ª Etapa – Construir um plano de ações em conjunto com a comunidade
Indicadores: Número e diversidade de participantes (discentes, docentes,
egressos, profissionais, instituições e comunidade); envolvimento das várias áreas
de conhecimento; envolvimento dos discentes membros da organização da
atividade (proatividade, liderança, capacidade de analisar e resolver problemas e
imprevistos, cooperatividade); captação e gerenciamento de recursos
orçamentários e humanos, infraestrutura, logística; preparação, marketing e
divulgação; apresentação, avaliação e impacto dos resultados da atividade.
Instrumentos de avaliação e acompanhamento da ACE: Envolvimento do discente
com as atividades propostas e seus resultados. Os instrumentos serão:
formulários e relatórios.
Bibliografia Básica:
Plano de Desenvolvimento Institucional/UFAL– PDI (2013-2017).
Plano Nacional de Educação – PNEU (2014-2024), aprovado pela Lei Nº
13.005/2014, de 25 de junho de 2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação
- PNE e dá outras providências.
Resolução Nº 65/2014-CONSUNI/UFAL, de 03 de novembro de 2014. Estabelece
a atualização das diretrizes gerais das atividades de extensão no âmbito da UFAL.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como
componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação da UFAL.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão universitária: conceitos, métodos e
práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
ESTATUTO E REGIMENTO GERAL DA UFAL. Capítulo IV – Da Extensão.
Regulamentado pela Portaria Nº 4.067, de 29 de dezembro de 2003.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983,
93p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras e SESu/MEC. Política Nacional de Extensão
Universitária, Manaus, 2012.
REDE NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Documentos. Plano
Nacional de Extensão Universitária, 2001. Disponível em: http://www.renex.org.br
Acesso em: 17 jun. 2019.
REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE (REXD). Disponível em:
<https:// http://www.seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate Acesso em: 17 jun
2019.
Componente curricular: ACE3 – Execução
Período letivo de oferta: 5º período
Distribuição de carga horária: 39 h
Teórica: 9
Prática: 30
Ementa: Implantação das ações extensionistas definidas junto com a comunidade
das áreas do Programa de Extensão do ICBS.
Público-alvo: Comunidade diversas (ex.: tradicionais, escolares, entorno da UFAL,
quilombolas etc.) atendidas pelo projeto.
Objetivos: Implantar a execução das ações extensionistas definidas dentro do
projeto; acompanhar o desenvolvimento dessas ações, verificando se os objetivos
estão sendo alcançados; reunir os resultados obtidos; propor melhorias às ações
extensionistas.
90
Metodologia:
• 1ª etapa – Implantação das ações extensionistas definidas no
planejamento;
• 2ª etapa – Desenvolvimento das ações implantadas com a participação
direta da comunidade;
• 3ª etapa – Coleta resultados das ações implantadas.
Indicadores: Número e diversidade de participantes (discentes, docentes,
egressos, profissionais, instituições e comunidade); envolvimento das várias áreas
de conhecimento; envolvimento dos discentes membros da organização da
atividade (proatividade, liderança, capacidade de analisar e resolver problemas e
imprevistos, cooperatividade); captação e gerenciamento de recursos
orçamentários e humanos, infraestrutura, logística; preparação, marketing e
divulgação; apresentação, avaliação e impacto dos resultados da atividade.
Instrumentos de avaliação e acompanhamento da ACE: Envolvimento do discente
com as atividades propostas e seus resultados. Os instrumentos serão:
formulários e relatórios.
Bibliografia Básica:
Plano de Desenvolvimento Institucional/UFAL– PDI (2013-2017).
Plano Nacional de Educação – PNEU (2014-2024), aprovado pela Lei Nº
13.005/2014, de 25 de junho de 2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação
- PNE e dá outras providências.
Resolução Nº 65/2014-CONSUNI/UFAL, de 03 de novembro de 2014. Estabelece
a atualização das diretrizes gerais das atividades de extensão no âmbito da UFAL.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como
componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação da UFAL.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão universitária: conceitos, métodos e
práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
ESTATUTO E REGIMENTO GERAL DA UFAL. Capítulo IV – Da Extensão.
Regulamentado pela Portaria Nº 4.067, de 29 de dezembro de 2003.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983,
93p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras e SESu/MEC. Política Nacional de Extensão
Universitária, Manaus, 2012.
REDE NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Documentos. Plano
Nacional de Extensão Universitária, 2001. Disponível em: http://www.renex.org.br
Acesso em: 17 jun. 2019.
REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE (REXD). Disponível em:
<https:// http://www.seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate Acesso em: 17 jun
2019.
Componente curricular: ACE4 – Projeto 2
Período letivo de oferta: 6º período
Distribuição de carga horária: 50 h
Teórica: 10
Prática: 40
Ementa: Projeto de extensão à escolha do discente, podendo ser do Programa de
Extensão do ICBS ou de outras unidades da UFAL, desde que possua duração
mínima de dois semestres e carga horária total mínima de 100h.
91
Público-alvo: Comunidade diversas (ex.: tradicionais, escolares, entorno da UFAL,
quilombolas etc.) atendidas pelo projeto.
Objetivos: Participar das ações extensionistas definidas dentro do projeto;
acompanhar o desenvolvimento dessas ações, reunir os resultados obtidos; propor
melhorias às ações extensionistas.
Metodologia:
Seguir a metodologia do projeto escolhido.
Os resultados deverão ser trazidos para o NEPEX para validação das atividades.
O acompanhamento dos discentes será realizado pelos docentes ligados aos
projetos por meio de relatórios.
Indicadores: Número e diversidade de participantes (discentes, docentes,
egressos, profissionais, instituições e comunidade); envolvimento das várias áreas
de conhecimento; envolvimento dos discentes membros da organização da
atividade (proatividade, liderança, capacidade de analisar e resolver problemas e
imprevistos, cooperatividade); captação e gerenciamento de recursos
orçamentários e humanos, infraestrutura, logística; preparação, marketing e
divulgação; apresentação, avaliação e impacto dos resultados da atividade.
Instrumentos de avaliação e acompanhamento da ACE: Envolvimento do discente
com as atividades propostas e seus resultados. Os instrumentos serão:
formulários e relatórios.
Bibliografia Básica:
Plano de Desenvolvimento Institucional/UFAL– PDI (2013-2017).
Plano Nacional de Educação – PNEU (2014-2024), aprovado pela Lei Nº
13.005/2014, de 25 de junho de 2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação
- PNE e dá outras providências.
Resolução Nº 65/2014-CONSUNI/UFAL, de 03 de novembro de 2014. Estabelece
a atualização das diretrizes gerais das atividades de extensão no âmbito da UFAL.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como
componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação da UFAL.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão universitária: conceitos, métodos e
práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
ESTATUTO E REGIMENTO GERAL DA UFAL. Capítulo IV – Da Extensão.
Regulamentado pela Portaria Nº 4.067, de 29 de dezembro de 2003.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983,
93p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras e SESu/MEC. Política Nacional de Extensão
Universitária, Manaus, 2012.
REDE NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Documentos. Plano
Nacional de Extensão Universitária, 2001. Disponível em: http://www.renex.org.br
Acesso em: 17 jun. 2019.
REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE (REXD). Disponível em:
<https:// http://www.seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate Acesso em: 17 jun
2019.
Componente curricular: ACE5 – Continuação
92
Período letivo de oferta: 7º período
Distribuição de carga horária: 50 h
Teórica: 10
Prática: 40
Ementa: Continuação do projeto de extensão escolhido pelo discente na ACE4.
Público-alvo: Comunidade diversas (ex.: tradicionais, escolares, entorno da UFAL,
quilombolas etc.) atendidas pelo projeto.
Objetivos: Participar das ações extensionistas definidas dentro do projeto;
acompanhar o desenvolvimento dessas ações, reunir os resultados obtidos; propor
melhorias às ações extensionistas.
Metodologia:
Seguir a metodologia do projeto escolhido.
Os resultados deverão ser trazidos para o NEPEX para validação das atividades.
O acompanhamento dos discentes será realizado pelos docentes ligados aos
projetos por meio de relatórios.
Indicadores: Número e diversidade de participantes (discentes, docentes,
egressos, profissionais, instituições e comunidade); envolvimento das várias áreas
de conhecimento; envolvimento dos discentes membros da organização da
atividade (proatividade, liderança, capacidade de analisar e resolver problemas e
imprevistos, cooperatividade); captação e gerenciamento de recursos
orçamentários e humanos, infraestrutura, logística; preparação, marketing e
divulgação; apresentação, avaliação e impacto dos resultados da atividade.
Instrumentos de avaliação e acompanhamento da ACE: Envolvimento do discente
com as atividades propostas e seus resultados. Os instrumentos serão:
formulários e relatórios.
Bibliografia Básica:
Plano de Desenvolvimento Institucional/UFAL– PDI (2013-2017).
Plano Nacional de Educação – PNEU (2014-2024), aprovado pela Lei Nº
13.005/2014, de 25 de junho de 2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação
- PNE e dá outras providências.
Resolução Nº 65/2014-CONSUNI/UFAL, de 03 de novembro de 2014. Estabelece
a atualização das diretrizes gerais das atividades de extensão no âmbito da UFAL.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como
componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação da UFAL.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão universitária: conceitos, métodos e
práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
ESTATUTO E REGIMENTO GERAL DA UFAL. Capítulo IV – Da Extensão.
Regulamentado pela Portaria Nº 4.067, de 29 de dezembro de 2003.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983,
93p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras e SESu/MEC. Política Nacional de Extensão
Universitária, Manaus, 2012.
REDE NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Documentos. Plano
Nacional de Extensão Universitária, 2001. Disponível em: http://www.renex.org.br
Acesso em: 17 jun. 2019.
REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE (REXD). Disponível em:
<https:// http://www.seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate Acesso em: 17 jun
2019.
93
Componente curricular: ACE6 – Produto
Período letivo de oferta: 8º período
Distribuição de carga horária: 60 h
Teórica: - 10
Prática: - 50
Ementa: Organização, execução e participação de eventos e/ou outras atividades
produto de extensão pelos discentes.
Público-alvo: Participantes da ação extensionista e sociedade.
Objetivos: Compreender a importância de um evento e/ou outras atividades
produto de extensão (cursos, minicursos, oficinas, exposição de material etc);
planejar e executar essas atividades; realizar o feedback da atividade.
Metodologia:
• 1ª etapa – Reuniões para compreensão do que é e qual a importância das
atividades escolhidas, elaboração das atividades e definição das equipes de
trabalho e suas atribuições;
• 2ª etapa – Desenvolvimento das atividades;
• 3ª etapa – Apresentação do relatório final sobre a atividade e sugestões sobre
melhorias.
Indicadores: Número e diversidade de participantes (discentes, docentes,
egressos, profissionais, instituições e comunidade); envolvimento das várias áreas
de conhecimento; envolvimento dos discentes membros da organização da
atividade (proatividade, liderança, capacidade de analisar e resolver problemas e
imprevistos, cooperatividade); captação e gerenciamento de recursos
orçamentários e humanos, infraestrutura, logística; preparação, marketing e
divulgação; apresentação, avaliação e impacto dos resultados da atividade.
Instrumentos de avaliação e acompanhamento da ACE: Envolvimento do discente
com as atividades propostas e seus resultados. Os instrumentos serão:
formulários e relatórios.
Bibliografia Básica:
Plano de Desenvolvimento Institucional/UFAL– PDI (2013-2017).
Plano Nacional de Educação – PNEU (2014-2024), aprovado pela Lei Nº
13.005/2014, de 25 de junho de 2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação
- PNE e dá outras providências.
Resolução Nº 65/2014-CONSUNI/UFAL, de 03 de novembro de 2014. Estabelece
a atualização das diretrizes gerais das atividades de extensão no âmbito da UFAL.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como
componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação da UFAL.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão universitária: conceitos, métodos e
práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
ESTATUTO E REGIMENTO GERAL DA UFAL. Capítulo IV – Da Extensão.
Regulamentado pela Portaria Nº 4.067, de 29 de dezembro de 2003.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983,
93p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras e SESu/MEC. Política Nacional de Extensão
Universitária, Manaus, 2012.
REDE NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Documentos. Plano
Nacional de Extensão Universitária, 2001. Disponível em: http://www.renex.org.br
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Acesso em: 17 jun. 2019.
REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE (REXD). Disponível em:
<https:// http://www.seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate Acesso em: 17 jun
2019.
Componente curricular: ACE7 – Evento
Período letivo de oferta: 9º período
Distribuição de carga horária: 60 h
Teórica: - 10
Prática: - 50
Ementa: Organização, execução e participação de evento na área do Programa de
Extensão do ICBS.
Público-alvo: Participantes da ação extensionista e sociedade.
Objetivos: Compreender a importância de um evento de extensão; planejar e
executar eventos; realizar o feefback do evento.
Metodologia:
• 1ª etapa – Reuniões para compreensão do que é e qual a importância do
evento de extensão, elaboração do evento e definição das equipes de trabalho
e suas atribuições;
• 2ª etapa – Desenvolvimento das atividades;
• 3ª etapa – Organização da exposição de painéis e/ou exposição oral, palestras,
oficinas, minicursos.
• 4ª etapa – Apresentação do relatório final sobre o evento e sugestões sobre
melhorias para o desenvolvimento do evento.
Indicadores: Número e diversidade de participantes (discentes, docentes,
egressos, profissionais, instituições e comunidade); envolvimento das várias áreas
de conhecimento; envolvimento dos discentes membros da organização do evento
(proatividade, liderança, capacidade de analisar e resolver problemas e
imprevistos, cooperatividade); captação e gerenciamento de recursos
orçamentários e humanos, infraestrutura, logística; preparação, marketing e
divulgação do evento; apresentação, avaliação e impacto dos resultados do
evento.
Instrumentos de avaliação e acompanhamento da ACE: Envolvimento do discente
com as atividades propostas e seus resultados. Os instrumentos serão: formulários
e relatórios.
Bibliografia Básica:
Plano de Desenvolvimento Institucional/UFAL– PDI (2013-2017).
Plano Nacional de Educação – PNEU (2014-2024), aprovado pela Lei Nº
13.005/2014, de 25 de junho de 2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação
- PNE e dá outras providências.
Resolução Nº 65/2014-CONSUNI/UFAL, de 03 de novembro de 2014. Estabelece
a atualização das diretrizes gerais das atividades de extensão no âmbito da UFAL.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como
componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação da UFAL.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão universitária: conceitos, métodos e
práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
ESTATUTO E REGIMENTO GERAL DA UFAL. Capítulo IV – Da Extensão.
Regulamentado pela Portaria Nº 4.067, de 29 de dezembro de 2003.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983,
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93p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras e SESu/MEC. Política Nacional de Extensão
Universitária, Manaus, 2012.
REDE NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Documentos. Plano
Nacional de Extensão Universitária, 2001. Disponível em: http://www.renex.org.br
Acesso em: 17 jun. 2019.
REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE (REXD). Disponível em:
<https:// http://www.seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate Acesso em: 17 jun
2019.
Para enriquecimento da graduação, os discentes poderão participar de vários
outros projetos ligados aos docentes do ICBS, que serão oferecidos ao longo do ano
e cadastrados no sistema SIGAA. Além disso, eles poderão participar de projetos
extensionistas realizadas em outras unidades da UFAL e os resultados deverão ser
trazidos para o NEPEX para discussão e validação das atividades.
O acompanhamento dos discentes será realizado pelos docentes ligados aos
projetos por meio de relatórios parciais, relatórios finais, fotos e relatos. Os docentes
deverão avaliar o envolvimento dos estudantes a partir da vivência de cada um, evi denciando, sempre que possível, a iniciativa, a proatividade, o trabalho em equipe, o
cuidado com as atividades ligadas à extensão e o cuidado com as atividades relacio nadas às comunidades, além da observação do trabalho da equipe para resolução
de problemas e superação de imprevistos.
Os indicadores da extensão serão o número de discentes e de professores
envolvidos nos projetos e eventos, número de comunidades, bairros e municípios
atendidos e número de escolas envolvidas em todos os projetos e diversidade de
profissionais envolvidos no processo.
5. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A integralização das disciplinas organiza-se em conformidade com as
orientações e reflexões, advindas das concepções elaboradas pelo corpo docente,
uma vez que se tornam imprescindíveis as percepções daqueles que estão
responsáveis pelo processo de aprendizagens no desenvolvimento da formação
docente.
96
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas tem seu referencial
metodológico orientado, principalmente, pela docência, que traz a singularidade de
pensar e organizar seu desenvolvimento, buscando vivenciar, organizar, analisar e
refletir criticamente sobre o contexto das ciências e Biologia e das inúmeras escolas
do estado de Alagoas, que se enumeram ao longo de tantos sociais, quase
indiscriminadamente.
Os princípios metodológicos, que orientam o ensino e a aprendizagem do
curso de Licencitura em Ciências Biológicas privilegiam a análise e a resolução de
situações-problema como estratégias didáticas.
A metodologia que permeia os planos de ensino do curso, é pautada na
premissa da interdisciplinaridade, o que fica evidenciado, especialmente nas
relações que são estabelecidas nos diversos eixos que compõem a matriz curricular.
Por meio das atividades desenvolvidas, os estudantes demonstram e aplicam
suas competências, ou seja, vivenciam situações do cotidiano, agregando o
conhecimento de diversas disciplinas desenvolvidas. Acrescenta-se a isso as
questões relativas à ética e à responsabilidade social que são relevantes no
processo de desenvolvimento de projetos da área.
O planejamento e a avaliação são componentes fundamentais para se
garantir um desenvolvimento curricular acompanhado por um desempenho de
excelência dos estudantes, mediado pelo caráter crítico. Assim, faz-se a avaliação
formativa como integrante básica de diagnóstico, regulação, finalização e integração
de saberes e competências da sua formação.
O delineamento metodológico é apresentado de forma mais específica e
detalhada nos planos das disciplinas. De uma forma genérica, os/as professores se
utilizam de atividades como:
a)
Aulas teóricas: Aulas expositivas dialogadas, nas quais os conteúdos
programáticos podem ser abordados em nível básico, avançado ou aprofundado,
consoante a natureza da matéria ou localização curricular, quer do ponto de vista
conceitual ou experimental. Elas ocorrem a partir da necessidade dos acadêmicos,
geralmente a partir de discussão de conteúdo por meio de técnicas de discussão em
97
grupo.
b)
Atividades práticas: Observar e sistematizar práticas cotidianas, como
também, desenvolver atividades que aproximem o/a estudante da realidade
educacional, dos espaços escolares e não escolares, propiciando, a capacidade de
reflexão-crítica sobre os fatos e acontecimentos da realidade em que está inserido,
podendo intervir com ações que minimizem os problemas detectados.
c)
Atividades semipresenciais: O currículo desenvolvido será complementado
com a realização dessas atividades em algumas disciplinas. Tais atividades podem
ser elaboradas pelos/as professores/as com o objetivo de proporcionar momentos
de aprendizagem dos conteúdos e de desenvolvimento das habilidades propostas
nos Planos de Curso. Seu planejamento consiste na sistematização de momentos
de autoaprendizagem, com a utilização de recursos das tecnologias da informação e
comunicação (TICs), organizadas com estratégias didáticas como, por exemplo,
estudos dirigidos, estudos de caso, pesquisas bibliográficas, resolução de
exercícios, dentre outras, conforme a proposta de cada disciplina. A realização
dessas atividades pelos/as discentes deve seguir um cronograma organizado e
publicado no Calendário da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Deste modo, a formação do egresso Biológicas está diante de parâmetros
que desenvolvam sua consciência crítica e autorreguladora, seu posicionamento
diante das necessidades e possibilidades da comunidade.
6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação é uma das etapas do processo ensino e aprendizagem que deve
estar em sintonia com as metodologias didático-pedagógicas adotadas pelos
professores atendendo às normas definidas pela Universidade. A seguir são
descritas as observações quanto ao que se pressupõe obter ao se avaliar:
“Avaliar pressupõe um projeto norteador de professores e alunos na direção
da consecução de objetivos claramente explicitados, dentro de uma determinada
matriz epistemológica”.
“A avaliação é, indubitavelmente, a maior evidenciadora do plano pedagógico
que está em curso. A forma como ela é praticada pode revelar os vínculos
98
remanescentes como um modelo de ensino que teoricamente é negado. Se tais
vínculos persistirem, notadamente nessa prática permeada de relações de poder,
poderão comprometer a vitalidade do projeto”.
A avaliação da aprendizagem ou do desempenho do aluno será orientada
pelo Projeto Pedagógico do Curso, estando, portanto, articulada aos objetivos
propostos e à forma como serão desenvolvidas as atividades. Deverá verificar a
capacidade do licenciando de enfrentamento de situações concretas, mobilizar e
articular, com autonomia, postura crítica e ética, seus recursos subjetivos, bem
como os atributos constituídos ao longo do processo ensino-aprendizagem:
conhecimentos, habilidades, qualidades pessoais e valores.
A avaliação da aprendizagem consiste de um processo sistemático,
continuado e cumulativo que contempla:
▪
o diagnóstico, o acompanhamento, a reorientação e o reconhecimento de
saberes, competências, habilidades e atitudes;
▪
as
diferentes
atividades,
ações
e
iniciativas
didático-pedagógicas
compreendidas em cada componente curricular;
▪
a análise, a comunicação e orientação periódica do desempenho do aluno
em cada atividade, fase ou conjunto de ações e iniciativas didáticopedagógicas;
• a prescrição e/ou proposição de oportunidades suplementares de
aprendizagem nas situações de desempenho considerado insuficiente em
uma atividade, fase ou conjunto de ações e iniciativas didáticopedagógicas.
Nesse sentido, a avaliação possibilitará ao estudante verificar os
resultados que vai alcançando no processo de aprendizagem e, se necessário,
mudar sua forma de participação no Curso: empenhando-se mais, dando maior
atenção às atividades e disciplinas em que encontra maior dificuldade, revendo
seu método de estudo, planejando melhor seu tempo, etc. As atividades
integradas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, possibilitará o
acompanhamento do desempenho escolar de cada licenciado, de modo a
identificar aspectos que demandem atenção especial, visando buscar meios de
ajudá-lo a superar suas dificuldades. Aos responsáveis pela gestão do Curso, a
99
avaliação de desempenho do aluno servirá como fornecedor de “pistas”,
apontando para a necessidade de mudança da prática pedagógica, de revisão
dos materiais didáticos, do desenvolvimento do Curso e do próprio processo
avaliativo.
A avaliação da aprendizagem será conduzida visando:
•
acompanhar o desempenho escolar de cada licenciado, de modo a
identificar aspectos que demandem maior atenção;
•
identificar formas de apoiar os alunos;
•
verificar se os objetivos e metas do Curso e das disciplinas estão sendo
alcançados;
•
obter subsídios para aperfeiçoamento do Curso.
Para cada disciplina ou atividade do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas, resguardando as especificidades, a avaliação consistirá num
processo contínuo onde se prevê em procedimentos principais:
▪
O aluno realiza atividades avaliativas através das quais procurar-se-á verificar
seu processo de construção de conhecimentos propostos pela disciplina ou
atividade de curso, bem como seu progresso na aquisição de habilidades e
competências previstas;
▪
A escolha dos instrumentos para obtenção de dados e informações deverá ser
bastante criteriosa e ter em vista as características e objetivos da disciplina;
dentre eles, salientamos: trabalhos escritos individuais ou em grupo; relatórios
de projetos ou de pesquisas; realização de experimentos, participação em
trabalho de campo, seminários; provas; estudos de caso, preparação e análise
de planos; observação de aulas; entrevistas; memorial; monografias; exercícios;
redação de textos; elaboração de material didático, comentários e resenhas
sobre textos, vídeos e áudios; resolução de problema, solução de casos
práticos.
Para o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas a avaliação será
considerada um processo e será percebida como uma condição que torna mais
dinâmica a ação do curso pela qual se procura identificar, aferir, investigar e
100
analisar o desenvolvimento do aluno, do professor e do curso, confirmando se a
construção do conhecimento ocorreu de forma teórica e prática. Será uma das
formas como o curso pode verificar o alcance dos seus objetivos na medida em
que tem fundamentos filosóficos, psicológicos e pedagógicos apoiados no
dinamismo, continuidade, integração, abrangência, cooperação e versatilidade,
procurando desenvolver as duas funções atribuídas para a avaliação:
Função diagnóstica – visa determinar a presença ou ausência de
conhecimentos e habilidades, providências para estabelecimentos de novos
objetivos, retomada de objetivos não atingidos, elaboração de diferentes estratégias
de reforço, sondagem, projeção e retrospecção de situação de desenvolvimento do
aluno, dando-lhe elementos para verificar o que aprendeu e como aprendeu.
Função formativa – localiza deficiências na organização do ensinoaprendizagem, de modo a possibilitar reformulações no mesmo e assegurar o
alcance dos objetivos. Para que a avaliação tenha o caráter formativo, trabalhar-se-á
seleção dos objetivos e conteúdos das disciplinas, desenvolvendo o caráter
multidsciplinar e interdisciplinar sempre buscando a participação dos alunos. O
curso preocupar-se-á em saber o que avaliar e como usar os resultados e para tanto
estabelecerá critérios e objetivos dessa avaliação e os instrumentos que servirão
como meio para esse fim.
Nessa perspectiva, a avaliação alicerça sempre o seu alvo na formação de
um profissional eficiente, consciente e responsável. A operacionalização da
avaliação ocorrerá da seguinte forma:
1. A avaliação do rendimento escolar será feita por disciplina e na perspectiva
de todo o Curso, abrangendo frequências e aproveitamento sendo vedado o
abono de faltas, salvo nos casos previstos em legislação específica
(gestantes, acidentados e doenças infectocontagiosas).
2. Em cada disciplina, o aluno que alcançar nota inferior a 7,0 (sete) em uma
das 02 (duas) Avaliações Bimestrais, terá direito, no final do semestre letivo,
a ser reavaliado naquela em que obteve menor pontuação, prevalecendo,
neste caso, a maior nota.
101
3. A Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais será a média aritmética,
apurada até centésimos, das notas das 02 (duas) Avaliações Bimestrais.
4.
Será aprovado, livre de prova final, o aluno que alcançar Nota Final (NF)
das
Avaliações
Bimestrais,
igual
ou
superior
a
7,00
(sete).
Estará
automaticamente reprovado o aluno cuja Nota Final (NF) das Avaliações
Bimestrais for inferior a 5,00 (cinco).
5.
O aluno que obtiver Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais igual ou
superior a 5,00 (cinco) e inferior a 7,00 (sete), terá direito a prestar a Prova
Final (PF).
7. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E
EXTERNA
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) instituiu a
criação de comissões internas de autoavaliação. Respeitando essas orientações o
CONSUNI – UFAL afere através da RESOLUÇÃO Nº 52/2013, a criação das CAA’s.
O formulário para docentes será construído pelo Colegiado e NDE para a
avaliação e autoavaliação das atividades exercidas e infraestrutura do ICBS. Os/As
docentes avaliarão as atividades, estímulos e promoção de atividades de cunho
didático pedagógico realizadas pelo Instituto. Além disso, avaliarão o atendimento
na secretaria, coordenação de curso e disponibilidade dos colegiados. O/A docente
também auto avalia sua dedicação às atividades administrativas, de ensino,
pesquisa e extensão, o cumprimento de prazos, sua pontualidade e assiduidade,
bem como satisfação em fazer parte o ICBS.
No formulário específico para técnicos há perguntas que pautam se há
orientações por parte da chefia e se as atividades desenvolvidas são de
competência de seu cargo. Esses servidores avaliam se há estrutura e
equipamentos para o desenvolvimento de suas atividades e se os canais de
comunicação são eficientes. Os técnicos também auto avaliam seu atendimento,
dedicação e iniciativa para realização de suas atividades, bem como o cumprimento
102
de prazos e satisfação em relação as funções que vem desempenhando.
O formulário para discentes é composto da seleção de disciplinas cursadas. A
partir dessa seleção o/a estudante responde a um formulário específico para cada
disciplina. Esse formulário consiste em apontar a disponibilização da ementa da
disciplina e a coerência do plano de curso. Em seguida os/as estudantes avaliam o
curso em relação ao cumprimento das atividades propostas, didática empregada,
utilização e disponibilização de recursos, assiduidade e pontualidade do docente. O/
A discente também realiza a autoavaliação de seu desempenho em cada disciplina
cursada, pontuando seu empenho e dedicação as atividades propostas. Após a
avaliação de cada disciplina cursada no semestre o discente avalia o Instituto, sua
infraestrutura, canais de comunicação e atendimento nas coordenações de curso e
secretarias. O discente também auto avalia sua utilização da infraestrutura
disponível e engajamento em atividades extracurriculares de pesquisa e extensão,
por exemplo.
Os formulários serão disponibilizados ao final de cada semestre na página
institucional do sistema acadêmico de discentes e docentes.
É objetivo, também do Colegiado e NDE, publicar os resultados das
avaliações entre docentes, técnicos e discentes, o que respalda o compromisso do
curso com a transparência e aprimoramento pedagógico.
O Curso será avaliado, também e fundamentalmente, pela sociedade através
da ação-intervenção docente/discente expressa na produção científica e nas
atividades concretizadas no âmbito da extensão universitária em parceria com as
Escolas e estágios curriculares.
O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições do ensino
integra procedimentos de avaliação e supervisão que serão implementados pela
UFAL em atendimento ao artigo 9º, inciso IX, da Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. A avaliação em questão contemplará os seguintes
tópicos:
▪
organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso,
atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
▪
corpo docente: formação acadêmica e profissional, condições de trabalho;
atuação e desempenho acadêmico e profissional;
103
▪
infraestrutura:
instalações
gerais,
biblioteca,
instalações
e laboratórios
específicos.
A
avaliação
do
desempenho
docente
será
efetivada
pelos
alunos/disciplinas fazendo uso de formulário próprio e de acordo com o processo de
avaliação institucional.
Assim, analisando, dinamizando e aperfeiçoando todo esse conjunto de
elementos didáticos, humanos e de recursos materiais, o Curso poderá ser
aperfeiçoado visando alcançar os mais elevados padrões de excelência educacional
e, consequentemente, da formação inicial dos futuros profissionais.
8. OUTRAS AVALIAÇÕES
Após a aprovação do Projeto Pedagógico nas instâncias da UFAL, deverá ser
realizado um seminário para esclarecer toda a comunidade do Curso sobre as
mudanças ocorridas. O Projeto Político Pedagógico será implantado em 2019.1 com
a primeira turma do ENEM já ingressando com a nova integralização curricular. No
início e ao longo do semestre 2019.1 estão previstas várias reuniões de avaliação
do andamento do Projeto onde serão observadas as adequações das disciplinas à
filosofia do Curso, horário de funcionamento, necessidades de alteração de
sequência, inclusão de disciplinas eletivas, etc. A partir destas reuniões e ouvindo a
opinião de professores e estudantes deverá ser feito um diagnóstico para o melhor
planejamento do semestre 2019.2. À medida que a integralização curricular for
sendo implantada, serão realizadas estas reuniões e diagnósticos semestrais. A
avaliação das condições do ensino será orientada pelos princípios de avaliação do
MEC e integra procedimentos de avaliação e supervisão a serem implementados
pela UFAL.
104
9.
APOIO AOS DISCENTES
Conta com intervenções diferenciadas para atender às demandas dos
estudantes e tem por objetivos:
• - Auxiliar o discente no desenvolvimento de suas habilidades e competências
em tarefas da vida acadêmica;
• - Desenvolver a promoção da estima adequada para resolução de problemas,
na aquisição de conhecimentos e no desenvolvimento de habilidades e
competências;
• - Auxiliar na resolução de conflitos de ordem emocional que prejudicam ou
influenciam o aprender.
• - Apoio à participação em eventos - consiste no incentivo à participação em
eventos e tem por objetivo contribuir com a socialização de informações e
produção de novos conhecimentos, que venham enriquecer a formação
acadêmica e propiciar maior integração entre os estudantes, mediante a
concessão de passagens, visando à apresentação de trabalhos em eventos
de cunho científico, técnico, artístico, cultural ou equivalente, que se realizem
no País, a depender das disponibilidades orçamentárias.
O curso e a universidade oferecem aos alunos: monitoria (com e sem
bolsa), acompanhamento de estágios não obrigatórios remunerados, participação
em centros acadêmicos, intercâmbios nacionais e internacionais, restaurante
universitário, residência universitária, bolsas assistenciais e de diversos programas
acadêmicos (Pibic, Pibid, etc.), entre outros.
Acolhimento aos calouros
O acolhimento aos calouros acontecerá na primeira semana de início das
aulas, com informes e atividades organizadas pelo Centro Acadêmico de Ciências
Biológicas.
105
Laboratórios de Práticas do Ensino de Biologia
A reflexão sobre o ensino de Ciências e Biologia, tem procurado minimizar a
dicotomia entre a teoria e a prática, entre a forma e o conteúdo, entre o
conhecimento cientifico e as outras formas de conhecimento, entre a escola e a
vida, entre o homem e o mundo, buscando um ensino que rompa com a ideia de
repetição, fixação e memorização, valorizando o cotidiano do estudante, priorizando
a criação, a problematização e a transformação.
Para enfrentar esse desafio do fazer escolar, o curso de Ciência BiológicasLicenciatura do Campus A.C. Simões possui o LAPEBIO. Nesse laboratório são
elaboradas propostas que visem conceder e preparar material didático (coleções,
kits, etc.), implementar inovações pedagógicas, assim como, desenvolvimento de
novas metodologias, as quais deverão ser aplicadas em escolas públicas ou em
espaços não-formais.
106
10. INFRAESTRUTURA
Quadro 11 – Infraestrutura do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde e Anexos
ICBS Campus A. C. Simões & anexos (LabMar; DNA Forense; Arboretum e LBC)
Unidade
Capacid.
Alunos
Tipo de Instalação
Identificação
Quant.
Área de Lazer/
Espaço Livre
Espaço de Circulação e Jardins
1
Auditório/Centro de
Convenções e Anfiteatro
Auditório;
Mini-auditório
2
210
Cantina/Cozinha/
Lanchonete
Cantina
1
50
Espaço do Docente e
Tutor
Sala dos Professores
1
Espaço para atividades administrativas
Diretoria; Secretaria de Graduação; Secretaria de Pós-Graduação;
Núcleo de Apoio Acadêmico; Núcleo de Infraestrutura e Patrimônio
7
Laboratórios Didáticos (de Botânica, de Patologia e Parasitologia, de
Histologia e Embriologia, de GeEspaço para aula
nética e Biologia Celular e Molecuprática (Laboratórios,
lar, de Imunologia e Virologia, de
consultório, oficina,
Microbiologia, de Fisiologia, de
núcleo de prática,
Farmacologia, de Zoologia dos Inhospital)
vertebrados, de Zoologia dos Vertebrados, de Ensino de Ciências e
Biologia)
13
Espaço para Coordenação
Coordenadoria de Graduação de
Ciências Biológicas; Coordenadoria de Pós-Graduação; Coordenação do Núcleo de Extenção
6
Laboratório de Informática
Laboratório de Informática
1
Outras Instalações
Sala de Atendimento Clínico; Laboratórios* (Pesquisa, Extenção e/ou
Serviços); Banheiros; Sala de Lavagem e Esterilização; Sala Fria;
Almoxarifado; Sala de Resíduos
Sólidos
39
Sala de aula
Salas de Aula
18
750
Sala de estudos (individual/grupo)
Sala de Estudo de Pós-Graduação
1
10
Utilização da Instalação
Compartilhamento exclusivamente para curso presencial
Compartilhada para cursos presenciais e à distância
Compartilhamento exclusivamente para curso presencial
Compartilhamento exclusivamente para curso presencial
Compartilhamento exclusivamente para curso presencial
310
Compartilhamento exclusivamente para curso presencial
Compartilhamento exclusivamente para curso presencial
30
Compartilhada para cursos presenciais e à distância
Compartilhamento exclusivamente para curso presencial
Compartilhamento exclusivamente para curso presencial
Compartilhada para cursos presenciais e à distância
107
11. REFERÊNCIAS
Decreto 3276, de 06/12/1999 (que dispõe sobre a formação em nível superior
de professores para atuar na Educação Básica, e dá outras providências).
Decreto 3.554, de 07/08/2000 (que dá nova redação ao § 2º do art. 3º do
Decreto 3.276, de 06 de dezembro de 1999, que dispõe sobre a formação em nível
superior de professores para atuar na Educação Básica).
Parecer CNE/CP 09, de 08/05/2001 (que estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena).
Parecer CNE/CP 21, de 06/08/2001 (que dispõe sobre a duração e carga
horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena).
Parecer CNE/CP 27, 02/10/2001 (que dá nova redação a o item 3.6, alínea c,
do Parecer CNE/CP 09/2001 que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena).
Parecer CNE/CP 28, de 02/10/2001 (que dá nova redação ao Parecer
CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena).
Parecer CNE/CES 261, de 09/11/2006 (relativa a esclarecimentos sobre o
conceito de hora e hora-aula tendo em vista questionamentos sobre aplicabilidade
do Parecer CNE/CES N° 575/2001).
Parecer CNE/CES 2, de 25/06/2015 (Relativo as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da
Educação Básica).
Resolução CNE/CP 02, de 26/6/97 (que dispõe sobre o s programas
especiais de formação pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do
Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Educação Profissional em nível Médio).
Resolução CNE/CP 01, de 30/09/99 (que dispõe sobre os Institutos
Superiores de Educação, considerados os artigos 62 e 63 da Lei 9.394/96 e o artigo
9º, § 2º, alíneas “C” e “H”, da Lei 4.024/61, com a redação dada pela Lei 9.131/95).
108
Resolução 01, de 17 de junho de 2010 CONAES (que normatiza o núcleo
docente estruturante e dá outras providências).
Resolução CNE/CP 01, de 18/02/2002 (que institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena).
Resolução CNE/CP 02, de 19/02/2002 (que institui a duração e a carga
horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores
da Educação Básica em nível superior).
Resolução CNE/CP 02, de 03/07/2015 (que institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena e para formação continuada).
Resolução N° 4/2018 CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018 (Define os
Componentes Curriculares Comuns aos Cursos de Graduação de Formação de
Professores para a Educação Básica, no Âmbito da UFAL).
Resolução N° 6/2018 CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018
(Regulamenta as Ações de Extensão como Componente Curricular Obrigatório nos
Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da UFAL).